2014 | Blog do Joanir -->

Uma volta na Cidade dos Anjos

domingo, 28 de dezembro de 2014
Já avisando que ainda estamos de férias, mas como disse antes, algumas postagens poderiam surgir neste período, e essa é uma delas. Hoje (na verdade, ontem) assisti, finalmente, ao filme Cidade dos Anjos. Acho que todo mundo já tinha visto, mas como dizem algumas mães, eu não sou "todo mundo". Falando em mundo, o mundo deu 16 voltas no Sol desde a estreia desse filme, em 1998. Mas por que eu assisti só agora??? Vou eu saber...

Imagem: http://muitoalem2013.blogspot.com.br

O que sei, por agora, é que gostei do filme de modo geral. De modo não-geral, tenho uma crítica a fazer, e talvez ela nem seja construtiva, mas me sinto no direito de fazê-la. Lá vai. Que mulher má essa Meg, hein. Ela partiu o coração do anjo. Poxa vida, coitado dele. E pior ainda, fez o cara abrir mão da eternidade pra ela morrer no segundo dia de vida dele. Sei que o maior culpado disso tudo são os escritores. Até copiei o nome deles pra saber quem eu devo processar por "final triste de trama". São eles: Wim Wenders, Richard Reitinger e Peter Handke.

Talvez seja tarde pra um processo. Além do mais, eu já sabia que a Meg morreria. Todo mundo sabia. Mas, mesmo assim, eu esperava um final feliz. A gente sempre espera um final feliz. Pra tudo. Porém, gosto de filmes com finais que me fazem pensar. Neste caso, ficou aquele sentimento de perda. Fico pensando no depois do filme. O que aconteceu com o anjo?? (Desculpem-me, mas não sei o nome do personagem, nem sequer da Meg (esse é o nome da atriz, mas eu estava achando que era da personagem (na verdade, é parecido, mas não sei como se escreve e estou com tantas abas abertas no navegador que, se eu abrir mais uma pra pesquisar, trava tudo))).

Outra reflexão que esse filme me trouxe foi sobre a existência de anjos e o seu papel. Bom, sou cristão. Logo, acredito em Deus e na existência dos anjos. Sei de várias passagens da Bíblia que falam sobre os anjos. Que Deus os põem ao nosso redor para nos proteger. Mas, às vezes, esse mundo espiritual parece ficar tão distante de nós. É como dizem: ter fé naquilo que não podemos ver é difícil. Estou imaginando se tem anjos aqui agora comigo, vendo o que estou escrevendo deles. Será que eles conversam entre eles? Será que algum deles nos acompanham por toda a vida? Especificando mais ainda: sou da Igreja Batista. Logo, não fazemos orações aos anjos nem nada disso. Cremos apenas em Jesus como mediador entre nós e Deus. Estes meus questionamentos são apenas por pura curiosidade.

Quem não é curioso, não é verdade?! Temos um universo tão grande, tanto quanto nossas perguntas. No filme, podemos perceber que a curiosidade do anjo pelos sentimentos humanos (e o amor, é claro) o faz se tornar um humano. E a curiosidade de Meg também ao se questionar sobre o depois da morte também leva ao desfecho da obra. Na últimas cenas dela, quando está andando de bicicleta, com os braços abertos e os olhos fechados (algo que eu não recomendo) demonstra que finalmente ela estava livre das perguntas. Talvez não de todas, mas das quais a atormentava de alguma forma.

Bom, vou parar por aqui, pois já é "tarde da noite" (nossa, acho que agora consegui entender mais precisamente essa expressão). Além disso, a conta de luz tá e vai ficar mais cara, temos que economizar. O que você achou deste filme? Ficou procurando algum anjo depois de assisti-lo?

Férias de fim de ano

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Hoje, oficialmente o blog Mas qué sé yo entra em férias por período indeterminado. Falar a verdade, o ritmo dos posts já estavam desacelerados desde meados de novembro. Então, agora, pra ter uma desculpa viável pra isso, este espaço entrará num intervalo.
Férias. Boas festas! Ano que vem, estamos de volta!
Imagem: Edição nossa

Eu - o escritor e dono bonitão disso aqui - já estou de "férias" a praticamente um ano, mas 2015 volto a ativa. Não muito contente, confesso. As coisas serão diferentes, e no me gustán as mudanças. Queria de novo ter toda a minha turma, até mesmo aqueles que eu nem conversava, mas principalmente, os meus amigos e amigas todos juntos. Sinto saudades deles. Aquela rotina matutina me trás boas lembranças. Os últimos seis meses de aulas aos sábados foram interessantíssimos - e quem diria que se podia sentir falta de aulas ao sábado?! Não é bem das aulas que echo de menos, mas de alguém.

Bom, mas a vida segue. E que siga para o norte (região aleatória). E que o próximo ano me traga boas inspirações para que eu possa compartilhá-las aqui no blog. Antes, e no outro blog, o que me movia era... vocês sabem, aquele sentimento que começa com "a" e termina em "desilusão" (risos)(depois choros). Já neste blog, e especificamente esse ano, não tive muita coisa que eu possa dizer: "oh, nossa, isso moveu as coisas", ou "que montanha é aquela?" porque nem montanha teve, sabe. Talvez por isso que os textos tenha vindo (sim, os textos andam até aqui) em escassez.

Vou parar por aqui, pois já estou escrevendo coisas sem sentido. Boas férias!! Ah, entramos em férias, mas poderão ocorrer posts aleatórios por aqui. Fique ligado! 


Use as tags com moderação

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Todo tipo de moderação é bem-vindo. Isso inclui as tags, ou como são conhecidas aqui no blogger, os marcadores. Essa ferramenta serve para auxiliar o leitor, mas, se usada de forma errada, não terá nenhuma serventia.
Imagem: http://ideiasinteressantes.wordpress.com

Jeito errado

É comum você entrar em blogs por aí e ver um monte de marcadores em uma mesma postagem. Por exemplo, você navega num blog de moda (que existem aos montes na blogosfera) e numa mesma postagem, vê uns dez marcadores, dentre os quais: make, lábios, vermelhos, PT, Dilma, etc.

Parece que existe uma lenda que diz que quanto mais marcadores, quanto mais tags tiver um post, mas fácil o Google verá o texto e o exibirá no topo das buscas. Essa forma de pensar está errada. Existem vários fatores levados em conta pelo Google para rankear seu texto, como a boa escrita, conteúdo novo, número de participação dos leitores, e por aí vai. Taguear (existe esse verbo mesmo - ação de pôr tag em algo; marcar) o texto com vinte palavras só tornará essas marcações em algo inútil.

Jeito certo

Quando comecei a escrever um blog eu não usava tags. Eu achava muito difícil categorizar meus textos, já que não tinha um nicho específico. Vai que pra cada texto e tivesse que criar uma tag nova... Não teria sentido. Seguindo esse pensamento, as tags servem exatamente para isso: categorizar um texto. Como exemplo, usarei este próprio post. Esse texto que vos escrevo agora está tagueado como "Dicas" e só. Não preciso marcar mais com: tag, jeito certo, geito errado, etc.

Assim, o meu leitor sabe que está num texto de dicas e se ele clicar nesta tag, ele irá ver outros textos de dicas também. Dentre as outras tags, temos "Contos", "Eventos", etc.

