2015 | Blog do Joanir -->

Como remover "Mostrando postagens com marcador" do Blogger

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Neste simples e rápido tutorial, mostraremos como remover a mensagem "Mostrando postagens com marcador [...]" do Blogger, que aparece quando você clica em algum link que te leva para postagens com determinado marcador.

Veja como e simples remover essa mensagem com apenas uma linha de código CSS
Aprenda como remover essa mensagem

Agradeça ao Google depois por você ter chegado aqui. Primeiramente, vamos ao tutorial, depois eu conto algumas historinhas.

Entre no editor de HTML do Blogger, procure por ]]></b:skin> e na linha de cima cole o seguinte código:

.status-msg-body, .status-msg-border {display:none;}

E pronto!!! É só isso mesmo. Com esse código, você pegou as duas classes e fez com que elas sumissem com a box que apareceria ali. Você é o bichão mesmo! Ah, vale lembrar que, caso você tenha um buscador, a mensagem que apareceria nos resultados também não aparecerão mais.

Pra que servem os marcadores

Para marcar! Mas também servem como tags aqui no Blogger. Já escrevi sobre o uso de tags ou marcadores no Blogger. Lá, explico melhor o seu uso. Confira!

Até a próxima!

Feliz Natal e Próspero Ano Novo

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
A equipe do Mas qué sé yo deseja a todos os amigos leitores um Feliz Natal e um 2016 muito abençoado. Que Deus possa estar iluminando o caminho de vocês e que tenhamos um próximo ano repleto de alegrias.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
Feliz Natal

Que 2015 foi um ano estranho, acho que isso todo mundo concorda. Mas devemos pensar que, apesar de tudo, ainda estamos aqui, ainda estamos vivos!! (E isso é muito importante, tendo em vista o tanto de tragédias que aconteceu nesses últimos doze meses).

Neste ano, não postamos muito. Infelizmente, me faltou ideias para compartilhar com vocês. Mas, por outro lado, nossos posts de Dicas foram muito acessados e pude ajudar muitos usuários nos posts sobre Comentários do Facebook no Blogger.

Que no próximo ano sigamos por aqui. Até a próxima!!!

Meu celeiro de vento

terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Estoquei vento. Muito vento. Não sabia que caberia tantas sacolas plásticas carregadas de vento no meu celeiro, mas couberam todas.

Imagem: http://ultradownloads.com.br

E assim cresci na vida. A cada temporal, eu fazia novas coletas. Tinha que aproveitar, pois às vezes ventava muito. Já em outras vezes, quase não ventava. E nos temporais, os ventos eram de melhor qualidade. Os (ventos) do norte eram os mais cobiçados por mim. Havia neles ares do velho mundo. O mundo do lado norte do globo.

Ventos de países de primeiro mundo. Eles me faziam sonhar que anos depois, seríamos também um país rico. Um país sem pobreza. Uma pátria educadora. Um país de todos.

Mas sonhar ficou caro. Tudo ficou caro. Até dormir está custando o dobro. 

E os ventos sopravam. Meu celeiro triplicava de tamanho após a última reforma. Há ventos aqui de todas as partes, mas os do norte são ainda os mais preciosos. Meus clientes pagam bem. E levam justamente pelo que pagam. Às vezes, dou um vento pros mais necessitados, mas só quando tem alguma mídia por perto. A imagem é tudo.

Aqui (no meu celeiro), pensamos todos (os clientes e eu), que está tudo bem. Que faz todo sentido o que estamos fazendo. Estamos bem! Aliás, vento é o que nunca vai faltar.

13:40

quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Um dia não nos veremos mais.
Não conversaremos mais.
Nem brincaremos com as mesmas palavras de sempre.
Nem aquele minuto só nosso fará sentido.

Mas, vale a pena estar fazendo essas coisas agora com você.

Dois corações. Um que bate, outro que sente.
Um poema só nosso

E Brenda...

terça-feira, 17 de novembro de 2015
Nunca fui de me apaixonar. Quem me conhece muito bem sabe que estou mentindo quando digo isso. Mas talvez as coisas tenham mudado desde que me mudei pra cá.

Casal abraçados sentados de baixo de uma árvore num pequeno morro.
Imagem: http://asrosasdeumagrandesaudade.blogspot.com.br

Eram três da tarde de um dia como qualquer outro quando percebi que alguém me faltava. E Brenda...

Quem era Brenda? Por que ela não me saía da cabeça? Seria mais uma de minhas idealizações como Fer foi? Mas não havia comparação, pois era Brenda a única que eu pensava.

Caminhei mais algumas ruas, era sábado. Vi algumas pessoas. Ouvi sorrisos vindo das casas. Automóveis correndo. O vento que não balançava as árvores. A pressa que não existia. E Brenda.

Liguei uma música no meu celular. Continuei andando. Tudo desapareceu, os sons, as pessoas, o vento, menos Brenda.

Antes de vir pra cá, nos víamos todos os dias, eu e ela. Primeiro, eram só olhares. Porém, depois, tomei coragem e falei algumas coisas pra ela. Nos tornamos amigos, rimos muito. Fui alguns sábados na casa dela. Éramos as pessoas na rua. O vento balançavam os cabelos dela. Corríamos para ver se chegávamos primeiro que os automóveis em um ponto. Éramos apressados em viver aquilo.

Quando foi que eu a perdi? Sempre víamos as mesmas coisas. Ouvíamos as mesmas músicas. Um dia, vimos uma pessoa estranha caminhando pela rua. Toda desligada, com fones nos ouvidos,  perdida de si, lentamente andando pela calçada.

Hoje, essa pessoa sou eu. E Brenda... Brenda está longe de mim.

Tenho uma namoradinha

terça-feira, 3 de novembro de 2015
Queridos amigos, venho, por meio desta postagem, informá-lo que tenho uma namoradinha. Ela já me acompanha há algum tempo, mas só agora estamos oficializando nossa união.

Desenho de um casal de namorados se beijando. O cenário é muito claro, parecendo que estão na neve, mas o dia está bem ensolarado.
Imagem: https://lojasvaral.wordpress.com

Não querendo fazer propaganda, mas se eu consegui, você também consegue. O que não deve é perder a esperança. Um dia, alguém cai na sua rede ou você cai na rede dela.

Tudo começou há um tempo atrás (...na ilha do sol). Eu estava praticando o deboísmo (ato de estar de boa) e, do nada, percebi que alguém me namorava. A princípio, pensei que era um equívoco. Quem sabe, ela estivesse interessada no carinha de trás. Mas não tinha ninguém atrás (nem o cachorro, nem a criança), era eu mesmo.

Papo vai, papo vem (mais vem do que vai) e eis que surge la pasión. Enamorados, nos namoramos. Mas, pra que esse texto todo faça sentido, precisa haver um problema. Já repararam que todo texto literário, toda novela mexicana e todo sertanejo universitário tem que ter um problema? Senão, não há o que se contar.

Então, prosseguindo, o problema começou quando ela se tornou possessiva. Controladora. Ciumenta. Pois é, essa é a minha namorada.

Não posso falar um "a" de arroz com outra moça que ela já me ataca. Se vou passar por um grupo de meninas que estão me olhando, pelo menos na minha imaginação (igual as de 2013), ela me faz alterar a rota. Ou me faz olhar pro lado, pra frente, pra cima.

E pras amizades, ela é mais ciumenta ainda. Ter amigas mulheres, nem pensar. Amigos homens, alguns, conhecidos de longa data.

Apesar dos pesares, esse é um namoro que já dura mais de 20 anos. E (olha que coisa romântica), de certa forma, ela me define. Se sou o que sou hoje, boa parte de culpa ela tem. A minha namorada, Timidez <3.

Até breve, minha amiga

quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Odeio despedidas. Já disse isso várias vezes. Por mais que nossa vida seja constituída de fases e, que na passagem delas, pessoas entram e saem, é dolorosa a despedida.

Até breve, minha amiga.

