julho 2014 | Blog do Joanir -->

Sem inspiração para escrever

quarta-feira, 30 de julho de 2014
Simplesmente, não sei o que escrever. Não vem assunto de lugar nenhum, se bem que "lugar nenhum" poderia dar um bom texto. Mas, falando sério, não tenho assunto. Parece que tudo que eu tinha que escrever já foi escrito em Assim Sou/Estou (meu antigo blog que agora está privado). Vez ou outra eu estou lá lendo os "bsurdos" que eu escrevia dois anos atrás. O pior é que eu até gosto dos textos de lá. Além disso, tem os comentários das pessoas, que eram mais frequentes do que os daqui.

Aqui, o povo não comenta, acho até que nem lê. Daí ontem eu li um post (encontrei-o sem querer) que falava de algumas muitas dicas de como escrever bem e deixar o leitor por mais tempo no texto. Gostei do post, mas acho que de nada adiantam as dicas se o escritor (no caso, eu) não estiver nem um pouco inspirado em escrever. O engraçado é que questionar e/ou expor minha falta de inspiração está me inspirando a escrever esses dois parágrafos.

Seguindo essa lógica (?), o texto surge do questionamento. Questionar é um verbo, verbo que representa ação. Será então que a ação vem, quase sempre, após um questionamento? Eu questionava minha falta de inspiração antes mesmo de escrever, há 4 dias.

Não quero aqui levantar ideias revolucionárias, pois, infelizmente, o termo "revolucionário" me parece ruim, visto que ele está atrelado a alguns fatos históricos distorcidos, onde se exalta heróis que, na verdade, foram verdadeiros terroristas. Acho que melhor do que revolução, cai evolução.
Sem inspiração para escrever
Imagem: http://morguefile.com/

Evolução própria. É algo bom e comum a todos nós. Crescemos aprendendo coisas. Mas, por outro lado (esse lado que sempre existe, mas que é ignorado por muitos, ou por minorias que acham que agora é sua vez de dizer "verdades"), deixamos de lado muita coisa que aprendemos e acabamos esquecendo. percebemos isso quando voltamos às nossas lembranças. É bom lembrar do passado e insistir em tirar o máximo dele. Sempre acharemos o passado melhor do que o nosso presente, seja qual for esse passado. Isso ocorre talvez porque ao nos distanciarmos do que já vivemos, podemos ver isso com outros olhos, com uma visão mais complexa e inteligente.

Quando leio alguns posts do Assim Sou/Estou, por mais que muitos textos não sejam lá essas coisas, é uma forma de eu ver um pedaço do meu passado. Não o vejo com os mesmos olhos que me fizeram escrevê-los, mas com os olhos que escrevem esse de agora. Esse era um dos objetivos.
Bom, é isso. E ainda digo que estou sem  inspiração. Você (caso você exista) tem alguma dica para mim? Sobre o que escrever?!

A última nota

quarta-feira, 23 de julho de 2014
Noite fria e escura, por que teria que ser em você que a última nota soaria? Por que não em uma manhã de primavera? Por que não longe de todas as coisas ruins, perto de uma cachoeira onde se escondiam alguns pássaros embaixo das águas correntes? Não cabem mais essas perguntas, pois qualquer resposta não mudaria o que se passou. E o que ocorreu, incontestavelmente, foi numa noite fria e escura.

A última nota

Imagem: arquivo pessoal

A plateia de nada sabia. Aos poucos o teatro se encheu. Pessoas de todos os tipos ocuparam os mais de mil lugares disponíveis naquele novo lugar. As cadeiras, todas, eram vermelhas, da cor do vinho e do sangue. Os espetáculo começarei às 8 da noite, quando o último raio de sol se desfizesse presente naquele dia. Mas o sol já tinha ido, e o concerto, por algum motivo, ainda não tinha começado. Isso tudo era normal, a plateia nem ligava muito. Estranho seria se começasse antes da hora.

