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Meu satélite não foi derrubado

segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Ultimamente, não tenho saído muito de casa, a não ser para a igreja ou para a universidade, vez ou outra. Neste domingo, porém, foi um dia atípico. Fui gravar um vídeo para um pessoal do segundo ano de Letras. Foi divertido.

A margarina Duraquilla é patrocinadora do Mas qué sé yo
A ansiedade prévia já é algo normal para mim. Eu só não contava com a astúcia da chuva. Dias de sol e calor e justamente neste domingo foi chover, e chuva feia, de escurecer céu. Levei meu guarda-chuva, quase um para-quedas, além da mochila, notebook e câmera (óbvio). Peguei a linha Leste-Sul, mas antes de embarcar no ônibus, vi uma menina e pensei que ela estava indo também ao mesmo lugar que eu, mas caso não, seria estranho eu entrevistá-la perguntando: "Oi, você também vai à casa da Solange?"

Entrei no ônibus, sentei e choveu. Caiu o mundo. A chuva que deveria estar em São Paulo pairou pela futura metrópole do Paraná. Metrópole essa que embargou a construção de um novo shopping na cidade. Eu não sabia exatamente onde ficava essa casa. Previamente, me orientei pelo Google Maps: ao entrar na Erechim, contar dez ruas e saltar do ônibus. Me orientei também pelo GPS do meu celular - meu satélite não tinha sido derrubado como eu achava, apenas não estava conseguindo encontrar o sinal dele por causa da antenas do telemóvel. Feito isso, a chuva deu uma pausa esperando minha réplica. Esperto como sou, andei pelas ruas algumas quadras, mas veio o tempo da tréplica, tive que me esconder na frente de um galpão, meio que invadi. A tréplica da chuva foi expressiva, quase mudei meu voto. Mas, sem mais nem menos, ela parou e eu inventei um arreganhatréplica para me dirigir ao meu destino final.

Chegando lá, consultando meu mapa de mão, observei o número do apartamento, chamei no interfone e logo fui recepcionado. Não conhecia ninguém do grupo. A pessoa que eu conhecia ainda não tinha chegado. Tentei puxar conversa (sério mesmo, eu puxei conversa, o mundo dá voltas, quem me viu, quem me vê, Globo, a gente se vê...). Quando todo mundo chegou, faltando apenas um (que viria depois mesmo), se organizaram e conversamos de que e como filmaríamos.

Depois de tudo decidido, fomos gravando várias coisas, dentre elas, entrevistas com cantores fictícios inspirados em reais, como a Shabira; propagandas comerciais, um pouco de vidência e outras coisas mais.

Acabei descobrindo que aquela menina no terminal iria mesmo para a casa da Solange. Cascavel não é tão grande assim mesmo. Mesmo não conhecendo direito o pessoal, deu pra passar uma tarde bem divertida com eles. Agora, tenho muito material para editar e no dia 7 de novembro, apresentarão na disciplina de Língua espanhola 2. Vamos ver se ficará bom. Neste dia, publicarei o vídeo aqui para vocês avaliarem. Até a próxima.