Hoje, tive que dizer adeus a minha melhor amiga. Nunca fui de conversar muito. Esse é o meu jeito de ser. Logo, quando aparece alguém a falar qualquer coisa comigo, estou disposto a ouvir. Mas, quase sempre essas pessoas cansam de falar e se vão. Dessa vez, quem partiu fui eu. Mesmo com o coração carregado, com os olhos chovendo, tive que te dizer adeus. Não é pra sempre. Ainda nos reencontraremos.

Vivemos e continuaremos vivendo. Que nossas lembranças nos unam de alguma forma. As conversas, os vídeos e músicas, as brincadeiras, minhas dramaticidades, seus problemas engraçados, seu jeito de ser, você. Ah, é disso que vou me lembrar.

"Oiii, como você está? Espero que bem. [...] Então tá, até mais. Boa noite, durma bem. Bjosss"

Até breve, Paula.

Assista ao Teleton

sábado, 24 de outubro de 2015
Acompanhe o Teleton ao vivo. Faça a sua doação:


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Lua azul

sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Sob a lua azul que iluminava o céu, ele encontrou uma carta. Era de despedida, era da mulher que ele amava. Em vez de lágrimas saírem de seus olhos, ele apenas esboçou um sorriso e foi dormir.

Imagem: http://ultradownloads.com.br

Teve um sonho que mais parecia uma lembrança. E era, de tudo o que viveram juntos, das luas que passaram a olhar para o céu e contar estrelas, sem importar as horas, nem o dia que viria depois. Acordou ainda de madrugada, ligou uma música no seu celular e observou pela janela a lua. Agora sim, passado alguns minutos, podia-se ver uma lágrima escorrendo pelo seu rosto. Corria como um rio que descobre novas terras, que a encharca e forma um caminho. Ele se dava conta de que tudo estava acabando, de que ela não estaria mais ali. Ele queria voltar algumas luas, pois nelas não estava sozinho.

Em outro quarto, também observando a lua, estava ela, pensando na carta, arrependida de ter mandado. Era orgulhosa, não voltaria com ele. Fechou a janela e foi dormir. Nunca mais se viram. Nem ela, nem ele, nem a lua.

Ele acordou e ainda estava escuro, o seu celular ainda continuava tocando a mesma música, Blue Moon. Ele pensa em ligar para ela, mas estava muito tarde para isso. Resolve ir à casa dela e movido pela música, pela lua, começa a cantar, olhando para a janela que já estava aberta a sua espera. Ele sobe, do mesmo jeito que Romeu subia para ver Julieta e lá em cima, os dois voltam a ser o que eram.
Ele acordou e já era dia, o sol ofuscava a quase invisível luz da lua. Ele não lembrava muito do que tinha acontecido. Viu a carta, sorriu e foi pra universidade, ao som de Blue Moon.

Em algum lugar de mim

terça-feira, 1 de setembro de 2015
Acordei no meio de uma floresta, as árvores eram altas demais, não dava pra ver o que tinha fora daquele lugar. Eu estava confuso, não sabia onde estava e não lembrava do dia anterior, nem do dia antes do anterior. Assim caminhei na direção que os raios de sol adentravam entre aquelas folhas. Caminhei longos minutos, quem sabe horas até que encontrei um riacho de águas muito calmas. Estava morrendo de sede e aproveitei para matá-la. Pus-me na beirada para tomar a água e acabei perdendo o equilíbrio. A água estava fria, mas ali fiquei, dentro dela por alguns minutos, a sensação era boa, parecia que estava me limpando de algo.

Imagem: https://filosofiaem3minutos.wordpress.com

Decidi continuar minha caminhada, não sabia mais qual era a direção que estava indo, pois não via  mais raios de sol, elegi um direção e continuei andando. Andei até que vi um clarão a frente, seria a saída? Corri contente e realmente era o fim da floresta densa e escura em que estava. Mais logo me desesperei porque a frente estava um grande campo verde que se perdia nas curvas das montanhas. O céu estava nublado, o frio aumentava e uma brisa começava a cair. Eu fiquei na beirada da floresta, enquanto escurecia e acabei dormindo.

Quando abri os olhos novamente, estava em casa. Mas como pode? Seria tudo aquilo só um sonho? Parecia tão real e irreal ao mesmo tempo. Olhei pela janela do meu quarto, estava nublado e o frio era igual ao do sonho. Levantei, tomei café e me aprontei para ir à universidade. Seria mais um dia de estudo, o bom é que as férias começariam em breve, mais uma semana e eu poderia descansar um pouquinho. No caminho, não vi ninguém, nem no mercadinho que sempre abria cedo. Ainda estava muito nublado e o vento deixava tudo mais frio. Me senti sozinho, será que alguém iria pra universidade? Chegando nela, andei pelos corredores até a minha sala. Ainda não havia ninguém nela. Esperei alguns minutos e como ninguém chegava, decidi ir até os banquinhos esperar. Sentei nele e esperei, esperei bastante, será que esqueceram de me avisar que naquele dia não haveria aula? Me perguntava isso enquanto pensava naquele sonho, até que chegou uma mulher e sentou ao meu lado. Era ela, só podia ser ela, a que eu gosto. Puxa vida, até na minha estória ela teria que estar? Mas eu fiquei feliz por alguém aparecer. Tentei falar algumas coisas pra ela, mas não conseguia, minha voz não saía. Olhei-a fixamente, ela estava pálida, sem nenhuma expressão no rosto, parecia não estar me vendo. Eu não acreditava no que acontecia, queria falar, queria que ela me olhasse e me dissesse um "oi" como ela sempre faz. Desisti de falar, apenas fiquei ali com ela naquele banco.

Ficamos uma hora ali, o céu cada vez mais escuro,anunciava uma tempestade, mas eu nem ela saímos do banco. Por quê? Eu queria estar ali e ao mesmo tempo queria estar em um lugar bem distante dela. Começou a cair uma chuva grossa, cada gota era como um golpe nas costas. Estávamos nos molhando e nenhum dos dois se importavam com isso. Eu pensava em um monte de coisas, até que ela segurou em minha mão. De repente nada mais importava, todos os meus pensamentos se foram, eu já não ouvia chuva, nem a sentia. Caí no sono e adormeci ali mesmo.

Acho que dormi muito tempo, tive uma sensação boa, o tempo parecia ter parado e todos desaparecidos. Quando acordei estava de novo perdido nos meus pensamentos. Pena que não foi só neles, de novo apareci naquela floresta. O sol brilhava forte, me convidava para levantar e explorar aquele campo, a descobrir o que tinha além daquelas montanhas. Eu já não sabia se estava sonhando, se estava delirando ou se estava morto, o que sabia é que estava sozinho no meio do nada verde.

Caminhei e cada vez que olhava para trás, mas pequena via a floresta. Subia a montanha e ia criando teorias. Nelas eu me questionava sobre o que estava acontecendo. Bom, sonho isto não pode ser, porque nos sonhos, as coisas são cortadas, não há uma sequencia lógica e como até aquele momento nada foi cortado, então tudo era real, conclui. E em relação a minha localização, não fazia ideia, talvez eu estivesse na Indonésia, ou em algum outro lugar do mundo que tenha florestas densas, muitas montanhas e um clima frio. O final da montanha estava cada vez mais perto.

Eu não lembrava de nada, do antes. Só sabia que tinha levantado no meio de uma floresta. Mas parecia que eu sabia de algo ou que fugia de alguém. O sol estava no meio do céu e eu finalmente cheguei ao cume, pude olhar para o horizonte e o que vi foi só montanhas e montanhas. Eu tinha fé que encontraria algo a mais, mas não, sentei ali mesmo, triste e cansado, deitei e cobri a cabeça com as mãos para que o sol não me cegasse. O que fazer agora? Onde eu estava? De repente, contra o sol, aparece alguém,  olhando pra minha direção, eu não conseguia ver seu rosto, pois a luz do sol não me deixava, eu não sabia se era uma ilusão, ou outro sonho maluco, fiquei sem ação, até que este alguém falou comigo, não entendi, levantei e pude ver seu rosto. Adivinhem quem era? Não, não era a moça do banco. Não sei, realmente, se fiquei feliz ou triste por não ser ela. Era uma mulher desconhecida e estava falando comigo. Só podia ser milagre.