Do outro lado do horizonte, a lua brilhava, só que dessa vez, com um brilho tímido, como se não quisesse estar ali, como se não quisesse ver o que aconteceria. Talvez a lua soubesse de tudo, esta mesma lua que acompanhou alguns ensaios solitários. A lua que percebia quando ao som de uma canção, não escorria apenas emoção do instrumento, mas também as lágrimas cantavam. Não era a primeira voz, mas aqueles olhos solavam. Descompassado, batia o coração. E aquela lua, pobre lua, nada podia fazer, a não ser ver tudo aquilo e iluminar aqueles olhos.

Enfim, é anunciado o início do fim. A plateia silencia e as luzes se apagam. Por uma das janelas, num espaço aberto e pequenino, a lua ilumina um pequeno pedaço do palco. A orquestra inteira se dispõe em seus lugares, mas o centro do palco fica vazio por alguns instantes. Teria faltado a solista? A lua brilhou mais forte e ciência alguma poderia explicar isso. O espetáculo começa, mas o centro do palco continua vazio. A plateia assiste a tudo sem nada perceber. Talvez nem tivesse nada de errado.

De fora do teatro, se podia ouvir alguns acordes. As cordas com seus agudos e alguns metais contrastando com sons graves. A junção dos estremos fazia do espetáculo algo agradável de se ouvir. Todos estavam gostando, menos a lua. Onde estava a solista? Aquela menina que ensaiava todas as noites não tinha ido. Por quê?

Quando as apresentações acabaram, todos foram embora. As portas, trancadas, luzes, apagadas, e o silêncio imperou naquele lugar anteriormente particular dos bons sons. No centro do palco, ainda brilhava, mui fraca, a luz da lua. Ela ainda esperava a melhor parte do show.

Continua... Ver parte final aqui.

Meus tristes ganhos com o Google AdSense

sábado, 19 de julho de 2014
Não tá fácil pra ninguém mesmo. Depois que sai da universidade, de universitário passei a ser considerado desembolsado (que seria uma espécie de desempregado, só que em um nível abaixo). Enquanto o emprego não vem (e eu não vou até ele), produzo conteúdo digital. A palavra é bonita. né? - conteúdo digital - mas isso é apenas isso que vocês estão lendo agora: escrevo num blog para meia dúzia de leitores e posto vídeos de eventos culturais no Youtube.
Google AdSense

Imagem: http://www.magicmarketing.com.br
É verdade que quando iniciei a usar essas ferramentas, o intuito nem era ganhar dinheiro. Comecei primeiro com meu canal no Youtube em 2008 postando vídeos uma vez por ano, mais ou menos. No final de 2012, criei um novo canal e me tornei "Parceiro do Youtube". Até agora não vi muita vantagem nisso.

Já o  blog, iniciei o primeiro em 2011. Escrevia de tudo, mas os altos níveis de drama me obrigaram a torná-lo particular e criar esse outro aqui - Mas qué sé yo - onde também escrevo de tudo: dicas, tutoriais, contos, poemas, coisas do dia a dia, receitas, bulas, atestados, etc. No antigo blog, eu usei por um tempo o AdSense e tive o magnifico ganho de 81 centavos de dólar. Até hoje não me pagaram isso, mas já explico.
Brevemente, colocarei alguns anúncios aqui no blog, mas não se preocupem, não serão aqueles banner que aparecem na tela (nada contra a quem faz isso, haja vista que é um dos jeitos de fazer as pessoas clicaram nos links). Colocarei uns na barra lateral e talvez entre as postagens.

Enquanto esse dia não chega, lerei mais sobre o AdSense para não cometer erros. Fui ao painel desse sistema e conferi que já tenho em caixa nada mais que US$3,31 - aumentou, viu? Quando (e se) esse saldo alcançar os 100 dólares, aí sim a Google liberará minha grana. Mas até lá, o mundo já pode ter acabado, vai saber.

