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Como resolver o problema pra fazer login no Kogama BR

segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Nesta semana, alguns usuários não estão conseguindo fazer o login no Kogama BR. Isto está ocorrendo por um problema interno do site Click Jogos, que é provedor do Kogama aqui no Brasil. Pra alegria de vocês, neste tutorial ensino passo a passo como fazer login  na sua conta novamente!

Resolvendo o problema pra fazer login no Kogama BR
Resolver problema de login no Kogama BR

Este procedimento foi feito no Google Chrome, mas serve para outros navegadores também, com poucas diferenças. Sem muita enrolação, vamos para o tutorial:

Felizmente, esse problema já foi resolvido. Você pode fazer login diretamente em kogama.com.br/login/

Resolvendo o problema


1 Acesse o kogama.com.br e clique em conectar:

Login Kogama BR
Clique em conectar

2 Você notará que a página que abre fica carregando, mas não aparece nada. Então, ali na URL, adicione https:// antes de tudo, ficando igual a imagem abaixo:

Login Kogama BR
Adicione https:// antes da URL

3 Aparecerá este aviso de segurança. Clique em Avançado:

Login Kogama BR
Clique em "Avançado"

4 Nesta parte, o navegador está dizendo que o certificado de segurança expirou a tantos dias, por esse motivo que não está dando pra logar. Ignore essa mensagem e clique em Ir para accounts...(não seguro), como destacado na imagem abaixo:

Login Kogama BR
Clique no local indicado

5 Novamente, a tela ficará em branco. Então, troque https:// por http:// deixando parecido a imagem abaixo:

Login Kogama BR
Substitua https:// por http://

6 Pronto, a página de login  aparecerá agora e você poderá entrar na sua conta do Kogama novamente.

Login Kogama BR
Faça o login normalmente

No celular

No celular, você deve fazer o mesmo, caso jogue pelo navegador. Este procedimento não dá certo pelo Aplicativo do Kogama, mas você pode acessar o Kogama pelo navegador mesmo (Chrome ou outros), pois quando clicar em jogar, ele abrirá o aplicativo automaticamente na sua conta.

Em breve, a equipe do Kogama resolverá esse problema, mas enquanto isso não ocorre, você pode usar esse macete. Se este tutorial foi útil pra você, deixe seu comentário aí embaixo. Até a próxima!

Em busca do curso gratuito

sábado, 2 de setembro de 2017
Na aventura de hoje, narraremos como foi minha busca pelo curso gratuito de desenho aqui em Cascavel. O local do acontecido foi no colégio Ideal, mas o resultado não foi tão ideal assim.

É caro pagar um curso gratuito?
Logo do INE - Instituto Nacional de Educação

Pra contar este fato, precisamos voltar alguns dias. Estava eu na Internet e vi em algum lugar do Facebook algo como: cursos grátis em Cascavel. Desconfiei. Não existe comida de graça, assim como também acho que não existem cursos de graça. Mas, mesmo com dois pés atrás, me cadastrei no site indicado. Primeiramente coloquei um número falso na opção Telefone, mas depois corrigi.

Passado um dia, eles me mandaram uma mensagem no WhatsApp dizendo que eu fui selecionado entre as milhares de pessoas que se cadastraram recentemente. Legal. Mas nesta mensagem tinha uma frase que me fez entender as coisas: curso totalmente gratuito, isenção de taxa de matrícula, nada de mensalidades (reparem no nosso grifo maroto), certificado de conclusão free, mas o custo dos materiais pessoais é com você, meu amigo.

Bom, eu mesmo pagar meu material? É justo! O professor ensina, apresenta a matéria e, como complemento do curso, eu compro os materiais necessários.

Porém, minha primeira crítica aí é como o curso é apresentado: Totalmente grátis. Pessoas como eu, que estão desempregadas, ou até jovens que não tem renda própria, são, de certa forma, atraídos por essa propaganda, e posteriormente, se sentem enganados (explico nos próximos parágrafos).

Bom, levantei-me hoje com uma disposição. Fazia tempo que não levantava com um propósito em mente. Peguei o dinheiro da passagem e mais um pouco para algumas coisas. Saí de casa às 8 horas e fui pro terminal de ônibus. Ônibus lotado, pra variar. Assim que cheguei no colégio, fui pra uma sala grande, onde tinham muitas outras pessoas. Estava lotado.