Só podia ser outro sonho. Afinal, sonhamos com cada coisa maluca, estranha e impossível. Eu, no meio do nada e uma mulher desconhecida falando comigo. Éramos um ponto pequeno na imensidão daquele campo de montanhas. Eu não entendia o que ela falava, parecia que era em outra língua. Minha teoria de que eu estava em algum lugar da Indonésia só aumentava por causa disso. Ela começou a andar numa direção e eu a segui. Pensava comigo, certamente ela deve ser de algum povoado e se eu a seguir poderei encontrar alguém que fale português ou espanhol, ou até inglês.

Andamos bastante, parecia não ter fim nossa caminhada. Eu comecei a reparar nela, era muito bonita. Tinha uns olhos muito vivos e profundos. Seus cabelos eram longos e o vento os balançavam. De repente ela parou de andar, olhou fixamente para mim  e eu, sem saber o que fazer ou dizer, fiz o mesmo. Olhei direto nos seus olhos, o vento aumentou, ela se aproximou de mim e me abraçou. Foi algo inesperado, nunca eu tinha recebido um abraço tão forte e tão expressivo. Por um momento, pensei ter entendido tudo o que ela tinha dito e feito, pareceu que eu conseguia ver o que ela estava vendo, o vento aumentava e cada vez mais eu tinha certeza que queria estar ali, naquele exato momento com aquela desconhecida, ela me fazia bem, não sei se eu também fazia bem a ela, mas ficamos abraçados enquanto o vento cantava aquela música. O tempo parecia ter parado, mas quando o vento parou, tudo desapareceu. Naquela hora, o meu tudo era ela, ela desapareceu, o verde se tornou cinza, o dia, noite. Senti muito medo e frio, não podia ver nada, nem sentir o chão.

Acordei de novo, eu não podia acreditar, estava em casa mais uma vez. Lembrei de tudo o que aconteceu. Será que eu escapo dos lugares quando a situação se complica? Quem era aquela mulher? Por que ela desapareceu? Lembrei que eu estava na universidade no dia anterior, lembrei da chuva, daquela que gosto, de nós. O que teria acontecido? Me arrumei apressadamente, nem tomei o café direito e fui para a universidade. Entrei na minha sala atrasado, a professora me olhou com uma cara, sentei perto da janela e olhei para onde aquela que gosto senta. Parecia que nada tinha acontecido, ela estava normal, todos estavam normais. Perguntei ao meu amigo por qual motivo ele não tinha vindo na aula anterior. Ele, espantado, me disse que veio sim, que eu que não tinha vindo. É claro que eu vim, estava chovendo muito, eles que tinham se atrasado.

Neste momento a professora me interrompeu e perguntou se eu poderia apresentar meu trabalho marcado para hoje. Mas que trabalho? Pensei eu. Parecia que ela leu meu pensamento, pois me disse que a minha parte que compreendia a literatura era muito importante para o que estávamos estudando. Lembrei então que meu trabalho era sobre a literatura pós guerra dos países que participaram das guerras mundiais. Nossa, eu não tinha feito o trabalho, não havia estudado e preparado nada, nem os slides, mas como valia nota, me levantei e fui até a frente da sala.

E agora, o que eu falaria? Estava muito nervoso, comecei a suar, olhei pra todo mundo e todo mundo estava me olhando. Fechei os olhos, quem sabe aquilo era um sonho também, eu poderia acordar a qualquer momento, mas não, não era sonho. Abri os olhos e comecei a falar.

"Eu já me vi numa guerra, assim como também já me vi preso, já me vi jogando futebol e essas coisas. Mas nunca com o mesmo olhar que os outros. Parece que a maioria, quando se fala em guerra, vê as armas, a defesa da pátria, os guerreiros que lutam pelo seu país, que dão seu sangue para a soberania de seu povo. Eu não vejo assim, como também não vejo o futebol como um patriotismo. Não me acho mais patriota ao torcer pelo Brasil numa Copa do Mundo, não mato nem morro por um time, não, eu não sou assim. Eu vejo isso como besteira. Eu nem sei o que é patriotismo, talvez um simples bom dia pro vizinho, ou para os mais velhos seja patriotismo. Um sorriso ou ajuda a uma criança que está dando seus primeiros passos neste mundo seja patriotismo. Voltando às guerras, nenhum país tornou-se soberano ao vencer uma batalha. Ou o que é soberania? Ver um país totalmente destruído por armas pesadas, mães e esposas que viram seus homens ir e nunca mais regressar, não podendo nem devolver à terra quem um dia saiu dela? Ver que anos depois, países pós guerra nunca mais voltaram a ser o mesmo de antes. Não preciso citar exemplos, vocês mesmos sabem dos países que sofreram guerra e como eles estão hoje. Infelizmente, encontramos muitas obras que se dizem históricas, mas que não passam de contos. A versão dos vencedores prevalece e essas se tornam verdades absolutas. São essas versões que são ensinadas aos nossos alunos. Por isso faz-se necessária a leitura da literatura destes países, pois nelas estão mais fatos históricos do que nos próprios livros de história. Encontrei numa obra um trecho muito interessante. Dizia assim: "naquele dia, vi o guerreiro mais valente da nossa aldeia chorar ao ver seu filho morto em batalha, ele largou sua lança, virou as costas pro inimigo e foi atingido por uma bala de fuzil, ele caiu ajoelhado, conseguiu virar-se e antes que pudesse ver seu filho morto, outra bala lhe cegou." Esta obra não tem nome e o autor é desconhecido, mas retrata a realidade daquele país, ou melhor, daquele povoado que lutou com lanças e espada contras armas. A diferença foi tão grande, que um guerreiro, que jamais desiste de uma batalha, cedeu. Obrigado pela atenção"

Falei isso e me sentei. A professora me olhou com uma cara, não sei se tirei cem ou zero, mas pelo menos eu disse alguma coisa. Meu colega me parabenizou pelo que eu disse, mas não sei se ele foi verdadeiro. Outros colegas apresentaram até que o intervalo chegou. Eu nem saí da sala, estava com sono, abaixei a cabeça na carteira e esperei o silêncio chegar. E chegou, mas foi interrompido pelo "oi".  Eu conhecia muito bem essa voz e estava mesmo com vontade de ouvi-la. Levantei minha cabeça e não vi ninguém, só estava eu na sala. Acho que eu imaginei aquela voz, queria ouvi-la.

Realmente não havia ninguém na sala. Eu estava sozinho, mas logo os meus colegas foram voltando do intervalo e o silêncio foi substituído por várias vozes. Não dava pra entender nada, todos falavam muito e rápido. Mas eu não queria entender mesmo, queria que a aula acabasse logo para poder ir pra casa.

Pensava em muita coisa ao mesmo tempo, não conseguia me concentrar em nada e assim a aula acabou. Saí meio corrido e ao passar pela porta, a mulher que gosto me chamou para conversarmos sobre o que tinha acontecido no dia anterior. Eu nem lembrava direito, recordava do banco, da chuva e de nós dois sozinhos. Ela também lembrava só disso, mas não sabia o que tinha ocorrido depois, só lembrava que tinha acordado no outro dia de manhã. Eu falei a mesma coisa, mas eu não estava muito preocupado com isso, pensei, um dia nos lembraremos.

Fui pra casa, tomei um banho e fui pro computador terminar uns exercícios. Depois que entrei na universidade, peguei um hábito não muito bom, o de dormir de dia, antes era impossível, agora, é só começar uma leitura de umas daquelas pequenas apostilas para eu começar a cochilar. E não deu outra, comecei a dormir na cadeira mesmo e sonhei. Os sonhos são criações interessantes nossas. Eu lembro do filme "A origem", em que os personagens arquitetavam os sonhos. Assim são os meus sonhos, eu crio cenários incríveis, sempre baseados em lugares reais, como a casa que eu morava em outra cidade, ou meu antigo colégio e às vezes até mesmo a universidade. São parecidos aos originais, mas sempre tem algo de diferente.