Então quer dizer que devo usar apenas uma tag nos meus textos? Não, você pode usar quantas quiser. Mas, lembre-se: elas devem servir para orientar o leitor e não, confundi-lo.

À guisa de conclusão

Gostou desse subtítulo? À guisa de conclusão! Sei não o que significa "guisa", mas vi num artigo acadêmico de um doutor em Letras e quis abrilhantar nosso blog com refinada expressão. Brincadeiras à parte, use tags em seu blog, pois elas são importantes. Orientam o leitor e deixa seu blog mais organizado. Mas use-as com moderação. Se seu objetivo é ser mais visível no Google, digo que isso é uma tarefa difícil. Primeiramente, escreva o que gosta. Tome cuidado com a gramática, aquela danada. Depois, não desista nunca, seja brasileiro, siga o lema! Leitores virão, leitores irão, mantenha-se firme e escreva quando puder, e quando quiser, e como quiser, mas nunca esqueça da boa e velha organização: use tags e com moderação.

Lost

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Que seriado fantástico!!! Que obra prima!! Sei que ela foi exibida faz um tempão, mas só no último mês foi que eu assisti ao seriado e, simplesmente, gostei muito. Estou sem palavras para descrever essa série. Parece que qualquer coisa que eu diga não será suficiente para descrever essa obra. Esse texto não contém spoilers.

Banner de Lost
Imagem: ABC


Descobri agora a pouco que eu não gosto de assistir seriados. Já explico. É difícil eu ver seriado novo (ou velho, neste caso). Para alguém fazer eu ver um, a pessoa tem quase que implorar, ou até me pagar. Então, não sou o melhor crítico desta arte. Não tenho a menor vontade de ver The Walking Dead ou Game of Thrones, por exemplo. Não tenho mesmo. Era assim também com Lost. Via as propagandas na Globo e a ideia de alguns perdidos numa ilha não me agradava. Além disso, fiquei sabendo que alguns náufragos, quando conseguiram sair dela, queriam voltar. Cadê a lógica nisso?? Eu pensava.

Mas no início de novembro, as coisas estavam pra mudar. Mal sabia eu que naquele mês, o perdido seria eu. E digo mais: minha vontade de estar na ilha seria constante. Desde o primeiro episódio da primeira temporada até o último, da sexta, foi uma experiência incrível, onde nos sentíamos, de fato, perdidos.

Dentre os mistérios apresentados na obra, os problemas dos personagens, os flashback e flashforward que às vezes nos deixava mais perdidos ainda, o que me chamou a atenção foi a perfeição do enredo. Eu, que me achava escritor, e estava até pensando em me adjetivar com isso, desisti da ideia. Os roteiristas estão de parabéns, fizeram uma série onde praticamente tudo era retomado. Algo que acontecia no primeiro episódio e ficava sem resposta a série toda, lá nos minutos finais do último episódio, era solucionado.

E o final, que surpreendente e arrebatador. O fato é que os perdidos éramos nós. E esse final fez-no ver o que realmente estava acontecendo. Infelizmente, algumas pessoas não entenderam o final e continuaram náufragos. Pelo que pesquisei na internet, muita gente ficou boiando.

Alguns queriam respostas para perguntas que não tinham muita importância. Não é importante saber porque tinha um urso polar numa ilha tropical. Esse não era o foco da série. E qual era então? Talvez não tenha havido apenas um foco, ou, talvez, a questão de tudo era fazer o expectador refletir sobre tudo. Tudo mesmo. É uma obra audiovisual que extrapola a tela da TV e nos faz refletir sobre o mundo que vivemos e a vida que levamos.

Quem sabe, todos nós precisássemos cair numa ilha e ficar um tempo nela. Assim perceberíamos que estávamos perdidos a vida toda e apenas quando caímos nela, foi que nos encontramos. Acho que isso foi o que aconteceu com os personagens. Todos eles estavam perdidos antes de cair naquela ilha.

Ontem, vi o último episódio e estou agora sem saber o que fazer. É como se toda a aventura que vivi na ilha tivesse acabado, igual quando voltamos de uma viagem muito boa e nos sobra apenas a televisão de casa para ver o mundo de fora. Bom, mas como eu disse, e creio que muita gente já disse isso, a série extrapola o cênico, o ficcional e vem para o mundo real. Que eu possa trazer isso pra mim também. Que todos nós possamos fazer isso. Que a ilha seja as nossas relações com o próximo. Que em cada nova amizade, possamos nos encontrar de verdade com as pessoas. Que a cada contato, possamos ser sinceros, principalmente, com nós mesmos. Que as máscaras, algumas necessárias por algum tempo, saiam de nossas caras para que possamos nos reconhecer e conhecer as pessoas a nossa volta. Que no fim de nossa jornada, quando formos resgatados, não seja tarde demais para nos encontrarmos e deixarmos de estar... perdidos!!

Começo do final

domingo, 7 de dezembro de 2014

Levantou-se cedo, algo que não fazia costumeiramente. Foi para o observatório da cidade e sentou-se na grama. Observou o nascer do sol. Olhou tudo, sozinho, a cidade ainda dormia. Lugar pacato, a tecnologia era algo novo nela. Nada importava, nem a cidade, nem o nascer do sol. O que era importante neste novo dia era que ele seria o início do último.
Imagem: reprodução http://youtu.be/8iids6Mnm9A

Até o fim deve ter um começo, esta é a regra. Ele levantou-se cedo pois sabia que o dia não seria igual aos outros. Todas as suas ações resultariam no mesmo lugar, no fim de tudo. E neste fim, seu nome seria Jeremias.

Assim que o sol nasceu, ele pôde se sentir acompanhado. O sol seria seu espião. Ele estaria em qualquer lugar desta face da Terra. Estaria, não só com Jeremias, mas também com ela, aquela que estava destinada a se despedir do passado. Jeremias não falou muita coisa, mas isso já era costumeiro. Nunca foi de muitas palavras, até porque, para ele, elas faziam sentido apenas no texto certo. E neste final, não haveriam palavras para descrevê-lo.

Enfim, foi chegada a hora. Não aquela contada por um relógio. Nem mesmo aquela relativa hora de sempre. Jeremias se dirigiu para sua casa e dormiu. Não sonhou com nada, tudo fazia parte do plano. Foi a noite mais escura da sua vida.

Na manhã seguinte, despertou às nove horas, o sol refletia alguns raios em seu rosto. Levantou-se como se nada houvesse acontecido. E, de fato, nada aconteceu, não pra ele, não em suas memórias. No dia passado, findou-se tudo o que ele sentia por ela. Não compartilharia mais com o sol suas lembranças, pois elas já não faziam sentido.

Esse foi o início do final de um amor que nunca deu certo entre Jeremias e ela.