Logo, um moço de 27 anos se apresentou e apresentou o INE - Instituto Nacional de Educação. Após a apresentação, ele explicou como seriam os cursos. Fez uma estimativa dos valores dos cursos  nas escolas profissionalizantes e enfatizou que no INE, todos os cursos são gratuitos. Falou também que teríamos o direito a 4 horas semanais durante 24 meses, podendo fazer até dois cursos simultâneos. E por fim, falou do material. O material custará 99 reais mensais.

De fato, não está caro. Dependendo da situação financeira de muitos, 99 reais pode não ser nada, assim como pode ser muito. Mas o foco aqui é que no momento do cadastro, da apresentação e da inscrição, o tempo todo é enfatizado que o curso todo é gratuito, que não há mensalidades. Porém, a compra do material é obrigatória, você tem sim que pagar mensalmente os 99 reais.

Aí digamos que o espertão aqui dissesse: mas eu só quero fazer o curso, dispenso o material, dou meu jeito. A resposta seria uma negativa, haja vista que a maioria dos cursos oferecidos são feitos por meio de um programa de computador. Dando um exemplo: se o módulo do curso for de Word, um simulador de Word é rodado no computador do aluno e este vai seguindo os passos indicados no programa. O professor, nesse caso, torna-se apenas instrutor, pois cada aluno estará num ritmo próprio, dependendo de seu desempenho. Desse modo, no "material" está incluso a licença de uso do programa. Ou seja, parte do próprio material acaba sendo o próprio curso. Logo, o curso não é grátis.

Para concluir, não estou dizendo aqui que os 99 reais não sejam uma boa aplicação. Conseguir um trabalho hoje está difícil, então quanto mais qualificações você tiver, melhor. Mas a forma como ele é divulgado e a falta de um link com os regulamentos no ato do cadastro induzem muitas pessoas ao erro. O apresentador tem boa oratória, traça paralelos entre outras escolas e acaba até te convencendo de certas coisas. Cursos profissionalizantes são ótimos, mas cursos técnicos têm pontos a mais. Fazer o curso de forma individual por meio desses programas também é interessante, pois o aluno define o seu ritmo de aprendizagem, mas a figura do "professor" é quase deixada de lado, sendo consultado apenas quando o aluno sentir alguma dificuldade.

Minha primeira vez na estrada

terça-feira, 4 de abril de 2017
Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece, mas isso é uma bela de uma mentira. Já esqueci várias primeiras vezes de qualquer coisa. Mas foca no assunto deste post, que é sobre a primeira vez que eu dirigi numa rodovia federal. Então vamos começar.

Este braço não é meu / Imagem: http://www.alagoinhashoje.com

Dia 3 de abril. Fazia um clima agradável em Cascacity, mas uma tragédia estava acontecendo na vida deste cidadão que vos escreve: ele estava sem internet. Vocês sabem que ficar sem internet hoje em dia é como estar sem ar pra respirar. Sem ela, eu posso dar adeus aos jogos, aos vídeos, e pior ainda, aos amigos virtuais e a momolada (tá, eu não tenho, mas é quase).

Passei esse dia todo sem internet. Isso foi realmente triste. Passei a tarde assistindo a filmes que tinham no HD. Porém, numa hora da tarde, meu pai me chama para irmos ao super mercado. Fui, ele dirigiu até lá. Compramos, pagamos, e nos dirigimos ao estacionamento para deixar as compras no carro. Ele me dá a chave, e agora que realmente começa o assunto do nosso texto.

- Vai me dizendo o caminho pelo qual eu tenho que ir! - Disse eu, ainda inseguro com essas ruas de Cascavel, que todo mês muda de direção.

Aqui é assim: a sinalização vertical diz uma coisa, já a vertical diz outra. É coisa de louco. Pois bem, peguei o carro, andei pela Avenida Brasil até chegar ao trevo Cataratas, onde se encontram várias rodovias para conversarem. Geralmente elas falam das cidades vizinhas e reclamam muito dos caminhões obesos, mas isso não vem ao caso agora.

Peguei a BR 277. Não estava muito cheia. Porém, notem: essa estava sendo a primeira vez que eu dirigia numa rodovia. Felizmente, o limite de velocidade era de 70 km/h. Então, embora o carro quisesse correr mais, andei nesse limite, mas logo atrás de mim apareceu um ônibus amarelo. Creio eu que ele estava apertado pra fazer xixi, porque ele estava bem perto de mim, querendo passar.

Eu não correria mais que aquilo. Sou recém formado motorista, não varei as doideiras que os veteranos fazem. Andei calmamente nos meus 70 km/h. Vi o ônibus indo pro acostamento. Vai ver ia fazer xixi ali na beira da estrada mesmo. Porém, logo atrás tinham outros carros na fila. Pensei: esse pessoal não consegue segurar a bexiga mesmo viu. Dois me ultrapassaram (ainda bem que não mostraram o dedo). Já outro me ultrapassou pelo acostamento. Pasmem, era um carro da Receita Federal.

