junho 2014 | Blog do Joanir -->

Primeiro Concerto Anual de Flauta Doce de Cascavel

segunda-feira, 30 de junho de 2014
Na noite deste domingo (29), Cascavel pôde apreciar o trabalho realizado pela Orquestra de Flauta Doce e Percussão, com regência da maestrina Giordana Galvan Lube. A orquestra iniciou em setembro de 2006 no colégio estadual do Pacaembu e em 2007, se estendeu para o bairro Jardim União, no colégio estadual Horácio Ribeiro dos Reis.
Primeiro Concerto Anual de Cascavel
Arte: J.R.P.
De lá para cá, vários flautistas passaram pela orquestra. Fizeram diversas apresentações, como na prefeitura e câmara municipal de Cascavel, no Hospital Universitário e no Shopping JL.
Apresentação da Orquestra em 2007, na inauguração da Unidade Básica de Saúde do Parque São Paulo.

Um projeto tão duradouro como esse já estava precisando de um concerto só seu, não é verdade?! Então, neste domingo, aconteceu o I Concerto Anual de Flauta Doce. As apresentações se dividiram em quatro partes: solos e duos, grupo Anonymus, grupo avançado e toda a orquestra.
Nos solos e duetos, foram executadas as músicas Choro e Baião de Villani Cortes, Yesteday, de Paul McCartney John Lennon, dentre outras. O grupo Anonymus tocou quatro músicas, dentre elas a Suite Infantil, arranjada por Marco Aurélio Koentopp, e Espagnoletta, de Michael Praetorius, que teve participação especial de Maurício Verruck, na percussão. No grupo avançado, cujo integrantes são os flautistas que têm maior desenvoltura com a flauta, foram tocadas quatro músicas, dentre elas Bransle Simple e Cálix Bento. Na última parte da apresentação, toda a orquestra tocou as músicas, dentre elas, Ode à alegria, de Beethoven, e Asa Branca, de Luiz Gonzaga, que contou com a participação especial de algumas crianças da plateia na percussão.
Era dada por encerrada a apresentação, quando ao fundo se ouviu um "bis". Eu pensei logo no chocolate, mas depois me dei conta de que queriam mais outra música. Assim, a orquestra finalizou a noite com O trenzinho.

Você perdeu?

Sério que você não viu o concerto?! Poxa vida, da próxima vez, fique ligado na programação cultural da nossa cidade. Curta a página oficial da Orquestra de Flauta Doce e Percussão para não perder nenhuma informação. Quer ver mais fotos da orquestra, então entre no blog oficial clicando aqui. Quer ver a apresentação deste domingo? Então veja aí embaixo ou acesse a lista de reprodução no nosso canal no Youtube.  Boa música! Até a próxima!

17 outra vez - uma segunda chance

sábado, 28 de junho de 2014
Ontem à noite assisti no SBT ao filme 17 outra vez pela segunda vez. Não lembrava que já tinha assistido antes, mas valeu a pena rever esse ótimo filme. Basicamente, conta a estória de Mike (como sou péssimo para guardar nomes, pesquisei no oráculo Google), um estudante que participa do time de basquete do colégio, mas abandona tudo ao descobrir que sua namorada está grávida. Com essa "escolha", ele acaba perdendo a chance de ganhar uma bolsa em uma universidade.

Quinze anos se passam e encontramos o Mike num tedioso processo de separação. Não nos é apresentado o que ocorreu ao longo desses anos, mas fica explicito que tiveram uma boa vida casados com dois filhos, mas em algum momento, a frustração profissional de Mike acaba o afastando e levando a sua esposa a pedir divórcio.

Após uma discussão com ela, ele pega seu carro e vai para o seu antigo colégio e vê uma foto sua na equipe de basquete. Um faxineiro aparece na trama e diz conhecê-lo: "todos voltam ao colégio para lembrarem do seus tempos de glória, parece que todos vivem no passado", diz. Isso nos remete ao pensamento que temos de que o passado é sempre melhor que o presente. Talvez, porque não tenhamos certeza sobre o que o presente é. Já o passado, temos um distanciamento dele, logo podemos vê-lo com outros olhares, refletir e pensar no que poderia ter sido. Ao não termos um presente definido, caímos na frustração de não ter aproveitado melhor o que se passou.

O faxineiro questiona Mike supondo que provavelmente ele gostaria de viver aquele passado novamente. Mais tarde, Mike encontra esse faxineiro na beirada de uma ponte, como se fosse pular dela. Ele desce do carro e vai ao encontro do homem, mas ele já tinha se jogado. No rio, um redemoinho se forma e Mike cai nele. Quando retorna pra casa e vai se lavar, pois estava cheio de lama, se vê no espelho e está com a aparência de um menino de 17 anos.

Com isso, ele volta a estudar no seu colégio e se torna amigo de seu filho. Mike percebe que o menino é saco de pancada da equipe de basquete. Percebe também que sua filha namora um mal caráter. Passa então a rodear seus filhos - sem que eles saibam que ele era o pai deles - e frequenta a casa da sua esposa. É nesse ponto que ele percebe que esse seu regresso aos 17 anos não era pra mudar em nada o seu passado, mas sim, para se reaproximar dos seus filhos e da sua esposa.