Mestrado custe o que custar

domingo, 30 de novembro de 2014
Pois é, passei na seleção de alunos para o mestrado na Unioeste. Viva!! O resultado saiu dia 28 e justamente neste dia, fiquei sem internet até às 4 horas da tarde. Não estava muito ansioso para ver o resultado, pois estava com medo de não ter passado, mas, deu tudo certo.
Imagem: http://www.muraki.org.br


Ano que vem, então, começo mais uma etapa da minha vida, com duração de 2 anos. Eu estava fazendo os cálculos aqui e percebi que para se ter uma formação completa - graduação, mestrado e doutorado - precisarei de 10 anos. Já pensou, ficar estudando 10 anos seguidos?! Não é fácil não, ainda mais que na entrevista de admissão, ele perguntaram se eu teria 150% de tempo dedicado à Unioeste. Respondi positivamente com um sorriso no rosto - rosto esse que está voltando a povoar algumas espinhas -, mas, na verdade, eu preciso trabalhar. Não que eu goste de trabalhar, mas eu gosto de dinheiro, já que dinheiro também trás a felicidade.

Ano passado, assim que acabou as aulas, findando minha graduação, recebi um e-mail do NTI da Unioeste (área de tecnologia e informática da instituição) dizendo que eu não teria mais acesso ao login dos computadores de lá. Aquilo magoou, sabe. Nem esperaram o ano acabar e já foram me expulsando do sistema. Mas agora, estou de volta. Dá vontade de ir lar neste setor e esfregar na cara dos estagiários que eu estou de volta: #chupa_sociedade.
Nem tudo é alegria, já que ultimamente ando mais preguiçoso do que nunca. No mestrado, terei que estudar bastante, ainda mais que possivelmente meu futuro orientador me dará um trabalho em dobro. Bom, mas se for como eu estou pensando, valerá a pena, já que terá algo a ver com produção de vídeo.Mas vamos ver como vai ser.

E pra finalizar este belo post - desculpe-me pela demora - compartilho essa música do Roberto Carlos. Roberto Carlos???? Sim, aproveitando que todo final de ano ele tá na Globo, ele resolveu abrilhantar o meu blog com sua música "Custe o que custar" (daí que veio a ideia do título). Sei que a letra é um pouco dramática, mas gostei da melodia.


A foto, as lembranças e a vida - parte dois (final)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Talvez a vida de Romildo tenha sido toda uma grande ilha. Uma ilha perdida em que ele estava perdido. Talvez tenha sido tudo uma grande mentira e não só ele o único mentiroso. Mas ninguém tivera mentido consciente, todos se enganavam acreditando na verdade.

Imagem: http://www1.folha.uol.com.br
Após ver todos os quadros, ele teve a chance de recomeçar, mas agora sabendo de tudo. Mas do que adiantava viver de novo uma mentira? Romildo não queria mais voltar pra vida, preferiu viver na sua morte.

A moça se despediu dele no velório, teria mais alguns anos de vida, mas um dia, ela também morreria e poderia encontrá-lo ali, naquela sala, onde juntos veriam um filme de vida dela. Seus sonhos seriam todos revelados e no final, ela também chegaria a mesma conclusão que ele chegou.

A vida não é muito mais do que isso aqui. O sentido dela está cada vez mais obscuro. É viajar? Ver séries? É se ver na ficção e brigar por ela, como, se de alguma forma, ela represente você? É estar sentado atrás de um computador esperando o ano todo uma mensagem?  Esta mensagem não chegará. Nunca chegou para Romildo, e Romildo, aqui, é apenas o nosso personagem principal. A vida dele só teve importância para nós porque a tornamos num conto. O faz de conta. Talvez você se  identifique com ele. Mas é só isso? Voltaremos às indagações primárias deste parágrafo?

O homem sempre buscou inventar uma máquina que o fizesse viajar no tempo. Não porque gostaria de ver o futuro, mas porque quer fazer o passado voltar. Esquece que o presente será o passado de outro presente. O passado desejado existiu e parte dele pode ser acessado pelas memórias, mas elas são fragmentadas. O ponto de referência está manchado porque aquele presente não foi vivido corretamente.

Romildo esperou na morte a sua vida passar.

Game of thrones

quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Estava sentado quando pensei nessas coisas que escreverei a seguir. Na verdade, esses pensamentos pairaram durante toda a semana, mas foi cercado por quatro paredes que consolidei e tive a ideia de escrever. Me expressar. Mas quem disse que eu tenho licença para isso?

E é preciso ter título para expôr algo? Depende de onde, mas se é na internet, numa rede social, você é praticamente "livre" pra pensar e escrever o que quiser. Teoricamente é assim que funciona. Mas, ao observarmos o comportamento de certas pessoas, questionamos tal liberdade.

Paula (que neste caso, é um nome e personagem aleatório), troca sua foto de perfil do Facebook quase todo o dia e nos brindas com o pensamento:
Só pode ser considerado grande, aquele que não vê as fraquezas dos outros como uma forma de subir na vida.
Paula nunca troca sua foto sem pôr um pensamento filosófico, mesmo sendo funcionária da VASP e estudante do Ainda não. Este comportamento incomoda algumas pessoas. "Ela nem sabe o que está dizendo". "Só tá querendo curtida". Pode ser mesmo, mas ela é livre pra postar o que quiser, não é mesmo?

Nesse jogo de frases, o valor delas é definido por quem a faz ou compartilha. As curtidas de Paula se devem mais à sua foto, mas se o dito tivesse partido de um intelectual, ganharia o prêmio de frase do ano ou década.

E quem sou eu pra levantar essa hipótese. Neste jogo eu não entro, nem sequer troco de foto. Só sei que no meu trono, eu sou rei, até a última descarga.
Imagem: http://rockntech.com.br

Aniversário de 1 ano do Blog

terça-feira, 11 de novembro de 2014
Na semana passada, dia 7 de novembro, este blog completou 1 ano de vida. Viva! Não teve comemoração, nem postagem especial, mas já explico. Bom, a postagem especial está saindo agora, embora não tenha muita coisa de especial nela. Vamos começar pelas coisas primeiras.

Aniversário de 1 ano do blog

Imagem: http://bibliotecadireito2010.wordpress.com
(Leia isso imaginando a voz daqueles locutores de tele mensagem). No dia 7 de novembro de 2013, na pequena cidade de Cascavel (que acha que será metrópole futuramente), um quase formado professor chamado Joanir decide criar seu segundo blog, e a este chamou de Mas qué sé yo, já que apenas "Qué sé yo" já estava registrado. A escolha deste nome você pode conferir aqui. E assim começa uma história de muito sucesso, até o momento em que este escritor acorda e vê que o sucesso está apenas em alguns sonhos (risos sem graça).

Agradeço a todos que leem e comentam. É difícil ter ânimo para se ter um blog, pelo menos aqui no Brasil. Mas estamos firmes, mesmo que as postagens tenham reduzido ultimamente.

O que postamos neste ano

Contos: Sem dúvida, esse blog é movido a contos. Dos marcadores, este é o que mais tem textos: 36 no total. Fiz até uma série deles com o conto A mulher que não falava.
Curiosidades: Desde as recomendações bizarras de amigos do Facebook até a possível existência do Acre.
Dia a dia: Escrevi sobre coisas que aconteciam comigo no dia a dia, na Unioeste ou nas minhas andanças de ônibus coletivo.
Dicas: Porque Mas qué sé yo também é utilidade pública. Nesta parte do blog, dei dicas de como eliminar vírus do Facebook, esquecer aquela pessoa, ter o maior e-mail do mundo, dentre outras.
Paródias: Esta tag iniciei a pouco tempo, mas já escrevi 7 textos, dentre eles, Espelho espelho meu.
Eventos: Aqui são postados alguns eventos culturais de Cascavel. Com esse marcador, tentei ganhar algum dinheiro vendendo os vídeos, mas não deu muito certo. Provavelmente, deixarei de gravá-los e farei apenas a cobertura escrita deles.