Portanto, se você quer se cadastrar no AdSense, não pense que sairá ganhando rios de dinheiro de uma hora pra outra. O jeito é se informar com quem já usa esse sistema e pôr em prática. Em breve, escreverei outro posts com links interessantes para quem deseja entrar mais nessa empreitada. Até a próxima.  

Os tipos de plateias

quinta-feira, 17 de julho de 2014
Eis que na sua cidade acontece um evento cultural e você vai assistir. Ao chegar no local, por exemplo, num centro cultural, você escolhe o seu lugar e se senta (às vezes fica em pé mesmo, pois já está lotado). A partir desse momento você faz parte da plateia que assistirá ao espetáculo. Começa o evento e, infelizmente, começam as tosses também, além dos papagaios. Pode isso, Arnaldo?

Imagem: reprodução (http://www.cascavel.pr.gov.br)
- Não pode, a regra é clara, caro escritor. Numa apresentação cultural, seja musical, de dança, teatro e tudo mais, o público deve ficar em silêncio, desligar seus celulares ou deixar no silencioso e não usar flash em seus registros fotográficos.
O Arnaldo disse tudo, mas por que será que as pessoas não entendem isso? Existe então dois tipos de plateias com suas peculiaridades e diferenças.

A plateia ideal

Não é propaganda do colégio Ideal, mas existe um plateia ideal. Se o indivíduo se desloca da sua casa para o centro cultural, compra seu ingresso e se senta na cadeira (salvo o caso citado anteriormente), ele tem o direito de assistir ao seu espetáculo em paz. Numa plateia ideal, ele consegue isso. Não há papagaios neste lugares, pois lugar de pássaro é na natureza. Os chupadores de bala não existem também, pois aquele barulho infernal de quando eles estão abrindo a embalagem seria escutado a quilômetros de distância com som amplificado.

A plateia real

Distinta por natureza, a plateia real é quase um desastre. "Quase" porque já nos acostumamos com ela, tanto que filtramos o som e recebemos apenas o que vem do palco. Mas há exceção, que ocorre na maioria das vezes. Arnaldo ficou confuso agora. Na plateia real, as pessoas ficam resfriadas misteriosamente e começam a tossir seguidamente. Dá quase um espetáculo musical à parte, só faltando um maestro para reger e ordenar as tosses sopranos e tenores.

Enquanto a equipe da tosse se concentra na Nona Sintossia de Beethoven, a equipe dos papagaios se preparam para pôr o papo em dia. Se reencontram na verdade, primo com primo, amigos distantes, sogra e genro e desconhecidos. Os desconhecidos aproveitam para se conhecerem. Por espetáculo, sai pelo menos cinco casais formados, com planos para o futuro. Ocorre DR de um casal sentado lá na frente.
Pra melhorar a coisa, as crianças, as amáveis crianças inventam de chorar. Algumas, até afinadinhas. Não estou nem falando dos bebês, mas sim das criaturas de quatro, cinco, dez e dezoito anos (segundo nosso código penal). Os menores querem chamar atenção de qualquer jeito de seus pais, mas acabam chamando a atenção de todos os presentes.

No final, você que pagou para ver um espetáculo, acaba assistindo a uns cinco. Mas fazer o que, né?! Pelo menos esse povo está assistindo algo interessante. Em meio às tosses, papagaios e crianças, se dá para ouvir boa música e apresentações inesquecíveis, como as do XXV Festival de Música de Cascavel.

XXV Festival de Música de Cascavel - 25 anos de muita música

domingo, 13 de julho de 2014
Chegou ao fim o 25º Festival de Música de Cascavel com noite internacional lotada com a presença da violonista Luz María Bobadilla, do Paraguai, e do baixo Carlo Colombara, da Itália. Não só nessa noite, mas em todas as outras do festival, notou-se grande presença do público, algo que deixou evidente a necessidade de inauguração do novo teatro de Cascavel, que poderá comportar o triplo que o Centro Cultural Gilberto Mayer comporta.