Sonhei que eu estava na minha antiga casa, vendo televisão e do nada comecei a sentir uma forte dor, olhei para minha barriga e vi que eu tinha levado um tiro, perdia tanto sangue que cheguei a conclusão que morreria. Não tinha nada que eu pudesse fazer, estava decidido no meu consciente que eu morreria naquele dia. Eu já não sentia dor, precisava me despedir dos meus amigos, encontrei alguns, avisei o que aconteceria, uns choraram, outros acharam besteira, pensavam que ainda havia solução, mas eu os falava que eu morreria, que eles não precisavam ficar tristes. Aos poucos minha casa foi enchendo, ela estava bem diferente, neste momento não parecia minha antiga casa nem a atual, mas me era familiar. Estavam todos meus conhecidos e eu falava com todos, planejava algumas coisas pra fazer com eles futuramente, mas acabava me lembrando que eu não estaria mais ali.

Eu não sabia o que sentia. Estava alegre com a presença de todos, me perguntava por que antes nunca reuni o pessoal pra uma reunião assim, um encontro de amigos. Todos foram muito legais comigo, eu só não queria que eles sentissem pena de mim, eu estava feliz por fora, mas por dentro, só eu sabia o que sentia. Será que alguém realmente se importava? Hoje em dia só reunimos a galera numa festa ou num enterro. Parece que ninguém quer ficar perto de ninguém, nem dos amigos. Eu nem sabia se eu tinha um melhor amigo, ou se alguém me tinha como melhor amigo. Naquele momento, aquelas pessoas estavam ali por mim. Eu queria discursar alguma coisa, ou contar algo, algum segredo ou coisa assim, mas não tive coragem. Procurei algumas pessoas, mas nem todos que queria estavam ali.
Meu ar estava acabando, não escutava direito, a música foi ficando cada vez mais baixa e eu queria olhar pela janela, o sol estava se pondo. A festa acabou, algumas pessoas quiseram ficar, mas eu pedi que fossem embora.

O fim estava próximo, tudo era mais escuro, mais silencioso até que ouço uma música conhecida bem alta tocando perto de mim, tento ver o que era e consigo descobrir que era meu celular. A música se chamava "Trust me baby I love you" e geralmente tocava no  meu celular quando alguém ligava pra mim. Eu tentei atender, mas o botão não funcionava, parecia que minhas forças tinham acabado. A música acabou, alguém me ligou, talvez para um "adeus" e eu nem pude contestar.

De repente a música toca de novo, agora mais alta e eu acordo. Era um sonho, vejo que não estava morrendo e percebo que meu celular estava tocando de verdade.

O celular tocava, era um número desconhecido pra mim. Atendo e ouço uma voz fraca. Reconheci na hora de quem era, me pedia pra encontrá-la cedo no dia seguinte, iria me dizer algo muito importante. Fiquei ansioso o final do dia inteiro. Enfim, na manhã seguinte, bem cedo já estava na universidade, naquele mesmo banco, com aquele mesmo frio e sem quase ninguém no lugar. Ela chegou séria, sentou-se ao meu lado e me abraçou. A partir deste momento eu já sabia que meu dia mudaria de vez. Lágrimas me faltariam pra expressar o que sentiria no resto daquele dia e nos próximos. Ela ainda não tinha dito nada, mas eu sentia no seu abraço o que estava por vim. Naquele momento era só eu e ela, sentia seu coração bater próximo ao meu, sentia seu respirar. O sol estava nascendo e o primeiro raio de luz fazia da nossa sombra a última foto de nós dois juntos, ali sentados. Sem uma única palavra, eu sentia o que ela sentia, eu sabia que seria bem difícil para ela falar, mas insisti. Fiz várias perguntas, mas ela apenas me olhava. Estava sem maquiagem, mas isso não me importava, assim eu pudia ver como ela realmente estava. Fiz mais perguntas e como forma de responder, ela me abraçava mais forte. De repente, ela me soltou, levantou-se e se foi. Ainda ao longe, olhou para trás, me deu um sorriso disfarçado e desapareceu. Nunca mais a vi e mal eu sabia que muitos dias viriam e eu não teria mais nenhuma notícia dela.

Será que o tempo faria um bom trabalho desta vez? Ele sempre nos faz esquecer coisas, sejam elas boas ou ruins. O tempo até tentou, mas eu não queria esquecê-la. Eu pensava que aqueles abraços que ela meu deu no último dia que nos vimos era um pedido para que eu não a esquecesse, passasse o tempo que passasse, que eu sempre a tivesse no meu coração. Ela queria morar nele, mesmo não me deixando morar no dela. Seria isso um egoísmo? Não sei, só sei que era isso que eu fazia.

***

Muito tempo se passou. Eu estava muito ansioso, pois faria dez anos de casado. A data foi muito esperada por minha mulher. Fomos ao restaurante no centro da cidade. Tinha pouca gente nele. Levei ela até lá e falei para que me esperasse um pouco. Voltei e lhe entreguei o buquê de flores, falei-lhe como estava bonita, como tudo estava perfeito. Ao nosso lado tinha uma janela grande, só com um vidro, que dava para ver tudo lá fora. No céu, uma lua cheia nos brindava com sua beleza. Perguntei-lhe se ela estava feliz, muito feliz ela estava e eu? Me perguntou, e eu, como estava? Lembrei de tudo, tudo o que podia lembrar, como a conheci, como começamos a namorar e até quando a pedi em casamento. Ah, eu estava muito feliz, a vida estava me ensinando a ser feliz sempre. O passado já passou, podemos cuidar só do presente e se preocupar com o amanhã não resultaria em nada.

Depois da janta, fomos pra casa. Eu estava morto de cansaço, o dia no trabalho me sugou todas as minhas forças e como já era tarde, muito tarde pra mim, fui pro quarto. Deitei na cama e apaguei. Nunca tinha dormido tão bem. Acabei sonhando com aquele dia, com o restaurante, com nossa conversa e com a lua, que não estava mais cheia. Estava bem pequena de cor amarelada. Olhei para o céu ao redor dela e não vi nenhuma estrela, tudo era bastante escuro. Parecia que estavam apagando tudo, no restaurante só a minha mesa tinham luzes acesas, minha esposa tinha ido ao banheiro e estava demorando pra voltar. Uma sensação de estar sozinho me veio forte, eu não conseguia ver mais nada além daquele pequeno espaço que estava sentado. Esperei bastante tempo, até que ouvi passos, minha esposa parecia voltar, eu falaria pra ela para irmos embora, pois o ambiente estava muito sinistro para uma noite romântica. Mas não era ela, eu não conseguia me mexer, nem olhar pra trás para ver quem era, só escutei uma voz baixinha, não entendi o que ela falou. Tentei me virar, mas acabei acordando.

Já era manhã, o sol nascia e eu tinha que me arrumar para ir ao trabalho. Me troquei rapidamente e me pus a caminho. Não conseguia esquecer o som daquela voz. Me era conhecida, mas olvidada. Eu tentava lembrar e ao longe, percebo uma moça vindo, eu estava na rua a pé, pois o local onde trabalhava era perto de casa. A moça se aproximava cada vez mais. Era baixinha, morena, tinha cabelos longos, não sei porque, mas eu reparei bem nesses detalhes, flashes vieram a minha cabeça, eu estava me lembrando de alguém do passado, mas não conseguia distinguir quem era esse alguém.

Cheguei ao trabalho, minha cabeça parecia explodir de tantas recordações. Me lembrei de um sonho antigo que tive e acabei lembrando que aquela moça estava neste sonho. Mas não tinha sentido isso. Eu poderia estar criando uma situação, era muito estranho, eu não conseguia me concentrar no trabalho e por isso sai mais cedo. No caminho de volta pra casa, de novo encontrei a moça vindo na minha direção. Era ela, só podia ser a daquele sonho. No outro lado da rua, vi minha mulher, que também estava vindo pra minha direção, só que estava bem atrás. Eu parei, muitas imagens vieram à minha cabeça, eu olhava para a mulher, me vinham lembranças, episódios de minha vida que pareciam que não vivi, olhava pra minha mulher e agora a via estranha, não a estava reconhecendo.