Pra finalizar esta postagem, vou contar algumas coisas que aconteceram nestes dias. Caso o interesse, continue lendo.

No dia 7, data do nosso aniversário, eu fiquei sabendo que fui aprovado na prova para o mestrado. Eu achava que não tinha ido muito bem na prova. Fiquei surpreso com minha aprovação. Agora, para a segunda fase, terei que apresentar meu projeto. Vamos torcer para que dê tudo certo.

No dia 8, muitas coisas doidas aconteceram. Pela tarde, tinha que ir a um ensaio, então fui ao terminal pegar um ônibus. Já no terminal, sentei num banco e esperei a lata chegar. Neste momento, apareceu um carinha estranho, sentou (também) no banco e começou a cantar. Cantar não, ele balbuciava algumas letras inglesas sem a menor vergonha. Todos passavam por ele e davam risada. Do outro lado do terminal, tinha um menino com uma blusa de frio com toca. O estranho era que o dia estava quente. Nos bolsos dele tinha um monte de papel e ele andava de um lado para o outro. Ignorando tudo isso, o dia passou rápido. À noite, toquei algumas música no Concerto de Aniversário de Cascavel, você pode conferir o vídeo aqui.

É isso, não tenho mais nada pra falar. que tenhamos muito mais aniversários e prometo que no ano que vem, este blog terá algumas melhorias. Até a próxima!

Concerto para o Aniversário de Cascavel

segunda-feira, 10 de novembro de 2014
No último sábado (8), no Centro Cultural Gilberto Mayer, ocorreu o Concerto para o Aniversário de Cascavel, que contou com apresentações da Orquestra de Flauta Doce, Coro Municipal e Orquestra Sinfônica de Cascavel. Nesta postagem, você confere algumas apresentações.
Concerto para o Aniversário de Cascavel

Arte: J.R.P.
Diz-se que imagens falam mais que mil palavras. Imagina então áudio e vídeo?! Abaixo, você pode assistir às apresentações do Concerto.


Se você quiser adquirir o download do vídeo ou o DVD, clique em um dos links abaixo. Se você quiser ajudar, incentivando esse projeto de captura de áudio e vídeo dos eventos culturais de nossa cidade, pode fazer uma doação em um dos botões disponíveis nesse link.
Arquivo: Concerto para o Aniversário de Cascavel
Formato: wmv (está compactado no formado .zip)
Resolução: HD 1280x720px 25fps.
Áudio: Estéreo.

Concerto de Aniversário de Cascavel

Apresentações do Concerto de Aniversário de Cascavel

R$: 30,00 R$: 40,00

A foto, as lembranças e a vida - parte um

sábado, 1 de novembro de 2014
Às vezes, a vida prepara surpresas pra todo mundo. Num espaço de tempo, ela prepara o presente e alguém capaz de pegá-lo se torna o ganhador da vez. Romildo tinha acabado de morrer e poucos foram ao seu velório. Nem ele próprio esteve presente, já que estava morto. Se encontrava em outro plano, uma espécie de purgatório improvisado, já que o oficial o Papa fechou anos atrás.

Imagem: http://www1.folha.uol.com.br
Assim começa a surpresa dele. A vida resolveu presenteá-lo só após a sua morte. Contraditório, mas real, segundo a ata de registro dos fatos. Nesse plano, ao qual se encontrava Romildo, não se via muita coisa não. Tinha um chão sem chão e paredes sem paredes. Era o vácuo mais cheio de qualquer outro lugar da Terra ou do Universo.O escrivão teve dificuldades para descrevê-lo.

- Nome!
- Romildo Pereira, senhor.
- Prontinho, o senhor pode ir para sala ao lado.

Ao lado não tinha nada, mas Romildo caminhou pra frente, quem sabe tropeçasse com alguma coisa. E dito feito, tropeçou num não sei o que e alguns quadros se acenderam. Sabe aqueles filmes que mostram uns quadros flutuando e neles são mostradas partes da vida de uma pessoa?! Então, era quase isso. Este escritor não teve a capacidade de pensar em algo inovador.

Os quadros se acenderam, não todos, pois o tropeço de Romildo havia desligado um dos cabos da tomada. Em um deles, havia imagens ao vivo do velório. Apenas a mãe, a irmã e uma desconhecida estavam presentes. Romildo observou-a bem, pediu até um zoom no rosto dela. Era bonita. Romildo se lamentou por estar morto e não conhecê-la bem.

No quadro ao lado, havia uma enquete. A pergunta era se ele conhecia a mulher. Antes de responder, ele foi apresentado ao resultado coletado da pesquisa realizada dias antes. Esta pesquisa havia sido encomendada pela vida, o nível de confiança era de 95% e com margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos. Foram entrevistadas 1012 almas e 75% disseram que Romildo conhecia a mulher.

Romildo respondeu a enquete negativamente. Nunca a havia visto, disse. Mas havia visto sim, ele apenas não estava lembrando. No quadro seguinte, ele se viu com 12 anos (talvez 10 ou 14). Estudava matemática, quando uma aluna nova sentou-se na frente dele.

- Quer namorar comigo?
- Mas eu nem te conheço, piá! Se liga!
- Romildo, me chamo Romildo.
- E eu com isso!

Romildo foi direto, sem enrolação, mas levou um fora inigualável. A futura moça do velório estava ao lado. Ainda menina, ela sim gostava dele, mas nunca fora notada. Nos quadros seguintes, ela sempre foi mostrada em segundo plano, e só agora, nessa visita às memórias, Romildo pôde notá-la.

Continua...

Informes constitucionais

segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Utilizarei esse espaço do blog para dar alguns informes constitucionais sobre o próprio blog. Ultimamente, não tenho postado tão regularmente como antigamente (é pra rimar mesmo) e eis, nos próximos parágrafos, as principais causas.
Imagem animada mostrando duas mãos digitando no teclado do computador

Imagem: http://inconstantecontroversia.blogspot.com.br


Escrever demanda tempo, e tempo é dinheiro (segundo alguns). Pra mim, tempo não é dinheiro, mas é algo que eu não tenho. Tanto o tempo, quanto o dinheiro. Nesses dias, estive estudando (não tanto quanto deveria) para a prova de mestrado que ocorrerá na próxima terça-feira. Tenho esta segunda para revisar o que vi e ver o que não vi. Não querendo ser muito pessimista, mas já sendo, não sei se passarei. Nem sei se quero, de fato, passar. Talvez não seja minha melhor área. Escolher algo é abrir mão de todos os outros algos. Isso é amedrontador. Se fazemos a escolha errada, talvez não tenhamos tempo para ir pra outra coisa.