XXV Festival de Música de Cascavel
Imagem: http://www.cascavel.pr.gov.br
Quem não pôde assistir aos concertos, poderá ver alguns na lista de reprodução abaixo. Como também participei de oficinas, não pude editar todos os vídeos ainda, mas até o final desta semana, estarão todos no canal.
Ao clicar  no play, aparecerá uma PLAYLIST onde você poderá selecionar o vídeo para assisti-lo.

Não tem nem muito o que se dizer, este festival foi muito bom. As oficinas estavam ótimas com ótimos professores. Já estou sentindo saudades dessa semana. Agora, é continuar estudando, pois ano que vem, tem mais!
Observação: Não publicarei todos os vídeos, já que não gravei todos (muito óbvio isso, né escritor, se não gravou todos, é aceitável que não se publique todos). E mais uma  notícia triste: ontem, quando estava gravando o baixo Carlo Colombara, a bateria da câmera acabou. Uma tragédia! Fiquei sem gravar as últimas obras, e a mais aguardada por mim, O Sole Mio. Então, se você se sensibilizou com a causa e quiser me doar uma Canon T3i, ou fazer uma doação para esta conta: Caixa, Ag. 3181, Op. 023, Conta 220-0, ficaria muito agradecido. Bom, esta última parte é uma brincadeira, mas vai que cola, né?!

E no festival anterior 

Ano passado também teve festival. Aliás, os 24 anos passados tiveram e ano que vem e os prováveis 24 anos futuros também terão. Nos XXIV Festival de Música de Cascavel, também consegui filmar algumas apresentações e você pode conferi-las na lista de reprodução a seguir.

É isso. Até a próxima!

XXV Festival de Música de Cascavel - Coral Cênico Solidariedade

quinta-feira, 10 de julho de 2014
Nesta semana, em Cascavel está acontecendo a 25ª edição do Festival de Música. Iniciou no dia 6 e irá até o dia 12. As oficinas estão acontecendo durante o dia e à noite há apresentações artísticas. Na segunda-feira à noite, teve apresentações de corais. Na terça-feira, foi a vez do Coral Cênico Solidariedade e na quarta, os professores apresentaram. Hoje (10), às 20 horas teremos as apresentações dos alunos.

Coral Cênico Solidariedade

O Coral Cênico Solidariedade nasceu no ano 2000 com o objetivo de despertar a sensibilidade e resgatar a autoestima das crianças e adolescentes assistidas pela Fundação Solidariedade (Campo Largo) por meio da música. O coral mistura canto, teatro e orquestra. Atualmente, tem 40 integrantes entre 7 e 17 anos.
Coral Cênico Solidariedade no XXV Festival de Música de Cascavel
Arte: J.R.P.
Já contam com dois CDs com músicas eruditas e populares. Na última noite de terça (8), apresentaram no XXV Festival de Música de Cascavel músicas como Não deixe o samba morrer, de Alcione, Lanterna dos afogados, do Paralamas do Sucesso, Vou deixar, do Skank, dentre outras.
Confira a seguir a gravação da apresentação.
Vídeo: http://youtu.be/O9HnyuzhWE0

Programação

Fique ligado, pois o Festival ainda não acabou. Daqui a pouco, teremos a noite dos alunos, que apresentarão o que viram durante a semana nas oficinas. Amanhã (11), às 20 e 30 teremos coral, orquestra e Banda Sinfônica do Festival de Música. E no sábado, como fechamento do festival, teremos Luz Maria Bobadilla, do Paraguai, e Carlo Corombara, da Itália. Então, aproveite, entrada franca e boa música.