Eu me abaixei, sentei na calçada, minha mulher veio correndo ao meu encontro e me perguntou se eu a amava. Mas que pergunta, estamos casados há dez anos, como ela pode duvidar que eu a... E não consegui falar, eu não sabia o que dizer, eu a olhei nos olhos, busquei neles as palavras certas e o que consegui dizer foi "não". Eu não estava acreditando no que estava acontecendo, eu não a amava. Mas como? No dia anterior estávamos comemorando, felizes falávamos sobre muita coisa. E naquele momento, eu já não a conhecia. Ela saiu correndo e desapareceu no final da rua. A outra mulher, a que parecia a do sonho antigo chegou ao meu encontro e me perguntou se estava tudo bem comigo. A voz dela me agradava. Parecia que me puxava para dentro de mim. Cada vez que ela falava, minha visão ficava mais clara, eu a olhei por alguns instantes enquanto tudo ficava branco.

O que estava acontecendo? Eu me perguntava e não tinha resposta. Estava tudo branco, eu não conseguia nem me ver, mas ouvia um barulhinho de água caindo. Este barulho foi aumentando, ouvi trovões, comecei a sentir águas caindo sobre os meus ombros, a cada gota, parecia um golpe que estava querendo me acordar. Pois é, eu só poderia estar sonhando, ou melhor, tendo um pesadelo.

Mas não, aquilo era real, minha visão estava voltando, já conseguia me ver e percebi que estava sentado num banco molhado. Chovia muito e eu estava sentado naquele banco debaixo da chuva. Por que eu não saia dali? Eu tinha um motivo? Olhei ao meu redor, o lugar era familiar, parecia a minha antiga faculdade. E era, era onde me formei, eu não fazia ideia de como fui parar ali. Olhei pra o meu lado e vi a mesma menina que estava sentada comigo tempos atrás, também debaixo da chuva. Agora eu sentia a mão dela na minha, parecia que estávamos a muito tempo assim. Ela me olhou e foi como se tudo voltasse para mim. As coisas agora fizeram sentido. Ela estava comigo naquele banco desde o início. Tudo o que se passou foi um sonho, sonhos dentro de sonhos. A realidade começava ali, naquele banco, debaixo daquela chuva. Eu ia me levantar e levá-la junto comigo para outro lugar, mas ela me segurou e me disse para ficar. Mas por quê? Está chovendo e estamos nos molhando, não podemos ficar aqui. Ela simplesmente me olhou e não precisou me dizer mais nada.

A chuva não parou, ninguém mais apareceu. o tempo parecia ter parado para os outros. Pra gente, eu e ela, o tempo era aquele presente. O que nos unia era aquele lugar, aquele momento. Se eu me levantasse, tudo poderia se desfazer. As coisas sairiam do nosso controle.

Ah, quando essas respostas me vieram, eu aceitei a situação. Respostas que não precisaram de perguntas. Eu queria estar com ela ali, não queria sol, queria aquela mesma chuva pra sempre. Aquele tempo não poderia parar.

Fim (Joanir Rocha Pidorodeski)

Aquário para bateristas

segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Sempre tive uma teoria(meio que concreta) sobre os aquários para bateria. Agora, após observar o que aconteceu ontem, na minha igreja, formulo uma segunda: manter as crianças bem longe deste instrumento musical.

Imagem: http://lojaadoracao.com.br

Um aquário para bateria funciona como um isolador de som. É uma espécie de gaiola transparente com a bateria e o baterista dentro. O som é microfonado, sendo liberado na altura ideal para o público. Assim, o baterista pode tocar o terror lá dentro, mas transparecer luz para os ouvintes aqui fora.

A minha primeira teoria é que, embora houvesse toda essa explicação técnica, o motivo real do uso desse aquário é para conter o baterista lá dentro mesmo, pois este ser é perigoso. Os bateristas são prejudiciais aos demais cidadãos. Uma pessoa que fica batendo agressivamente numas latas sonoras não deve bater bem da cabeça. Como não havia maneira de conter a proliferação desses músicos, inventaram essa tal gaiola e os aprisionaram lá dentro. E a paz voltou a reinar.

Mas. com o tempo, percebi que não é bem assim. Aliás, como baixista, me aliei com o baterista da minha igreja, que por sinal é meu irmão, e o som tá bonito. Percebi que eles são sociáveis. Talvez não tão sociáveis sejamos nós, baixistas, mas isso fica para um próximo texto. O que percebi ontem me fez ver outra utilidade para esse item.

Percebi que o aquário não serve apenas para manter o baterista lá dentro, mas também para manter as crianças (e outros incheridos) fora dele, bem longe da bateria e baquetas. Na minha igreja não temos esse apetrecho. E, como ontem, houve almoço lá, muitas crianças desconhecidas e perigosas apareceram lá e resolveram mostras seus não-talentos musicais batendo na lata. É incrível como esses seres não podem ver algo que faz barulho que já vão lá testar a resistência dos ouvidos presentes.

Eu, como sou esperto, assim que acabei de usar, guardei o baixo abaixo de sete zíperes. Baixo protegido. Mas e a bateria? Pobre bateria... Se ela coubesse no bag, até que eu colocava ela junto, mas não dava.

Futuramente, mas bem lá no futuro, pretendemos comprar um aquário para bateria. Assim, ela ficará protegida de todo o mal, amém.  

Oba, derrubaram o Facebook

quinta-feira, 23 de julho de 2015
Os usuários que tentaram acessar a rede hoje (23) às 16 horas e 50 minutos não conseguiram entrar na página. Nossa equipe tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa, mas o telefone retornou apenas o "tu tu tu". Acho que era gaúcho.

Facebook fora do ar
Facebook fora do ar

Então tentamos contatá-los por meio de sua página. Um tiro no pé: ela também estava OFF. Primeiro dia que nosso blog tá tentando prestar um serviço de notícia, e já estamos começando errado.

Até o fechamento da matéria, o Facebook ainda não retornou ao ar.

Qualquer notícia nova a respeito disso, atualizaremos este post. (Eu ia pedir pra vocês curtirem nossa página, ou comentarem com a box do Facebook abaixo, mas nada está funcionando. É até um pouco preocupante isso, criar mecanismos que dependem de uma única plataforma e ela sair do ar nos momentos em que mais precisarmos. Comentem, então, com a box padrão do Blogger).

Atualização (23 de julho de 2015, 17h20min): A rede acaba de voltar ao ar. Podemos retornar às nossas atividades normais!!

Bug nos comentários do Facebook no blogger

segunda-feira, 22 de junho de 2015
No tutorial de Como pôr comentários do Facebook juntos com os do Blogger, algumas pessoas relataram alguns problemas. Então, resolvi fazer essa postagem esclarecendo algumas causas e trazendo soluções possíveis.

Bugs nos comentários do Facebook no blogger
Como resolver alguns bugs da box de comentários do Facebook

1º caso

Ao terminar todo tutorial, aparece a aba para visualizar tanto os comentários do Facebook, como os do Blogger, porém não aparece a box  de comentários do Face, como exemplificado na imagem abaixo.

Bugs nos comentários do Facebook no blogger
Aparece a aba, mas não é possível ver a box de comentários do Facebook

Motivo e solução

Nesse caso, alguma coisa no seu template está bloqueando os plugins do Facebook ou fazendo-os com que funcionem apenas em algumas páginas. Até o momento não consegui localizar o que bloqueia (até porque, pelo número de templates diferentes que existem para o Blogger, seria difícil encontrar). Entretanto, adicionando o código abaixo, é possível fazer com que a box e outros plugins do Facebook apareçam.

No Painel de controle do blogger, vá em Layout e clique em Adicionar um Gadget em qualquer área do blog. Na janelinha que abrir, selecione HTML/JavaScript. Agora, cole o seguinte código:

<script>
  window.fbAsyncInit = function() {
    FB.init({
      appId      : 'SEU_APP_ID',
      xfbml      : true,
      version    : 'v2.8'
    });
  };
  (function(d, s, id){
     var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0];
     if (d.getElementById(id)) {return;}
     js = d.createElement(s); js.id = id;
     js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js";
     fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);
   }(document, 'script', 'facebook-jssdk'));
</script>

Pronto! Se o problema era com o bloqueio de script, seu problema foi solucionado!