Outra causa é a falta da participação dos leitores (dos leitores que pelo menos existem). Nunca antes na história deste blog e do outro tive tão pouco retorno do público. Talvez meus textos estejam ruins mesmo, mas sei lá, né gente, dizer um "oi" de vez em quando anima qualquer escritor, até os mais ou menos como eu. Não quero que este blog faça parte dos milhares de blogs fantasmas da blogosfera. Se depender de mim, ele não fará. Mas é ruim estar falando sozinho. Até o ser mais solitário do mundo (que é não sei quem), não gosta de estar só o tempo todo. Caso um dia, por motivos maiores, eu desista disto aqui, provavelmente o tirarei do ar.

O último informe que tenho por agora é que queria fazer um sorteio no próximo mês, ocasião que esse blog completará um ano de existência. Sortearia um livro próprio. Na verdade, seria uma coleção dos melhores contos do Mas qué sé yo (segundo eu mesmo). Porém, não obtive sucesso na minha busca por uma gráfica que se dispusesse a fazer uma impressão bem bonitinha para o pseudo-livro (que já está até diagramado) por um preço módico. Então, bye bye sorteio. Esta ideia até poderia trazer mais leitores e participações, mas meu intuito principal era ver como ficaria meus contos publicados no papel. Eu já poderia dizer para os meus futuros netos que, nesta vida, tinha escrito um livro. Bom, mas  quem sabe, eu consiga, tenho algumas décadas ainda de vida.

É isso. Agora vamos ver se alguma alma viva se mobiliza para dar um comentário animador aí. Pode ser uma alma morta também, seria da hora receber um comments de quem partiu dessa para a melhor.

Meu satélite não foi derrubado

segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Ultimamente, não tenho saído muito de casa, a não ser para a igreja ou para a universidade, vez ou outra. Neste domingo, porém, foi um dia atípico. Fui gravar um vídeo para um pessoal do segundo ano de Letras. Foi divertido.

A margarina Duraquilla é patrocinadora do Mas qué sé yo
A ansiedade prévia já é algo normal para mim. Eu só não contava com a astúcia da chuva. Dias de sol e calor e justamente neste domingo foi chover, e chuva feia, de escurecer céu. Levei meu guarda-chuva, quase um para-quedas, além da mochila, notebook e câmera (óbvio). Peguei a linha Leste-Sul, mas antes de embarcar no ônibus, vi uma menina e pensei que ela estava indo também ao mesmo lugar que eu, mas caso não, seria estranho eu entrevistá-la perguntando: "Oi, você também vai à casa da Solange?"

Entrei no ônibus, sentei e choveu. Caiu o mundo. A chuva que deveria estar em São Paulo pairou pela futura metrópole do Paraná. Metrópole essa que embargou a construção de um novo shopping na cidade. Eu não sabia exatamente onde ficava essa casa. Previamente, me orientei pelo Google Maps: ao entrar na Erechim, contar dez ruas e saltar do ônibus. Me orientei também pelo GPS do meu celular - meu satélite não tinha sido derrubado como eu achava, apenas não estava conseguindo encontrar o sinal dele por causa da antenas do telemóvel. Feito isso, a chuva deu uma pausa esperando minha réplica. Esperto como sou, andei pelas ruas algumas quadras, mas veio o tempo da tréplica, tive que me esconder na frente de um galpão, meio que invadi. A tréplica da chuva foi expressiva, quase mudei meu voto. Mas, sem mais nem menos, ela parou e eu inventei um arreganhatréplica para me dirigir ao meu destino final.

Chegando lá, consultando meu mapa de mão, observei o número do apartamento, chamei no interfone e logo fui recepcionado. Não conhecia ninguém do grupo. A pessoa que eu conhecia ainda não tinha chegado. Tentei puxar conversa (sério mesmo, eu puxei conversa, o mundo dá voltas, quem me viu, quem me vê, Globo, a gente se vê...). Quando todo mundo chegou, faltando apenas um (que viria depois mesmo), se organizaram e conversamos de que e como filmaríamos.

Depois de tudo decidido, fomos gravando várias coisas, dentre elas, entrevistas com cantores fictícios inspirados em reais, como a Shabira; propagandas comerciais, um pouco de vidência e outras coisas mais.

Acabei descobrindo que aquela menina no terminal iria mesmo para a casa da Solange. Cascavel não é tão grande assim mesmo. Mesmo não conhecendo direito o pessoal, deu pra passar uma tarde bem divertida com eles. Agora, tenho muito material para editar e no dia 7 de novembro, apresentarão na disciplina de Língua espanhola 2. Vamos ver se ficará bom. Neste dia, publicarei o vídeo aqui para vocês avaliarem. Até a próxima.

Descobri que era um sonho

sábado, 11 de outubro de 2014
Quantos são os sonhos que temos no decorrer de nossas vidas, não é verdade?! Parece que na infância eles são muito mais intensos. Ao crescermos, deixamos muitos para trás. Alguns, até realizamos, mas a maioria vai para o lugar do esquecimento e nunca chegam a ter a chance de se tornarem realidade.
Imagem: http://caminhoseveredastk.blogspot.com.br
Falando em sonho, ontem sonhei enquanto dormia. É preciso diferenciar sonhos acordados de sonhos dormidos (risos). Sonhei que eu não estava fazendo nada (igual quando eu estou acordado). Eu mexia no notebook, estava numa página de jogos (jogando). Num determinado momento, ouvi vozes vindas da sala, mas pensei: todos estão dormindo agora, não poderia haver vozes. Isso, não sei porque, me levou a pensar que eu estava sonhando. Talvez porque eu lembrei que eu já tinha ido pra cama naquela noite. Depois que me convenci que estava de fato sonhando (o que levou apenas alguns segundos), veio a tarefa difícil: me levantar da cadeira e fazer algo que comprovasse minha situação naquele momento.

Ou seja, eu precisava provar para mim mesmo que aquele sonho era real. A primeira dificuldade foi sair da minha zona de conforto (a cadeira) e ir pra fora de casa em plena noite escura. Vocês estão percebendo que até num sonho (bobo), podemos tirar proveitos para a nossa vida. Para tornarmos um sonho real, precisamos nos arriscar, sair do lugar, mesmo que todo o ambiente seja contrário a isso. Eu senti dificuldade para levantar e até mesmo para pular. Quando consegui sair de casa, o dia clareou rapidamente.

Pra mim já estava comprovado que aquilo era um sonho. E como  o sonho era meu, resolvi que eu voaria. É bom sonhar que estamos voando, eu sempre gostei. E assim foi. Saltei e comecei a voar, um pouco acima das árvores da minha rua. Meu objetivo então era o de ir à universidade, ver uma pessoinha. Mas, infelizmente, não pude nem sair da minha rua, pois acabei acordando.

O que posso concluir disso tudo é que podemos resgatar nossos sonhos de infância. Nossa insegurança deixou muitos deles no esquecimento, mas podemos revê-los e com um pouco de força de vontade, torná-los realidade. Nossa passagem aqui na terra é muito curta para vivê-la desperdiçando em incertezas e não-ações.

As redes sociais e a política

segunda-feira, 6 de outubro de 2014
A comunicação hoje em dia está uma maravilha. Saber em tempo real o que se passa pelo mundo é supimpa. Em época de eleição então, nem se fala. E agora, Aécio ou Dilma? As redes sociais estão aí pra te ajudar a escolher bem? Ou só estão aí para espalhar mentiras?