Enfim, alguns quilômetros mais pra frente, entrei numa marginal, depois em outra avenida, outras ruas até chegar em casa.

Entrei saltitante pensando que a internet já teria voltado. Doce engano. Ela só voltou lá pelas 19 horas. Aí o celular começou a notificar como louco. Algumas pessoas acharam que eu tinha morrido; umas comemoraram, faz parte né?! Mas outras ficaram realmente preocupadas. Achei interessante que, mesmo distantes, alguns amigos gostam mesmo da gente.

Meu último cookie

terça-feira, 28 de março de 2017
Eu tinha morrido, minha alma estava ao lado do meu caixão. Meu corpo, ali dentro daquela urna, sorria, mas eu gritava por dentro. Minha tristeza era saber que eu não pertencia mais àquele mundo, e nem ao meu próprio velório.

Uma floresta densa com alguns raios de sol adentrando-a e um cookie ao centro
Meu último cookie

Todo mundo de preto. Clichê. Uns violinos ao fundo me faziam lembrar quando o Titanic estava afundando. Não, eu não estava lá quando o navio afundou, mas vi no filme. Mentira, nem vi o filme ainda, me contaram.

Estavam servindo refri pros convidados, uns riam, outros choravam, alguns contavam casos. Já eu... Eu continuava ali no meu canto. Falando em canto, eu não canto. Às vezes, só pra eu mesma me ouvir. Mas que jeito solitário de cantar. Eu realmente estava filosofando sobre o canto que não canto, que doideira.

- Venha comigo e te mostrarei as partes mais felizes de seu passado! - Disse um carinha estranho.
- É o quê? - Perguntei-me. Fiquei chateada porque interromperam meus pensamentos, mas feliz, porque alguém me notou aqui sozinha.

Fui com ele. É, sou mesmo doida. Mas, ficar ali também não estava legal. Não me lembrava o nome daquele ser que me falara aquilo. Porém, aos poucos eu ia chegando a conclusão de que ele seria a morte. Veja bem: surgiu do nada, veio falar logo comigo, vai me fazer lembrar de coisas do passado... Isso casa bem com a teoria de que passa um flashback de toda nossa vida no momento em que estamos partindo pra lá (depois da morte).

E então eu voltei no tempo com ele. A princípio, eu estava com medo, pois estava viajando com a morte. Mas, paradoxalmente, a morte estava me mostrando a vida. Vi como eu era, as coisas que aconteciam comigo, a minha natação, os professores antigos, vi tanta coisa.

Vi e participei dessas lembranças. Chegamos, enfim, na festa de aniversário do meu avô. Estava todo mundo na chácara da minha tia, ou seja, meus primos e primas, tios, tias, minha irmã, meus pais e meus avôs. Muita gente pra eu lembrar o  nome de todos.

A morte me avisou que essa seria a última lembrança, mesmo eu nunca tendo vivido isso, então me deixou conversar com as pessoas da festa. Peguei uma bandeja pra servir cookies para as pessoas (e também para comer, já que sou esperta). Servi para meu avô, ele ficou muito contente, me deu um abraço tão apertado que parecia saber que eu não estaria mais ali no dia seguinte.

Conversei com minhas primas sobre coisas contemporâneas, mas elas não entenderam muito. Enfim, consegui falar um pouco com todo mundo. Não me lembro a música que estava sendo ouvida ali, mas sei que não eram meus k-pops preferidos (pareciam mais os flashbacks de um amigo meu).

Eu estava feliz. Até a morte atacava os salgadinhos na outra sala. Eu tentava me lembrar desse acontecimento, mas eu nunca tinha vivido isso antes. A morte percebeu que eu estava pensativa, mas não conseguiu me falar nada, pois um barulho estranho veio lá de fora da casa.

Os cachorros começaram a latir para lugar nenhum. As luzes piscaram descompassadamente. Um vento forte rompia os vidros das janelas e saia pelo outro lado das portas. Ficamos todos com medo.
- O que é isso, morte?
- Esse é o fim, Mii! O fim.

Um vento forte derrubou meu último cookie no chão. Fiquei muito triste com aquilo, mas me esqueci do medo. A morte me olhou serenamente. Disse que eu ficaria bem depois de tudo aquilo. Eu não entendia, pois não sabia o que poderia vir depois da morte. Tudo ficou muito claro, e eu...

Acordei.