Vergonha do jogo não, dos brasileiros

quarta-feira, 9 de julho de 2014
Não vou falar sobre o jogo ruim da seleção hoje, até porque onde quer que você vá, não se fala em outra coisa. Realmente, foi triste assistir ao jogo e ver aquela goleada toda. Ao final da partida, o Brasil estava sendo eliminado desta Copa. O sonho de muita gente, inclusive dos jogadores que jogavam pela primeira vez o Mundial, estava acabando.
Nunca fui muito ligado em jogos de futebol. Mesmo no colegial, nem gostava de jogar bola, preferia ficar  no tênis de mesa ou xadrez. Mas em época de Copa, eu gostava de ver a reação do povo. Aquele espírito patriota estampado no rosto de cada brasileiro. A alegria de se sentir representado pelos jogadores da seleção. Era um momento que o povo se lembrava que é brasileiro. Não há outro momento, infelizmente, que tenhamos tanto orgulho de pertencer a essa terra.
Isso tudo que disse acima era o que eu pensava... Até o jogo de hoje. O jogo de hoje foi muito triste, o time sofreu e muitos brasileiros também. Porém, por outro lado, o jogo mal tinha acabado e muitos torcedores estavam se retirando do estádio. Nas redes sociais, muitos falando mal do Brasil, torcendo para o time adversário, se esquecendo de toda a sua torcida nos jogos anteriores. Como assim, gente? Cadê o amor pela bandeira, aquela mesma que muitos colocaram nos carros ou nas fachadas das casas? Muitos estavam jogando no lixo essa bandeira.
Então quer dizer que é assim: só torço para o Brasil enquanto ele estiver ganhando... e talvez, no máximo, quando esteja perdendo de 1 a 0. Passou disso, já não sou mais brasileiro, o Brasil é uma m****! Não senti vergonha da goleada, mas sim de uma torcida traidora que abandonou, não só o time, mas traiu seus sentimentos, trocou pelos gols do outro time. Isso sim me deu vergonha, desses falsos patriotas de Copa.
Pode-se dar os parabéns à equipe adversária, mas jamais abandonar a seleção. Mesmo com o Brasil fora da Copa, mesmo com os graves problemas na educação e na saúde e em tudo mais que falam por aí, ainda assim, sou brasileiro e tenho muito orgulho dessa nossa terrinha.  
Imagem: http://veja.abril.com.br