Uma urna eletrônica de votação mostrando uma mão apertando o botão "Confirmar", porém no lugar dessa palavra, está escrito "Compartilhar".

Imagem: http://www.8020mkt.com.br
Neste primeiro turno, o tempo de TV para Propaganda Política foi injustamente diferente para os candidatos. Enquanto alguns tiveram 12 minutos, outros dispuseram apenas de alguns segundos para apresentar seu programa. Isso é assim desde que me conheço como eleitor, e até antes disso. Com a internet liberada pra todo mundo (o que é algo buenísimo), os candidatos tiveram e têm a oportunidade de se expressar melhor, de pôr suas propostas ao dispor do público e este, ver, criticar, questionar e se decidir pelo melhor candidato. Uma maravilha isso não é?!

Porém, não é bem assim que as coisas acontecem. Para chegar à raiz de tudo, antes mesmo de entrar no lado político, basta observar todas as coisas boas que a internet disponibiliza "gratuitamente" para os seus usuários. Estes usuários não se aproveitam dessas coisas boas. Cursos onlines aos montes com meia dúzia de alunos apenas. Vídeos educativos, tutoriais, debates (políticos ou não), e tudo mais é visto por pequena parcela de usuários. O que a maioria gosta mesmo é de curtir páginas de zoeiras, ver vídeos de bêbados fazendo beberrices e o escambau. De forma alguma acho que elas não deveriam fazer isso, apenas critico o "fazer apenas isso".

Chegando agora às redes sociais, o problema relatado no parágrafo anterior se agrava. As pessoas que gostam da zoeira apenas compartilham zoeira. As que gostam dos bêbados, beberrices. E assim por diante. A boa parte da parcela usuária das redes aprenderam apenas a compartilhar, e não no sentido de "criar e compartilhar o que sabe", mas no sentido de clicar no "compartilhar" aquelas porcarias. Volto a repetir, o problema estar em fazer "apenas isso".

Daí quando chega a época de eleição, cada um com seu partido (como é direito de cada um), apenas compartilha o que uma página partidária (nem sempre oficial) publica, sem checar antes a veracidade dos fatos. Páginas de políticos que poderiam aproveitar o espaço que a TV não lhe proporciona para apresentar seus projetos se atém a difamar candidatos opositórios, com informações inverídicas e/ou distorcidas. Por sua vez, a parcela dos usuários que "apenas compartilham", fazem seu papel de idiota útil. E o que mais choca é que no meio desses usuários, encontram-se até professores, formadores de opiniões.

O lado bom de estar conectado com o mundo em tempo real cai por terra devido ao mal uso dessa "conexão". 

Devido a isso, resolvi dar uma escapada dessas redes sociais por enquanto, principalmente do Facebook. Às pessoas que têm bom senso, que investigam os assuntos antes de postar, recomendo que continuem. Façam sua parte, talvez até consigam abrir os olhos de alguns metidos a japonês (olhos fechados).  Até a próxima!

E se você for embora

domingo, 5 de outubro de 2014
Quem me conhece, sabe que odeio despedidas. Evito, ao máximo, mudanças. Elas são chatas e desnecessárias. Quando as coisas chegam num ponto bom, neste ponto devem permanecer. Mas isso é apenas o que eu sinto. A vida, querendo ou não, é feita de mudanças e despedidas e temos que estar prontos para elas.

Na foto, um casal se abraçando. O homem está carregando a mulher e puxando uma mala. Eles estão numa ára gramada com árvores no fundo. A imagem, à esquerda, está em preto e branco e fica colorida gradativamente até à direita.
Imagem: http://pensamentosdapoetisa.blogspot.com.br
Não se preocupe, esse post não será dramático (como já o foi outro que escrevi por aqui e outros que escrevia no outro blog). Será mais reflexivo. Proponho que você pense agora na sua época de escola, de um amigo legal que você teve. Se você ainda está na época de escola, tente se lembrar de um amigo que você não tem mais contato. Lembrou?! Provavelmente, você achava que esse seu amigo estaria com você por toda a vida não é verdade?" Talvez até tenha pensado em convidá-lo para ser padrinho de casamento. Estou falando de amigo, mas isso serve também para as amigas. O fato é que hoje você não tem mais contato com essa pessoa. Resta-te apenas as lembranças. As boas lembranças. E é isso que o tempo te faz. Te afasta, mas te faz lembrar das melhores coisas que você viveu.

Tendo feito essa retomada, voltemos ao presente. Você está prestes a passar por uma grande mudança. Talvez uma despedida indesejada se aproxima e o medo a acompanha. É ruim mudar, eu concordo. Bakhtin também (deve até ter escrito algo sobre). Mas, apesar disso, mudanças são necessárias. São as chamadas fases da vida. Algum desocupado deve ter classificado isso (talvez o próprio Bakhtin) e passamos por elas todas até não ter mais nenhuma, culminando com a morte. Deste modo, mudar significa viver. E no final, o que importa de tudo isso é ter vivido bem cada fase. 

Quando alguém parte, vai embora e talvez nunca mais volte, por mais triste que isso possa ser, o que importará foi o tempo em que esteve presente. Valeu a pena? Daqui a vinte anos, o que será lembrado disso tudo? Quem foi essa pessoa pra você? Talvez um dia vocês se encontrem e a relação de vocês nem seja mais a mesma, mas o que você terá guardado na memória sobre ela?

É como disse o Clark Kent para Lana Lang em SmallVille: "Se você for embora daqui a dez anos ou amanhã, o mais importante é que está aqui hoje!" É de arrepiar os bits! Uma das poucas coisas úteis que este homem disse. Mas é completamente verdade. O que importa é o tempo presente. Por isso, viva-o com quem está com você. Aproveite ao máximo. Todo tempo é curto demais. E você não terá todo o tempo do mundo.

O tempo passa. Novas pessoas surgirão em sua vida e sairão dela do mesmo modo. Quem vive de passado é museu, como corrobora nossos filósofos da contemporaneidade, Hugo e Tiago. E quem vive do futuro são os videntes. Então, se preocupe com o seu presente (e com o meu presente na data do meu aniversário). E o mais importante, viva bem e guarde na memória as melhores coisas.

Debate entre os presidenciáveis escritores

terça-feira, 30 de setembro de 2014
Começa agora o primeiro e último debate entre os presidenciáveis escritores ao blog Mas qué sé yo. Nosso programa está dividido em três blocos. No primeiro, os candidatos farão sua apresentação. No segundo, haverá um confronto entre eles. E no terceiro, vamos decidir ainda.

Eleições 2014
Debate para Presidente Escritor do blog

Primeiro bloco

Regras:  Cada candidato terá 150 caracteres para fazer sua apresentação. A ordem de apresentação foi previamente sorteada pelo nosso estagiário. O primeiro a se apresentar é o candidato El pelego escritor. Por gentileza.
El pelego escritor: Buenas noches, es con mucha alegría que estoy aquí para debatir con mis compañeros. Gracias al blog por el espacio. Espero hacer bien hecho lo que vine hacer.
Obrigado candidato. Agora é a vez do Ito.
Ito: Olá a todos. Prometo textos de qualidades e com os “s” nos seus devidos lugares. Vote em mim e seja feliz.
Por gentileza, Eu.
Eu: Prometo continuar nosso trabalho. Já avançamos muito e podemos avançar mais. Vote em mim, vote em Eu.
E por fim, é a vez do Drummondéias.
Drummondéias: Boa noite, caros (e)leitores. Espero que possamos debater aqui nossas propostas com vocês.
Vamos fazer um breve intervalo e já voltamos.

