março 2016 | Blog do Joanir -->

Desânimo total com o blog

terça-feira, 29 de março de 2016
Esses dias estou sem inspiração para escrever. Boa parte a culpa é de vocês mesmo (ou da inexistência de vocês). Não comentam quando a gente pede. Não participam. Sabe quem realmente participa? O pessoal que o Google manda pra cá. Mas, eles não são fixos, porém, deixam comentários.

Tendo em vista isto, estamos entrando de férias até não sei quando. Se surgir algo, eu posto aqui. Ah, se você quiser ajudar, sugira um post, veja no menu acima as tags desse blog e sugira um assunto que se adeque a alguma delas.

Até mais

Que estados são esses?

quinta-feira, 24 de março de 2016
Na categoria "Desenhos", posto alguns desenhos meus aqui no blog. Dessa vez, postarei dois, que foram feitos dentro do contorno de dois estados. Será que você consegue descobrir quais são eles?

Que estados são esses?
Que estado é esse?

O primeiro é este que está aí em cima. Ambos os desenhos foram feitos no Paint, e esse de cima foi o que mais gostei. Esse "esquilo" combina muito bem com o estado em questão, embora eu não saiba dizer se neste estado tem esquilos. O que sei é que nele há muito verde. Chega de dicas! Se você sabe, respondas na box de comentários abaixo.

O outro estado não é difícil de descobrir. Tem muito trem lá, sabe.

Que estados são esses?
E esse?

E então, descobriu que estados são esses? Sem colar, viu! Deixe sua resposta ou dicas nos comentários. Até a próxima!

Postando pelo celular

quarta-feira, 23 de março de 2016
Boa noite, caros leitores e paraquedistas enviados pelo Google. Estou escrevendo esta postagem pelo meu novo celular.

Asus Live
Esse é mais um daqueles textos desnecessários, mas como estou triste, preciso escrever qualquer coisa.

Antes de falar do novo, preciso falar do velho celular. Era um LG L5. Android 4.1.2. Tinha apenas 70 mega de memoria RAM livre pro usuário, que no caso, era eu. Ou seja, não dava pra fazer quase nada com isso.

Agora, estou com o Asus Live. Um celular não tão bonito, mas muito bom pra mim. Com 2 giga de RAM, dos quais 1,5 estão disponíveis para mim, posso fazer qualquer coisa. E aqui estou, escrevendo isso pra vocês.

Outras características dele é a TV Digital com sinal One e Fullseg, rádio FM (isso é muito importante), bom desempenho em jogos pesados e, principalmente, nenhum travamento nas conversas que tenho com a Mineirinha.

É isso. Boa noite!

Apareceu um gatinho aqui

quinta-feira, 17 de março de 2016
Anteontem, à noite, ouviu-se uns miados aqui em casa. Ao abrir a porta, percebi que tinha um gatinho reclamando da vida.

Fazendo pose

E mais uma vez aparece um bichano aqui em casa. Da primeira vez, alguns anos atrás, um gatinho vinha de dia e se ia a noite. De onde vinha? Não sei. Pra onde ia? Também não sei. Só sei que depois de um tempo ele não voltou mais.

Sem foco, mas ficoulegal

Só que agora, apareceu esse outro gatinho. E do mesmo modo, não sei de onde vem e nem sei pra onde vai, quando ele se vai. Apareceu anteontem à noite. Meu irmão encheu um potinho de leite pra ele.

Ele não estava sorrindo

Na manhã seguinte, às 6 horas, ele já estava no quintal reclamando da vida de novo. Talvez estivesse protestando, como está fazendo a maioria dos outros brasileiros. Eu tava dormindo. Queria estar dormindo. Dormir faz bem, sabe. Mas não adiantou, ele estava ali no seu miado afinado.

É hora de invadir novamente!!

Quando amanheceu, ele sumiu e só reapareceu no final da tarde, momento em que tirei essas fotos.