2º caso

Algumas pessoas me relataram que a box aparecia apenas em postagens que já tinham os comentários do Blogger.


Motivo e solução

Esse bug aconteceu principalmente com pessoas que têm o template do Blogger modificado por terceiros. Como os templates originais são bem parecidos, é normal que o blogueiro procure outros mais diferentes. Porém, como eles são modificados, algumas coisas são acrescentadas e outras, excluídas. Dessa forma, talvez não seja possível integrar a aba de comentários do mesmo jeito que está no tutorial.

Já mostrei como resolver esse problema no tutorial principal após uma atualização, mas não custa repeti-la.

Nele, no passo 2.6, digo que é pra vocês procurarem por <div class='comments' id='comments'> e colar um código após essa linha. Você deve encontrar dois resultados e colar nos dois.

Porém, em alguns templates modificados, você encontra apenas um resultado. Então, cole nele e procure também por <div class='comments' ou <div id='comments'  e cole o código na linha de baixo.

3º caso (o mais grave que já encontrei)

Peguei um layout agora que, poxa vida, que troço difícil de arrumar. Ele é até bonito, mas bloqueou totalmente os códigos do Facebook. Passei mais de uma hora tentando encontrar a pedra de tropeço (risos), mas não consegui.

A dica aqui é: se você quer muito ter a box de comentários do Facebook, troque de template.

Mas você gostou tanto desse, né? Então tenho uma outra "solução". Siga os passos:

3.1. Crie um gadget (Painel de controle do Blogger > Layout > Adicionar Gadget > HTML/JavaScript) e cole o seguinte código:

<div id="fb-root"></div>
<script>(function(d, s, id) {
  var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0];
  if (d.getElementById(id)) return;
  js = d.createElement(s); js.id = id;
  js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.8&appId=ID-DO-SEU-APP";
  fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);
}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));</script>

3.2. No Painel de controle do Blogger, vá em Configurações > Postagens e comentários. Na opção Modelo de postagens, clique em Adicionar e cole o seguinte código:

<br/><br/><b:if cond='data:blog.pageType == &quot;item&quot;'>
<div class='fb-comments'>
<h4>Comente com o Facebook:</h4>
<fb:comments data-colorscheme='light' expr:href='data:post.url' num_posts='5' width='100%'/>
</div>
</b:if>

3.3. Agora, sempre que você for escrever uma postagem, o código da box irá aparecer no editor, como na imagem abaixo:

Bugs nos comentários do Facebook no blogger
Escreva no local indicado e não apague o que está em negrito

Escreva sua postagem normalmente acima das palavras em negrito. Não apague elas, senão a box não aparecerá.

3.4. Se desejar, oculte os comentários do Blogger.

Obs.: Essa dica não adicionará a box em postagens já feitas. Caso deseje que elas apareçam nessas, você terá que editar uma por uma. Para isso, entre no editor de postagens e no modo HTML, adicione o código do passo 3.2.

Conclusão

É isso. Esses são alguns bugs com soluções. Há mais algum problema que você queira relatar. É só comentar. Há, nossos tutoriais estão sempre recebendo atualização. Fique ligado! Curta nossa página no Facebook clicando no botão abaixo. Até a próxima!

Tá difícil?

Podemos fazer isso pra você.
Contrate-nos

É dia dos namorados

sexta-feira, 12 de junho de 2015
Feliz dia dos namorados... pra quem tem. Vou comprar um mouse novo pra minha computadora (computador, em espanhol (é que sou hétero)) pra comemorar esse dia. Viva!!

Dois passarinhos se beijando. Não sei que espécie eles são, mas são bem coloridos.
Imagem: http://hypescience.com

Acho que só no Brasil, o dia dos namorados é comemorado em 12 de junho. No resto do mundo, se comemora no dia 14 de fevereiro (dia de San Valentín). É uma dia estranho, principalmente pra nós, solteiros alones. Onde quer que se vá (e até se não ir), há algo mencionando os namorados.

Se você quer comprar um ferro de passar roupa, logo aparece um anúncio com dizeres: "deixa as roupas passadinhas pro seu amor". Vai na padaria e vê os letreiros gigantes vermelhos com corações dizendo: "seja o sonho de sua namorada, compre com MasterCard" (sei lá o que isso tem a ver com a coisa toda). Se entra no Facebook, já aparece um monte de fotos dos casais formados 3 dias atrás. Também aparece os que se alugam por hoje: "ofereço abraço, beijos e mãos dadas, tratar comigo". Criatura, não te querem nem de graça, caia na real.

Mas também aparecem os solteiros felizes. Os contra-atacantes. Vira uma guerra. Pra cada casal compartilhando o amor, aparecem dez solteiros contando as vantagens de estar só.

Há vantagens e desvantagens em ambos os casos. O bom de estar solteiro (e ruim, ao mesmo tempo) é que não preciso pensar por dois. Acho que é uma grande responsabilidade ter que pensar o tempo todo como minha possível parceira estaria, cuidar dela, essas coisas. Como já estou meio velhinho, não dá mais para ter aqueles namoros de colégio; as coisas agora são mais sérias; e como eu não estou preparado pra isso ainda, e não gosto de usar pessoas, prefiro estar só (pelo menos, por enquanto). (O engraçado é que estou escrevendo esse texto no dia 21 de maio; vai que nesse meio tempo, eu tenha arrumado uma namorada, pode um milagre, enfim, acontecer (risos sem graça).

E por que estou escrevendo este post tão antecipadamente? É porque estava de boa navegando na internet quando vi um "pedido de namoro criativo". O vídeo é esse:


Sobre ele realmente ser criativo, digo maisoumenosmaisoumenos. Mas é legalzinho. Gostei até. Enquanto assistia, imaginei: "A câmera eu tenho; também sei editar, só falta-me, me falta, faltar-me-a, uma namorada".

Acho que o Youtube, percebendo minhas indagações mentais, resolveu me apresentar outro vídeo, pra ver se me animava.


Isso me fez refletir mais um pouco. É perigoso conhecer o pai da possível parceira. Ter uma conversa (o que não é meu forte) com alguém que é mais forte do que eu. Melhor deixar pra lá, né?!

E tem mais. Sou tímido. Já escrevi sobre os tímidos aqui. Algumas situações me matariam de vergonha, como no caso abaixo.


Teria vergonha de fazer o que esse carinha fez, ainda mais com esses "amigos" aí por perto. Das vezes que me declarei (que não foram muitas), pra eu tomar coragem, foi preciso muito cálculo, algumas observações. Anotações dos lugares onde a moça frequentava. Horário que tinha menos gente. Discurso decorado e ensaiado em pensamentos. Daí chegava na hora, estava no fluxo, avistava a novinha no grau (não acredito que escrevi isso) e partia pro ataque. Começava falando que precisava falar. Bom começo! Esquecia o diálogo. "Força!" - eu pensava - "O máximo que posso ter é um 'não'". Pensar assim não ajudava em nada. E depois de me enrolar bastante, soltava uma fórmula de matemática: "de 1 à 10, gosto de você lá pelos 15". Às vezes, eu tinha que explicar o que isso significava, pois é uma equação muito complicada.

Mas, enfim, feliz dia dos namorados. Valorizem-se! Amem-se!! Não namore pra ser feliz, mas seja feliz namorando. É possível ser feliz sozinho (e é recomendável que se encontre a felicidade antes de entrar num relacionamento), mas é muito melhor compartilhar a felicidade ao lado da pessoa amada. Até a próxima!!

A morte de um computador

quarta-feira, 10 de junho de 2015
Trabalhar como técnico de informática é bom, me proporciona tempo de prazer em arrumar um computador necessitado. Aparece cada um com tipos variados de problemas. Alguns vem com problema de memória, outros, com idade já avançada e outros, bem sujinhos. Geralmente soluciono os problemas deles.Mas nessa semana, apareceu um que não queria trabalhar de jeito nenhum.