Petição à Google a favor do Orkut

segunda-feira, 7 de julho de 2014
Desde o dia em que a Google anunciou que o Orkut deixaria de funcionar a partir do dia 30 de setembro, muitos internautas se mobilizaram com mensagens diversificadas. No Facebook, muitos escreveram mensagens de nostalgia dessa rede social, que foi a primeira de muitos que acessam a internet atualmente. Em blogs, muita gente se mobilizou também para dedicar um post exclusivo ao Orkut (e é o que eu estou fazendo agora também). E no Avaaz, foi criada uma petição à empresa Google para que ela não feche o Orkut.
Na época de glória do Orkut, eu não era muito ligado à internet, então perdi muita coisa que é memorável para alguns usuários, mas quando ingressei nessa rede, gostei muito de poder me conectar com meus amigos do colégio e da minha antiga cidade; de poder ver fotos e postar fotos.
Ontem, li um post intitulado 10 coisas que você fazia no Orkut escrito por Marina Cortez Nunes, do blog "Vai, Aperta o Play" e me deu saudade mesmo daquela época. No post, ela citou duas coisas que eu inegavelmente fazia: olhar o perfil de uma pessoa que eu gostava, olhar não, frequentar e entrar em comunidades. Uma vez criei uma comunidade - A amazônia é nossa - que chegou a ter mais ou menos 30 membros. Nessa época, eu era estagiário na biblioteca da universidade aqui da minha cidade. Então, eu pegava várias folhas de papel e desenhava o mapa do Brasil  com alguns dizeres e o nome da comunidade e depois colocava no meio de alguns livros do acervo. Se duvidar, até hoje deve ter uma dessas folhas em algum livro de lá.
Imagem: www.orkut.com.br
Com o tempo, o Orkut passou por várias reformulações, algumas boas, outras nem tanto. Lembro que na época da Copa, era possível trocar o tema para um verde amarelo, fugindo daquele padrão. Depois, foram criados vários temas e o usuário podia trocar quantas vezes quisesse. Os aplicativos também fizeram sucesso, tanto que até hoje eles existem e se espalharam por outras redes sociais também. Nunca gostei das famosas fazendas e colheitas felizes - quem é que vai tá feliz colhendo debaixo de um sol escaldante? Mas gostei mesmo foi do Buddy Poke, no qual "dei meu corassaum" pra uma moça que eu gostava e ela nunca retribuiu, nem sequer me devolveu o coração.
Meu antigo nick no Buddy Poke
Deixando a parte nostálgica da coisa, vamos ao que interessa. No Avaaz, "a maior e mais efetiva comunidade de campanhas online para mudanças", foi criada uma petição à Google (na petição, está "ao Google", mas uma vez vi uma explicação dizendo que quando o artigo é masculino, se está referindo ao site google e quando é feminino, está se referindo à empresa google) pedindo que ela não encerre a rede social Orkut. O ponto destaque da petição é que esta rede social tem um dos melhores modelos de organização de fóruns por meio das comunidades. Nesse ponto, concordo plenamente. Não há outro serviço na web de fóruns e discussão tão bom e organizado como nas comunidades do Orkut. Não estou falando de comunidades como "odeio acordar cedo" e etc, mas sim de comunidades que se referem a produtos e serviços em que o usuário podem tirar suas dúvidas e compartilhar seus conhecimentos. O Orkut, embora não seja mais tão habitado como antigamente, se mantém graças a essas comunidades.
Então, se você, como eu, quer que a Google preserve essa rede, ou a reformule mantendo as comunidades, assine essa petição, quem sabe a empresa volte atrás (porque voltar pra frente não dá). Até a próxima!
Clique aqui para assinar a petição à Google para que ela não encerre o Orkut

A linha tênue da vida

sexta-feira, 4 de julho de 2014
Estamos vivendo mal acostumados. Achamos que em certo ponto da vida teremos a opção de reiniciar o jogo. Mas esquecemos, ou não aprendemos, que a vida não é nem nunca será um jogo.
É obvio se pararmos para pensar, mas raramente pensamos sobre isso. Nem era minha vontade refletir, mas me ocorreu sem querer. Eu estava jogando Euro Truck Simulator 2 - um simulador de caminhão. Tinha chegado num lugar muito bonito,  mas eu sabia que se eu entrasse nele, eu estragaria meu caminhão. Então, salvei o jogo e depois entrei nesse lugar. De fato, o caminhão ficou todo estragado, mas eu pude arriscar a entrar naquele lugar proibido do jogo. Saciada a vontade, fui no menu e voltei ao ponto salvo anteriormente e segui viagem.
Crescemos jogando e vendo filmes e seriados e acabamos nos acostumando a voltar, a rever o filme, a reiniciar o jogo, a tentar várias vezes num mesmo ponto sem muito medo de perder. Pois é, isso se limita apenas à ficção. A vida é uma linha tênue. Ela não se curva, não forma círculos. Não há outras paralelas a ela. É apenas uma reta finita. Sim, há um fim e não estamos nos preparando para ele.
Tem o tempo também, algo relativamente traiçoeiro. Você tem vinte anos? Saiba que os próximos vinte parecerão dez. Os próximos quarenta parecerão quinze e você já estará com oitenta anos, quase no fim da linha. Nesta etapa, não terá ninguém te esperando, a não ser a morte, e com muita pressa. Mas o problema jamais estará na morte. Ela, paradoxalmente, faz parte da vida. O problema estará de fato na sua vida, caso você não a tenha vivido com vida.
Então, viva intensamente a cada dia. Não estou dizendo que você deve sair todo dia, frequentar baladas onde a maioria das pessoas têm o coração vazio. Não, estou dizendo que você deve aproveitar os momentos que você pode estar junto com os seus, ouvir o coração bater ao se aproximar da pessoa amada. Dizer que ama, sem medo de parecer cafona. Tentar deixar sua timidez de lado, pois ela jamais te deixará partir, seja pra onde for. Ouvir. Fazer acontecer. Enfim, Viver!
Imagem: http://arrebatado-serei.blogspot.com.br