Olhudo e bigodudo

Tirei muitas, mas como ele não parava quieto, a maioria apareceu desfocada. Todas que estão aqui são dele (na verdade, nem reparei se é ele ou ela rsrs).

O foco não está focado porque está desfocado (ah vá)

Hoje, este gato não voltou ainda, mas espero que ele me faça uma visita pra que a gente tenha uma curta prosa.

Bigodão maios que o meu

Eu não demonstro gostar muito desses animais. Não me julguem. É que já perdi alguns animais que me deixaram muito triste. Catita e Hércules, meus cachorros. E dois últimos, que morreram ainda filhotes. Então, tento não me apegar a eles para não sentir a dor de uma despedida dessas.

Qual é?

Então é isso, até mais!!

"É nós"

A rua 13

terça-feira, 15 de março de 2016
Não é segredo nenhum que o número 13 não trás sorte. Basta observar o número do partido no poder que já podemos ver o tamanho do azar que temos. Mas, pior que isso era as coisas ruins que aconteceram na rua 13. Essa história quem me contou foi meu tataravô, que eu nem conheci.

Imagem: http://olhares.sapo.pt

Dia 13 de janeiro de 2013, um dia normal como qualquer outro, menos para o meu tataravô, que morava na rua 13. Ele tinha 13 anos na época. Você pode estar se perguntando como meu tataravô tinha essa idade nesse ano se eu já nasci, né mesmo? Te digo uma coisa: para de pensar nisso, isso é um conto, eu sou o narrador, é ficção, hoje é dia 13, então tá tudo certo.

Voltando ao caso. A rua 13 era igual essa página. Totalmente escura. Nada se via, apenas se escutava uma coruja desafinada cantando em Lá maior. Na verdade era um Lá único, quase um funk, com a vantagem de não ter palavrão nenhum.

A Lua era uma coisa redonda, como sempre foi, em todos os lugares. Mas, ali na rua 13, ela não iluminava nada. Nadica mesmo

E foi nesse ambiente estranho que as coisas aconteceram. Nesta rua macabra, caminhava a jovem Rosicleidy. Ela ia se encontrar na casa do meu tataravô. Eram amigos desde a primeira série. Ela andava devagar, assim como todas as Rosicleidys que conheço, que são só uma. E nesta lentidão toda, com a coruja cantando funk e a Lua não iluminando nada, Rosi, sentiu que alguém a estava seguindo.

Tentou apressar os passos, mas as suas pernas estavam endurecendo, assim como seu medo estava aumentando a cada chinelada no asfalto. 

Enfim, ela chegou na casa do meu tataravô (eu ainda não inventei um nome pra ele, desculpem-me). Ela estava vermelha, com medo, tremia igual a câmera do meu celular. Disse que tinha alguém ali na rua. E meu jovem tataravô, não acreditando muito em coisas que davam medo, e querendo provar qualquer coisa com coisa nenhuma para a Rosi, pegou seu cabo de vassoura quebrada, uma lanterna e pôs-se no meio da rua. Rosi continuava tremendo.

- Não tenha medo, ó Rosi, pois eu a salvarei de todo o perigo!! - Gritou meu tatara.
- Calaboca, idiota, eu preciso trabalhar amanhã cedo!!!! - Berrou o vizinho da casa da frente.

Mas isso não intimidou meu tatara, não. Ele ligou o modo ultra da lanterna (seja lá o que for isso de modo ultra) e ficou apontando pra todos os lados da rua. Detalhe, como ele era novinho, a mãe dele não deixava ele se afastar nem 13 metros de casa, então ele fez essa olhadela na rua apenas nesses 13 metros.

- Rosi, tem algo aqui, Rosi. Vem ver!! - Bradou ele.
- Eu, não. Eu tô com medo. - Rosi era valente também, mas só de dia.
- Não tema, minha querida!! - Galanteou meu tataravô num tom romântico (eita que orgulho dele).
- Querida o que... Só Rosi mesmo. - Respondeu a malvada Rosi.