Segundo bloco

Regras: Neste bloco, cada candidato responderá uma pergunta do outro candidato. Haverá a possibilidade de réplica, tréplica, pétlica e métrica, caso necessário. Mas antes, negamos o pedido de direito de resposta do candidato Ito, já que não foi feita nenhuma pergunta para ele no bloco passado.
Por meio do sorteio, o primeiro candidato a fazer a pergunta será Eu. Por gentileza.
Eu: Nosso blog sempre zelou pela qualidade dos textos e pelas marcações, sejam de temas ou até mesmo de palavras estrangeiras. El pelego escritor, o que você tem a dizer sobre isso?
El pelego escritor: Yo no tengo nada que ver con eso... Caso yo sea electo, acabaré con el idioma portugués en ese blog, pues no es posible que él sea escrito en otra lengua que no el castellano. El propio nomble del blog es en español, entonces que se valore la lengua aquí.
Eu: O candidato se esqueceu que a sede deste blog está no Brasil. Os leitores, em sua maioria, são brasileiros. Temos dados que mostram o Brasil como o  país que mais acessa este espaço e em seguida, está os EUA. A Espanha está ape...
Candidato, acabou seus caracteres. El pelego escritor, sua tréplica,, por favor.
El pelego escritor: No me importan datos. Lo que quiero es castellanizar eso aquí.

Agora vamos para a segunda pergunta. Candidato Drummondéias, sua vez.
Drummondéias: Este blog está parado. Não está rendendo nada nem para o escritor, nem para os (e)leitores. Ito, o que você pensa em fazer para reverter essa situação?
Ito: Boa pergunta, caro candidato. Não gostamos desta polarização escritor x (e)leitor. Isso só atrasa o nosso processo de evolução. Para que ambos saiam ganhando, prometo escrever todos os dias, pôr mais propagandas nas páginas, daquelas que enchem o navegador de pop ups, assim, os visitantes serão obrigados a clicar em uma delas. No final, sairemos todos ganhando.
Drummondéias: O senhor está completamente enganado se acha que esta é a solução. Os pop ups exagerados afugentam os (e)leitores. Em nosso programa de governo, pretendemos fazer textos voltados mais aos interesses dos (e)leitores. E como faremos isso? Por meio das UPAs (Uma Pergunta Agora s), porque blog bem sucedido é blog sem fracasso.

A terceira pergunta sorteada foi a do candidato El pelego escritor. Por gentileza, candidato.
El pelego escritor: La pregunta va para Eu. Candidato, lo que significa pereza? 
Eu: Pereza é uma coisa que não existe no nosso blog, apenas na sua cabeça ela pode ser encontrada. Em toda a Internet, houve um surto de preguiça (pereza) e falta de assunto para postar. Vários blogs pararam, mas o nosso não. Passamos pela crise sem ser afetados. Sem diminuir o ritmo. Chegou como marolinha aqui no blog.
El pelego escritor: Por lo menos, podrías tener escrito algunos textos en castellano. Caso yo sea electo, trataré de traer un mayor público espanohablante.
Eu: Talvez tenhamos falhado nisso. É uma proposta interessante escrever também em outras línguas. Pensaremos nisso.
A última pergunta será feita pelo candidato Ito. Prossiga.
Ito: Candidato, como você foi o único que sobrou, minha pergunta vai para ti. Quantos que é 4x234/4?
Drummondéias: Não sei.
Ito: Sem mais.
Vamos fazer um intervalo. Já já voltamos.

Terceiro bloco

Regras: Como o estagiário não definiu as regras para esse último bloco, estamos dando por encerrado esse debate. Espero que você possa ter conhecido melhor as propostas dos candidatos. As votações começam amanhã (1) e vão até o dia 5 de outubro. Votem, exerçam sua cidadania.

Direito de resposta do Sistema Excretor

segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Devido a polêmica causada no final do debate dos presidenciáveis exibido neste domingo (28) pela Record, o Sistema Excretor pediu direito de resposta pela repercussão do caso. Humildemente, cedemos este espaço aqui no blog e você pode conferi-lo a partir da próxima linha.


Mas qué sé yo: Estamos aqui com o Sistema Excretor. Boa noite. Ontem, foi negado o pedido de resposta para a presidenciável Dilma. Aqui, cederemos este espaço para você. Você tem nada mais que 150 caracteres.
Sistema Excretor: Realmente, nosso Sistema não é reprodutível. Sem mais.

Em resposta à resposta, ativistas ameaçaram queimar os livros de ciências.

Imagem: http://www.alagoastempo.com.br

A moça da foto não era ela

sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Apesar da cidade ser pacata, vez ou outra acontecia coisas estranhas. Naquele dia, dia anormal, apareceu um cara e sentou-se no banco da praça. Talvez a lenda se cumprisse. Talvez. A moça o via pela janela, como todo o restante da cidade, mas ninguém se atrevia a lhe encarar frente a frente.

São poucos os que gostam de mudança. Arriscar-se. Mover-se é uma ação que envolve bem mais que simples passos. Observar não cansa e nunca matou ninguém. Mas, observar também não muda muita coisa. A moça fitava aquele homem enquanto uma música romântica soava nas caixinhas de som penduradas nos postes. Todo santo dia (e nos dias que também não eram santos), a rádio comunitária tocava umas canções internacionais, daquelas que ninguém entende a letra, mas ouve porque gosta.
- O que você tanto faz nessa janela?
- Nada não, mãe. Estou apenas ouvindo a música.
- Vá lá pra fora, então. Lá você pode ouvir melhor.
E ela foi pra pracinha e sentou-se ao lado do moço. Ela não tinha nada a perder. Fitou-o de perto e sem falar nada, já dizia muita coisa. Ele, inquieto, parecia não se importar com o fato. Mas, tímido, apenas a olhava também. Não sabia o que falar, mas nem precisava. Enfim, ela pergunta.
- Quem é você?
- Não sei, vão descobrir ainda.
Poderia alguém não saber quem era? Ou apenas não queria conversar. Foi tão difícil ela arriscar uma pergunta e a resposta não foi das mais fáceis de se entender.
- Vão descobrir?
- É.
Homem de poucas palavras. O silêncio imperou naquele banco, até que um policial apareceu e disse ao sujeito que ele estava liberado. Mesmo sem saber o motivo das coisas, a moça disse que ele poderia ficar ali, mas ele disse que precisava partir. Era um ser sem rumo certo, mas sem parada também. Buscava em algum lugar alguma coisa que ele ainda não sabia.
Levantou-se e dirigiu-se ao seu carro.
- Posso ir com você?
- Eu não sei pra onde vou.
- Não importa. Eu não sei onde estou. Mas quero estar em algum lugar.
- A estrada é longa e talvez não tenha volta.
- Não precisarei voltar.
A moça entrou no carro e eles partiram. As janelas da cidade olhavam e mesmo sem ninguém dizer nada, sabia-se que a lenda estava se cumprindo.
O sol se pôs e a lua apareceu do outro lado do horizonte, iluminando o caminho pelo qual aquele carro passaria. De janelas abaixadas, o vento balançava os cabelos soltos da moça. Podia-se respirar liberdade, mesmo sem saber ao certo o que ela seria. Não era uma fuga, nem uma loucura qualquer. Tanto o homem como a moça não conheciam a si próprios. Em seus documentos, eles não se reconheciam na foto. Talvez na manhã seguinte, ou na próxima, ou na próxima da próxima, eles tivessem a fé de que encontrariam não só as respostas, mas as perguntas certas.
Imagem: http://pt.gde-fon.com