Sátira de uma equipe médica numa mesa de cirurgia onde o paciente é um computador.
Imagem: http://www.quemel.blog.br

Era só mexer com ele e ele já se fechava, não falava nada, simplesmente se apagava. Como não tinha outra alternativa, teria que fazer uma cirurgia exploratória.

Marquei o dia da cirurgia, mas não foi necessário fazê-la, pois descobri o problema do paciente antes de abri-lo: precisava de uma bateria nova. Os dias passaram, exatamente três e encontramos um doador compatível. Seria uma operação de risco baixo, pois a substituição do órgão era algo simples de ser feito. O computador continuava imóvel, não ligava, nem sequer abria os olhos.

Abri o paciente, encontrei a peça defeituosa, substitui pela nova e fechei-o. Depois liguei o paciente e pra minha surpresa ele ligou, mas em seguida desligou. A coisa estava ficando feia, o computador já não mandava mais nenhum sinal. Os sintomas estavam aumentando e a causa ainda era desconhecida. Levantei várias hipóteses, consultei o histórico médico para ver se ele já teve alguma doença parecida no passado.  Outra cirurgia foi necessária e por fim descobri que o problema estava na placa-mãe. Tentei fazer alguns reparos, mas meus esforços foram inúteis. Para este paciente o fim estava próximo, sua vida estava em fase terminal. E para piorar, após essa cirurgia, ficou muito fraco e acabou entrando em coma.

Avisei aos parentes que o estado do paciente era irreversível e que assim que o desligar dos aparelhos ele morreria. Falei também que mesmo neste momento de tristeza, eles poderiam fazer uma coisa útil: doar os órgãos para que outros computadores pudessem ser salvo. A família ficou de dar a resposta, enquanto isso, em algum lugar do mundo, outro PC pode estar precisando de ajuda.

Tag 50 fatos sobre admin

terça-feira, 9 de junho de 2015
Já que todo mundo já fez isso, lanço agora o meu, o seu, o nosso #50fatossobreadmin. Sei que não sou todo mundo (mamãe já me lembrou disso), mas vamos logo fazer esse troço, que valerá também como o "sobre" do nosso blog.

Há nesta imagens fárias ilustrações que correspondem aos fatos citados no decorrer da postagem.
Descubra quais são os fatos que estão nesta imagem

O Mundo de Nárnia

segunda-feira, 1 de junho de 2015
Nesta rápida postagem, você pode conferir algumas fotos do evento O Mundo de Nárnia, que ocorreu entre os dias 29 e 31 de maio deste ano aqui em Cascavel.

Foto dos Cosplays de As Crônicas de Nárnia
Cosplays de As Crônicas de Nárnia

Quase careca de saber

sábado, 30 de maio de 2015
Tenho a leve impressão de que o cabeleireiro estava bravo comigo, anteontem. Ao chegar no local, primeiro ele disse que eu parecia um homem das cavernas. Depois, cortou meus cabelos me deixando quase careca. O que aconteceu?

Foto do Willy Wonka sorrindo com dizeres: 'Jovem, e essa careca aí?'
Imagem: http://geradormemes.com


É sabido por alguns de vocês que até o final de 2013, eu era cabeludo. Sim, ainda sinto falta daqueles cachos bagunçados, até sonho com eles, às vezes. Deixei os cabelos crescerem desde 2009, ou um pouco antes, e a partir daí, só voltei a pisar em um cabeleireiro 5 anos depois.

Parece que eu não gostava muito desse profissional. E não gostava mesmo. Eu já não era muito bonito na época (agora estou bem bonitão), e pra piorar a situação, após cortar os cabelos, a situação piorava. Então, um dia, sem mais nem menos, decidi não mais cortar os cabelos. Passar longe dos cabeleireiros.

Mas em 2013, as coisas mudaram, mas não foi tão rápido assim. Precisou-se de anos de súplicas da minha mães, colegas e amigas para que eu tirasse meus cabelos pra lavar, como dizem alguns. E num dia frio (como o de hoje, aqui no Paraná), decidi adentrar-me num estabelecimento. E é neste local que corto os cabelos até hoje.

Vou uma vez a cada dois meses. Dessa vez, demorei mais e meus cabelos já estavam espantados. Grandes e tudo mais. Então, ao me ver, o cabeleireiro também se espantou a ver minha cara. "Tá parecendo um homem das cavernas com essa barba toda mal feita, você não tem vergonha não? O que a tua namorada acha disso?" - Ele disse. Eu respondi - "Namorada, que namorada, tio??? Tenho não (e pus-me a chorar). Não satisfeito com minha tristeza, ele pega a tesoura e começa a corta. Deixa o campo lisinho. Maldade pura.

Agora, estou aqui, um pouco careca e com mais frio do que nunca.

Whatsapp sem graça

quinta-feira, 28 de maio de 2015
Finalmente, criei uma conta no Whatsapp. Poxa vida, até o pessoal da terceira idade me pedindo pra criar um, não tinha como resistir por mais tempo. Conta criada, me sinto um perdido vindo dos anos 90 tentando entender o sistema todo.

Sou o novo administrador do grupo


Creio que todo mundo saiba o que é Whatsapp, não preciso nem explicar, né?! Pra quem "não é todo mundo" (segundo algumas mães), o Whats (também conhecido como Zap zap ou "coisa do tinhoso") é um aplicativo pra troca de mensagens e conteúdos digitais por meio do celular.

Basicamente, é mais uma rede social. E por ser "mais uma rede social", eu não queria criar uma conta nisso. Meu receio era que isso se tornasse, para mim, mais uma perda de tempo. Já passo o dia todo no computador. Quando saísse de casa, não quereria ficar preso à tela do celular com essa rede. Não sou muito de conversar, tanto virtual, quanto pessoalmente. Mas, quando saio, quero está desligado de tudo que for virtual, nem que seja para apenas olhar o céu enquanto vou comprar pão.

Mas, acabei criando. Motivos não havia ao certo. O pessoal da igreja criou um grupo e parece que só eu não estava nele. Meu orientador pediu meu Whats no dia da minha orientação. 

Bom, mas o fato é que criei a bagaça. Tentei me familiarizar com os menus e funcionalidades. Troquei conversas com alguns contatos. Tentei excluir outros que já apareceram lá automaticamente, mas até agora, não descobri como. Gente que nem conheço.

Como até agora só acessei esse aplicativo três vezes, não dá pra fazer uma análise mais concreta. Mas já tenho uns dados assustadores. No começo desse texto, disse que alguns chamam esse app de "coisa do tinhoso". Isso já pôde ser comprovado por mim. Com apenas essas 3 vezes, já tenho uma briga, um contato que quero excluir e um toco.

O lance da briga não é tão sério assim. O do contato é. E o do toco partiu o meu coração (risos (seguidos de choros)). Fazer o que, a vida segue.

Para concluir, creio que o Whatsapp é um aplicativo interessante. Tudo depende do uso que dermos a ele. Ah, não leve esse post muito a sério. Pelo menos, já sou administrador de um grupo (veja a foto acima).

Marcado para reiniciar

segunda-feira, 25 de maio de 2015
Isso que acontece ao usar o Windows. Ele reinicia quando quer e não te dá uma chance para uma segunda opção. Meu Windows vai reiniciar em 14 minutos, então serei rápido.

Windows: reiniciação obrigatória
Imagem: http://www.hardware.com.br

É o seguinte: não tem um "seguinte". O caso é que estou usando a versão Developer Preview do Windows 10. Então, frequentemente, a Microsoft lança uma versão nova. Ela vem por meio do Windows Update. Ao ser baixada, aparece uma tela temerosa dizendo que o sistema precisa ser reiniciado. Primeiramente, ela te dá a opção de adiar. Eu fiz isso: selecionei "reiniciar daqui a 4 horas". Como 4 horas já se passaram, eles disseram: "é agora ou nunca, seu computador será reiniciado em 14 minutos, você não pode fazer nada para nos impedir. Aceita que dói menos".