Meu tatara então entrou na sua casa e os dois foram pro quarto estudar equação de segundo grau. E foi aí que começaram definitivamente os problemas:

- Onde está o valor de X????? - Gritou, Rosi, como se o mundo estivesse acabando.
- Calma, coração!!
- Coração é uma ovaaaaa!
- Oxe, pera aí. Vamos encontrá-lo. Para isso temos o Google, poxa!

Rosi se acalmou. Ligaram o computador, leram uns negócios na Wikipedia e o valor de X foi localizado. Adivinhem onde ele estava?

Isso mesmo, ele estava na rua 13. Era esse valor que seguiu a Rosi quando ela estava indo pra casa do meu tataravô.

Eles encontraram o valor de X e viveram felizes até a próxima prova. Nossa história não acaba por aqui. Na próxima prova, a professora Francis, que era a professora de matemática pediu para eles estudarem sobre sistemas de equações. Nossos dois queridos personagens ficaram um pouco animados com isso, mas teriam muitos estudos pela frente.

E aí, o que será que vai acontecer com os dois? Será que meu tataravô vai ganhar um nome na próxima vez que eu escrever sobre ele? Será que os dois pombinhos se gostam? Haverá uma friendzone aí no meio? Descubra isso e muito menos no próximo conto. Até lá, pessoal!!

O telefone chora

segunda-feira, 14 de março de 2016
Era um velho irmão, mas não o mais velho. Tinha sido esquecido pela nova geração. Às vezes, passava o dia todo lembrando do seu tempo de mocidade, onde era sucesso onde quer que passasse.

Imagem: http://pt.123rf.com (Modificações nossas)


Abandonado num canto qualquer de uma mesa, o telefone chorava, e isso não era uma figura de linguagem, era literal. Nenhum técnico poderia explicar como saía água salgada de um objeto velho.

O dono da casa, esperto como era, e pensando em ganhar dinheiro, passou a cobrar 20 dilmas pra quem quisesse ver o telefone chorar. Isso ganhou mídia nacional. Alguns diziam que era milagre; outros, que era armação; mas, sinceramente, só o telefone sabia o que se passava consigo próprio.

E assim, o telefone ficou famoso. Foi convidado por diversas emissoras de TV, mas aceitou apenas participar do Programa do Ratinho. Como ele gostava muito dos testes de DNA e queria conhecer o Xaropinho, foi pro SBT gravar a sua participação.

Ratinho convidou alguns especialistas para ver se de fato o telefone chorava mesmo ou era maracutaia. Mas, num ato que surpreendeu a todos, o telefone voltou a chorar e o que ele disse em seguida comoveu toda a plateia.

Ele disse em terceira pessoa: "o telefone chora, compreende o meu pesar, pra quem dizer te amo, se ela não vem me escutar".

Após a gravação e exibição do programa, o telefone recebeu muitas ligações dos espectadores e ficou muito feliz, pois voltou a ser lembrado por todos.

Moral da história: não julgue um telefone solitário.

Culpa por eu ter escrito isso: Culpa da Mineirinha, da Dilma e da Dany. Mas, principalmente, culpa minha, estou sem inspiração sabe. O blog tava meio parado, desde o dia 10 sem nenhum post, então resolvi escrever. Assim, lembrei dessa música aí que a Mineirinha ama de coração (#sqn) rsrs. A música é boa hein, muito emocionante o final.


Melhor eu parar por aqui. Desculpa aí quem leu rsrs. Até mais!!

Noite solitária

quinta-feira, 10 de março de 2016
Enfim, chegou o dia em que não quis dormir. Não tinha sono nem pressa, a noite se fazia mais lenta, a lua não clareava nem um pouco e não se podia ver estrelas no céu. O seu brilho não era importante naquele momento, aliás, luz nenhuma era necessária. Quis ficar no escuro, a única luz que poderia clarear era as dos meus pensamentos. Esses sim, não me deixavam dormir. Pensar estava sendo a melhor coisa desde muito tempo. Eu via tudo, tudo o que podia imaginar.