Não teve aula

quinta-feira, 3 de julho de 2014
Esse título é sensacional e bem original, não é?! Talvez... Mas o problema não está nem tanto no título, mas mais no fato de fato: hoje não teve aula e eu fui à universidade crente que teria a última aula duma disciplina de mestrado. Não fui saltitante, pois o sedentarismo pelo qual tenho passado nos últimos seis meses me impediria disso. Fui olhando para o céu (e para frente), do mesmo jeito que eu ia em 2012, só que por outro caminho.
E a quem importa isso que estou escrevendo? Bom, creio que a ninguém, mas escrevo isto porque tenho um marcador aqui no blog chamado "Dia a dia", em que eu me dispus a escrever coisas interessantes que acontecem nos meus dias. Porém, ultimamente, não tem acontecido muita coisa interessante, salvo em alguns sonhos, mas estes só posso contar no meus outro blog. Então, seguindo o texto...
Eu seguia para a universidade observando o céu e filosofando internamente. Eu pensava assim: o dia pode parecer ruim de início, mas ao levantar-se cedo, você é brindado com um dos mais belos espetáculos da natureza: o nascer do sol. Pensei mais ou menos isso, sorri e depois questionei o meu sorriso. Seria verdadeiro? Me vi em um vídeo ontem e não gostei da minha cara. Mas isso fica pra outra hora.
Reitoria da Unioeste
Imagem: http://www.capitalfm.com.br
Chegando na bendita universidade, as coisas pareceram normais. As tias (que não são irmãs nem do meu pai nem da minha mãe) na cozinha; os camaradas que ficam na frente do caixa (parecem que esse é o trabalho deles); carros estacionados nos estacionamentos; tudo como sempre foi. Até que chego na porta de entrada do prédio de aula e um servidor me pergunta o que eu sou:
- Até agora, gente, e com muito orgulho. Por quê?
- Bla bla bla (não lembro o que ele falou).
Eu não queria parar pra conversar, afinal não me enviaram o script do que eu teria que falar com aquele ser. Ele me perguntou novamente outra coisa e respondi que era aluno do mestrado de letras e adentrei no prédio de aula me dirigindo para a minha sala. Não tinha ninguém no prédio, nem mesmo os cachorros universitários. Os pedreiros não estavam fazendo som de fundo, algumas luzes estavam apagadas. Resolvi subir no colegiado: fechado. Na sala ao lado, do centro do curso, vi a porta aberta. Passei pela porta (talvez em algum momento da graduação, eu já tenha tentado passar pela parede) e vi uma estagiária. Acho que era estagiária, bonitinha até. Eu podia ter conversado mais com ela, perguntado como ela estava, se queria companhia, se sabia o porque de nem sempre o mar ser azul, mas simplesmente perguntei se ela sabia se haveria aula. Ela me respondeu negativamente, justificando a paralisação dos docentes.
Voltei para a sala pra ver se não tinha ninguém lá, e depois, na saída do prédio, talvez eu tenha aparecido na reportagem da Catve. Talvez. Após isso, retornei para casa, (in)feliz. 

Sou egoísta

terça-feira, 1 de julho de 2014
Faço o bem
não importa muito pra quem
Faço o bem
porque a mim faz bem também
e principalmente por isso
sou egoísta


Egoísmo compartilhado.

Sou egoísta
Imagem: http://liberatulocura.blogspot.com.br