Como não tem o que ser feito, o jeito foi escrever esse post. Nestes últimos momentos que nos restam, podemos conversar, né?! Bom, antes, deixa eu upar uma imagem aqui.

Pronto!! E aí, tudo bem com você? Será que chove? Aqui tá chovendo desde ontem. Chuvinha boa pra ficar em casa.

Crônicas de 1999 - Primeira página

sábado, 23 de maio de 2015
Primeiro de janeiro de mil novecentos e noventa e nove. O que eu sei do mundo? Não muita coisa. Conheço umas dez ruas do meu bairro, ou menos. As mais frequentadas são as que vão de casa até a minha escola. Estou de férias ainda, e elas são relativamente grandes (entre dois e três meses); começarei a estudar a segunda série. Escola Municipal Olímpio Rafagnin. Nunca tentei descobrir o motivo deste nome, só sei que associo ele ao nome do Hotel Rafain, que fica na avenida Olímpio Rafagnin, marginal da BR277.

Crianças riscando um quadro com giz.
Imagem: http://unimednne.com (Edição nossa)
Primeiro dia de aula. Hoje, fui pra escola. Não vi meus amigos Jonathan e Adan do ano passado. Acho que não estão mais estudando aqui. Nem vi a Márcia, a menina que ficava correndo atrás de mim. Eu acho que gostava dela, mas tinha vergonha. A timidez já é uma característica minha. Um adjetivo que nunca quis ter, mas tenho desde sempre. Sentei na primeira cadeira que vi e não olhei para trás a aula toda, nem para pegar meu material da mochila. A sala era outra e a professora também. Não lembro o nome dela.

Não estava com muita pressa. Na verdade, a vida, que pra mim ainda é muito pequena, passa bem devagar. Mas o sinal acaba de tocar e me dirijo para casa. No caminho, rua de pedras, a competição começa silenciosa entre os alunos da minha escola. Alguns, vão embora com as vans escolares, mas outros, como eu, seguiria uma rua reta, com vários cruzamentos. A competição é ganha por quem permanecer na frente da fila multiforme. Passos apressados (agora sim, uma pressa nesse mundo). Alguns correm, outros cansam.

Enfim, chego em casa. Catita me espera. Não é apenas uma cadela, é uma amiga que mora com a gente. Se ela me entende, nunca saberei ao certo. Mas é bom contar casos pra ela. Ela gosta.

Na manhã seguinte, minha única preocupação seria não perder meus desenhos preferidos, enquanto me dividia entre a Globo e o SBT. Ainda daria tempo pra brincar no quintal. Brincar não, explorar algo novo.


Como pôr backgrounds diferentes nas postagens

segunda-feira, 11 de maio de 2015
Gostaria de ter um background (imagem de fundo) diferente em uma postagem do seu blog? Algo mais específico ao assunto? Então acompanhe esse simples tutorial de como colocar um background com a cara do seu blog.

Na imagem, há três prints de tela de uma postagem deste blog. Em cada print, é mostrado uma imagem de fundo (background) diferente
Backgrounds diferentes

O que é preciso

Basicamente, na edição da sua postagem,, no modo HTML, você deve pôr o código abaixo.

<style>
body {background-image: url(link-da-sua-imagem.jpg); background-size: cover;}
</style>

Veja na imagem:

Como pôr o background no body do blog: na postagem, selecionar o modo HTML e por a tag <style> body{}</style>
Editando a postagem em modo HTML

Feito isso, o seu código já estará funcionando. Porém, quando você estiver na página inicial do seu blog, haverá conflito entre o Background principal do seu blog com o background específico da sua postagem. Para resolver isso, coloque o código mencionado acima em qualquer lugar abaixo da Expansão de postagem.

Deve-se pôr o código abaixo da tag <hr class=
Deve-se pôr o código abaixo da tag <!--more-->

Em HTML, essa expansão é identificada como <!--more-->. Ela cria, na página inicial do seu blog, um "Leia mais". Se você não a usa, pode utilizar o código sem ela, mas dessa forma, a página inicial do blog sempre terá a background configurada do post  que estiver no topo.

É isso. Espero ter ajudado, Até a próxima.

Por que sempre chove no fim?

quinta-feira, 30 de abril de 2015
Por quê? Porque as águas limpam o que foi deixado pra trás. É preciso recomeçar. Limpar o passado e, mesmo que algumas marcas fiquem, reescrever a jornada.
Algumas flores sob gotas de chuva



Não é atoa que os filmes representem muito bem essa limpeza. Sempre chove num enterro. As águas, ora simbolizam toda a tristeza dos presentes, ora mostram que a vida ainda é uma dádiva dos presentes e essa deve ser vivida.

Não é fácil. Mas, senso comum à parte, tudo que é fácil não vale a pena. E viver é uma luta diária, constante, com altos e baixos. Você simplesmente pode se acomodar e deixar a vida passar. Ou, fazer valer cada minuto do seu dia.

Infelizmente, nos últimos anos, sinto-me vivente por viver. As coisas perderam um pouco as suas cores. Está cada vez mais nublado os amanheceres e faz muito tempo que não vejo um entardecer. Talvez seja uma fase, mas, anseio com veemência passar de nível.

Porém, me pego mais uma vez num loop de situações. Parece que não aprendo a não me apaixonar por quem não gosta de mim. Parece maldição. Talvez não seja, mas talvez também eu fique nessa dúvida. Me declaro e levo um outro não? Ou deixo o tempo passar, como se ele pudesse melhorar as coisas, embora as experiências passadas me mostrem o contrário?

Seja como for, o que eu faça ou deixe de fazer, o mais provável é que, no fim, choverá...  mais uma vez pra mim.

Imagem: http://esperancosarj.blogspot.com.br

Chegou a crise econômica no meu bolso

sábado, 25 de abril de 2015
Vida de estudante não é fácil. Primeiro, porque não é fácil estudar e, segundo, porque vivemos quase todo o tempo sem dinheiro no bolso e sorriso no rosto.
Uma mão com algumas moedas simbolizando a falta de dinheiro de uma pessoa.


Nunca antes, na história acadêmica deste ser, a crise tinha chegado tão forte assim. Ainda bem que não tenho carro, pois os gastos, principalmente com a gasolina, seriam insustentáveis.

Me formei em 2013 e até agora não colhi frutos maduros, apenas alguns verdinhos. Pra dificultar as coisas (e aumentar as contas), inventei de fazer mestrado nesse promissor 2015. Promissor só na ironia. O país está entrando numa crise feia, não só econômica, como também em outros aspectos. Minha última fonte de renda fixa foi no último ano de faculdade.

De lá pra cá (e isso não é nome de novela global), tenho me virado com o que sobrou das minhas economias (e sendo econômico no que pude (e bota econômico nisso)) e de alguns bicos (não os de pato) com diagramações de revistas acadêmicas e edições de vídeos. Mas, precisamente, nesse mês, as contas virão e ainda não sei como pagar.

Para tranquilizá-los, caso alguém esteja realmente preocupado, não é o fim do mundo. Tenho meus pais pra me socorrerem, caso eu precise. Mas, é que não gosto de pedir nada pra eles nesses aspectos. Faz um tempão já que me tornei (repito, nesses aspectos) independente financeiramente. É chato voltar atrás (redundantemente mesmo).

O último "trabalho" que fiz - a gravação e edição do espetáculo A volta ao mundo - não deu muito resultado. Eu tinha uma expectativa para lucro; achava que apenas 3 pessoas comprariam os vídeos, mas ninguém até agora se pronunciou. Acho que, nesta área, já dei o que tinha que dar (no bom sentido, claro). Estou até vendendo minha câmera na OLX. Apareceram dois interessados, mas ainda não ofertaram um bom valor. Ficarei no aguardo.

Mês que vem, terei que renovar o domínio deste blog, cortar os cabelos (que crescem rapidamente) e comprar um shampoo e condicionador Head Shoulders (pesquisei no Google pra escrever certo). Com a crise econômica, vou ter que decidir por um dos três (risos (seguidos de choros)). Até a próxima!

Imagem: http://amazonasatual.com.br