Imagem: http://www.20minutos.es/

Neste dia, não poderia ser em outro, sabia que algo estava pra acontecer, mas não que este seria o último. Talvez eu alcançasse o nível mais alto de desligamento. A escuridão era espessa, mas eu podia ver por ela. Eu via luz onde não havia um foco de claridade.
Ouvi um som conhecido. Eu poderia estar imaginando isso também. Tudo era pensamento, até meu respirar me fazia voar sobre qualquer coisa. Eu, então, voei. O mais alto. O mais longe que eu queria. Mas esse longe era muito perto. Eu estava naquela casa há muito esquecida. Não lembro de onde a conheço, se de dois anos atrás, ou vinte, mas sei que ela sempre esteve ali, naquele lugar, esperando a minha visita.

Entrei pela porta do fundo, ouvi aquele barulhinho de porta gemendo ao ser aberta lentamente. Meus passos estalavam o chão de madeira prensada. Me dirigi ao quarto, eu sabia muito bem onde ele ficava. Deitei na cama e ao meu lado vi uma mulher. Não me espantei, não tentei fugir, algo que provavelmente faria em outra ocasião. Me aproximei dela, pus meus braços sobre sua cintura, a abracei com todo cuidado para não acordá-la.

Ela tinha uma respiração calma, mas consegui sentir as batidas aceleradas de seu coração. Me aproximei mais um pouco e como se tentasse aquecê-la de um frio que de fato não existia, abracei-a com mais força, só assim pude dormir.

Dia das mulheres

terça-feira, 8 de março de 2016
Parabéns pra todas as mulheres. Feliz dia pra vocês que nos aguentam, mesmo nós sendo tão legais (sic). Como homenagem, deixo esse desenho que fiz no paint. Olha que maravilha!!

Feliz dia das mulheres

Tá, o desenho não ficou tão bonito. Tá tá, não ficou bonito, mas o que vale é a intenção né?! Ele ficou assim porque tive uma limitação: as bordas dele. Repare bem, fiz no molde de um estado brasileiro. Será que você descobre qual é?

Tudo começou no final do ano passado. Estava conversando com minha amiga Paula (Luna) e sei lá porque desenhei o estado dela, Piauí, no paint mesmo. O desenho ficou bonitão (#sqn) e muito engraçado.
Piauí de boa na lagoa (risos)

A Luna ficou impressionada com minha habilidade em desenhar (#sqn de novo) e por causa disso, desenhei mais outros estados pra ela. Em próximos posts, talvez eu compartilhe alguns deles aqui.

Luna é uma das minhas melhores amigas e fiquei muito feliz em compartilhar esses desenhos com ela e fazê-la rir. Por isso, quero desejar a todas as mocinhas, senhoritas, mulheres e senhoras que tenham um ótimo dia. Que em todos os 366 dias desse ano vocês sejam muito felizes.

Até a próxima!! Ah, já descobriu qual é o estado brasileiro da primeira imagem? Comente aí embaixo!

Apenas um poema

quarta-feira, 2 de março de 2016
Imagem: http://www.livrosepessoas.com

De repente cai uma chuva inesperada, sem se anunciar. É nessas ocasiões que passos são dados; alguns tem medo da água, mas quem não tem, caminha pela chuva, a sente como se fosse tocado por ela. Bastariam cinco minutos meus, apenas esse tempo para me fazer pensar mais; meus pensamentos me levariam às maiores dúvidas. Ora, de dúvida se levantam hipóteses e dessas, saem resultados. Relevantes em sua natureza, apenas se juntarmos as peças de um pequeno quebra-cabeça. Assim, descobriríamos que poeta também sente o que escreve.