A Politic'arte

quarta-feira, 24 de setembro de 2014
A Politic'arte é uma nova arte pós-moderna-contemporânea-futurista que envolve gravura, desenho e fotocaricatura mixado com desenho à mão e digital. Para falar desta nova arte, entrevistamos um politic'artista que nos falará tudinho, nos seus mínimos detalhes. Você não perder por esperar (e ler).
Politic'arte
Politic'arte: A Arte Pós-moderna-contemporânea-futurista
Mas qué sé yo: Boa tarde, você pediu para não ser identificado. Por quê?
Politic'artista: Boa tarde, equipe do Mas qué sé yo. Bom, eu não pedi pra ser identificado pois essa é uma característica da Politic'arte. Não há apenas um artista para uma obra, mas sim, uma legião deles. A Politic'arte começa desde a confecção do panfleto até a postagem da arte nos meios digitais.

Mas qué sé yo: Mas afinal, no que consiste a Politic'arte? Por que ela surgiu?
Politic'artista: São muitas perguntas, antes de respondê-las, terei que dormir um pouco pra pensar melhor. [Seis horas depois]. A Politic'arte surgiu devido a necessidade do homem pós-moderno-conteporâneo-futurista (PMCF) se expressar de forma diferente. A arte hoje em dia é algo muito banalizado, uma privada é considerada arte. Uma cadeira de três pernas é considerada arte. Mas faltava algo que nos definisse. E a coisa é tão interessante que a Politic'arte surgiu naturalmente, veio pra suprir de fato nossa carência. Não dá pra dizer ao certo como e quando ela surgiu, mas foi em época de eleição. Sabe os santinhos de políticos? Então, duvido que você nunca tenha visto algum deles com óculos e barbas desenhados no político retratado! Foi a partir disso que alguns artistas levaram a ideia para o meio digital. Muitas  etapas ocorreram até esta arte ser o que é hoje.
Foto do rosto de um candidato, com rabiscos simulando um óculos, barba e bigode. O queixo foi alterado, deixando-o mais baixo e fino. O nariz foi amplificado, tornando-se mais oval.
Politic'arte: A arte coletiva
Mas qué sé yo: E o que é a Politic'arte hoje?
Politic'artista: A Politic'arte hoje é a evolução desses santinhos rabiscados. Mas há algumas diferenças. Lembra que eu disse que são vários artistas que criam uma Politic'arte? Então, os santinhos que fazem parte desta arte não são aqueles pegos no chão das ruas, mas sim, aqueles que são entregues pelos laranjas na porta da sua casa. O primeiro artista é o que entrega o papel. O segundo artista pode ser a criança (e o cachorro atrás) de sua casa que faz os rabiscos nos políticos. Pode ser você também. E o terceiro artista é o que fotografa ou escaneia a foto para o computador e inclui os elementos digitais num programa de edição.

Mas qué sé yo: Para finalizar, gostaria de agradecer sua presença em nosso blog. Bom, use esse espaço para suas considerações finais. As Politic'artes estarão no final desta matéria.
Politic'artista: Eu que agradeço pela oportunidade de mostrar aos seus digníssimos leitores essa arte PMCF. Gostaria de dizer que essa arte está em constante evolução e a propagação dela não para por aí. Todo mundo pode ser um politic'artista. Basta querer. Basta sonhar. [Nesse momento, o politic'artista se emocionou e foi embora chorando].

Foto de um candidato com rabiscos fazendo uma barba. Foi feito um rabo de cavalo no cabelo. A ponta superior das orelhas foram levantadas, fazendo-o parecer com um doende.
Politic'arte: Um sorriso vale bem mais que um choro

Envie sua Politic'arte

Seja um politic'artista colaborando com a PMCF. Envie sua Politic'arte e postaremos ela aqui no blog.

Macaco processa Veado por chamá-lo de Aranha

sexta-feira, 19 de setembro de 2014
E o mundo selvagem não se deixa ficar pra atrás. Nesta semana, Macaco processa Veado após este chamá-lo de Aranha numa partida de Frescobol, promovida pelo rei da floresta, seu Leão XI. O caso ocorreu na Floresta do Norte e você pode conferir os principais pontos neste post. Continue lendo!

Imagem: http://clubemontanhismodebraga.blogspot.com.br / Edição nossa
No dia do ocorrido, a bicharada (sem trocadilhos) estava reunida na arena e a partida já estava na metade do segundo tempo. Nesse momento, quando o Macaco estava com a bola nos pés, o Veado (enciumado, pois queria estar com a bola na mão), gritou "Aranha". O animal em campo se sentiu ofendido, pois as aranhas são os piores tipos de animais. "Se me tivesse chamado de Leão, até ia, mas Aranha, isso não..." comenta.
Em defesa, o Veado disse que não tinha a intenção de ofender. "Todo mundo chama o juiz de Veado e ninguém tá nem aí pra isso", berra.

Este caso de preconceito animal foi denunciado na 13ª Delegacia dos Animais e está sendo julgado pela Anta. Ela disse que vai apurar os fatos e as imagens registrada pela Rede Wakawaka.

Cortar a foto

quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Pensei em cortar uma foto, editá-la, deixar-me só nela para atualizar a foto de perfil do Facebook, mas quando fiz isso, não consegui salvá-la. Não porque o computador me impedia, mas porque cortar alguém de sua vida não é algo fácil de se fazer.


Sei que atualmente as relações com o próximo estão muito superficiais. As pessoas não estão mais a fim de viver o "para todo o sempre". Elas se reciclam, e isso acontece em qualquer tipo de relacionamento.
Basta um amigo fazer algo errado, que uma amizade de anos pode ir por água abaixo. Basta não concordar com o que o outro disse, que já considera ele a pior pessoa do mundo, sem ao menos se importar com toda sua trajetória.

Eu não quis cortar a foto. Mesmo que isso não represente cortar a pessoa da minha vida, o fato de publicar uma foto incompleta me faz sentir incompleto. Talvez seja uma das fotos em que eu apareço mais feliz, não poderia cortar o motivo de minha alegria. Estaria incompleta. Não cortei, não postei e guardei só pra mim.

Mas a vida tem disso, Sou muito novo ainda, não sei quase nada. Mas sei que tem pessoas que nem mesmo a distância e o tempo me deixarão cortá-las da minha vida, pois elas estão guardadas no lugar mais especial e protegido do meu coração.

Imagem: http://www.mensagenscomamor.com