Cena do filme: Dezessete outra vez
Imagem: reprodução

Aqui entra uma boa reflexão do filme. O tempo nos distancia - mesmo daquelas pessoas que vemos o dia todo. O diálogo se escassa, as pessoas deixam de se conhecer a fundo. Mike não sabia nada sobre os seus filhos, muito menos dos sonhos de sua esposa. Por que, muitas vezes, é preciso da intervenção de um outro para nos mostrar o que poderíamos ver com nossos próprios olhos? Mike, neste caso, era o outro. Ele pôde perceber que sua esposa o amava, mas queria o divórcio pois ele a pressionava sempre com questionamentos do que poderia ser se não tivesse largado o time de basquete. Os anos o fez esquecer que a escolha dele foi a melhor, que o amor vem sempre em primeiro lugar. Ele esqueceu que viveu feliz com ela por todo esse tempo.

Enfim, não contarei todo o filme, mas deixei aqui a mensagem que ele quis passar. Ultimamente, tenho recebido aqui muita visita de casais preocupados com um spam que está circulando pelo e-mail . O spam, relatado no post  'Oi amor, já estou em casa' se passa por uma tal de Andreia Rocha e faz-se parecer com uma pessoa que tem um relacionamento com o destinatário da mensagem. Algumas pessoas me mandaram mensagens preocupadas com isso, pensando que o cônjuge poderia estar tendo um caso com essa Andreia. No post, eu relato que não, que isso apenas é um spam, uma mensagem falsa. Estou dizendo isso agora, pois o filme me fez lembrar desse fato. As pessoas, principalmente os casais, precisam dialogar constantemente. A confiança também se conquista e deve ser merecida. Sei que um e-mail desse traz um desconforto, mas antes de tudo, deve-se conversar com o parceiro.

Bom, é isso, esse é um filme muito bom para se assistir acompanhado da pessoa amada. Até a próxima.

Os menores são os piores

quinta-feira, 26 de junho de 2014
Amo os animais (estou falando dos bichos) e apoio os seus defensores, mas se aqueles toquinhos de cachorros correrem atrás de mim de novo eu vou sair correndo (estou brincando). Por que será que os pequenos são os piores? Como se diz na Bahia, são os mais retados. Não poderiam ficar na sua, de boa na lagoa, tranquilos como esquilos? Não, têm que latir e fazer o escândalo pela rua.

Estes cachorros apareceram há algumas semanas na rua em que eu passava toda a manhã pra ir à universidade. Andam em bando,  dá pra dizer que é a quadrilha do Santa Catarina (bairro). Deve ser de algum vizinho novo. Antes eles ficavam quietos, acho que estavam conhecendo a área ainda e os seus outros cães vizinhos. Mas agora, latem igual a um não sei o que. E hoje, um correu atrás de mim e quando chegou perto, parou, mas eu gelei de qualquer jeito.
Imagem: http://www.cachorrogato.com.br
É claro que estou brincando, mas tem coisas que os donos de cachorros devem ter em mente. Se eles têm esses cachorros toquinhos metidos a Pit Bull devem mantê-los em casa e não na rua. Primeiro porque há pessoas ruins que podem realmente machucá-los. Segundo, porque do jeito que esses cachorros são doidos, podem ser atropelados quando apostarem corrida com carros e motos.
Já pensou, um dia no Jornal Dogstar Nacional apresentado pelo Scooby Bonner e Lassie Bernardes a principal matéria: "Chefe da gangue do Santa Catarina, conhecido como o Cãocelheiro morre atropelado ao tentar morder um carteiro que, após o ocorrido, foge do local sem prestar socorro".

Observando o céu

quarta-feira, 25 de junho de 2014
Num certo período de 2012, eu ia à universidade olhando para o céu. Não, não fazia nenhuma prece no caminho nem esperava alguma benção cair de lá, mas se caísse, seria bem vinda. Olhava para o céu porque havia e há muita beleza nele.
O sol no seu momento de glória, nascendo, fazendo luz nas nuvens, deixando-as vermelhas, amarelas, alaranjadas, de todas as cores; as próprias nuvens com suas diversas formações, às vezes parecendo até a um grande mar de cabeça para baixo.
Imagem: arquivo pessoal
E as observações não pararam por aí. Por exemplo, quem é que fica quase trinta minutos observando uma pomba? Eu que não sou esse louco, mas já fiquei quase dez, era "filhote" ainda e estava aprendendo a voar com a sua mãe. Eu tinha muitas atividades para fazer, textos para ler, exercícios do estágio para corrigir, mas me dei um tempo de tudo isso só para observar. Tudo bem que depois acabei me ferrando em algumas coisas, mas valeu a pena.
Imagem: arquivo pessoal
Só que não observava apenas por observar, mas pra pensar também. Os banhos já não eram suficientes, as minhas caminhadas até a universidade, olhando para o céu e para frente ao mesmo tempo, serviam como momentos de reflexão, mesmo involuntária. Nesses pensamentos, pensava (obviamente) em muitas coisas, até nas que não existem. E num momento desses, acabava decidindo fazer coisas certas, e erradas (essa virgula é aí mesmo, indica pausa).
Para concluir esses períodos de reflexão, cheguei a conclusão de que a vida não é apenas curta, mas complemento que momentos são passageiros, o que passa não volta nem se repete e o que se perde, dificilmente se encontra de novo. O orgulho é filho caçula da burrice e a timidez é uma droga. O que vivemos hoje não é um ensaio para o amanhã, é uma peça em execução constante, devemos fazê-la do melhor jeito. 
Talvez o único problema de minhas observações seja o de que elas nunca passem disso: de simples observações.

Recomendações de amizade do Facebook

segunda-feira, 23 de junho de 2014
Eu sou uma pessoa de poucos amigos, mas de bons amigos, e como diz o ditado, melhor ter qualidade do que quantidade. No Facebook, não é diferente, tenho poucos contatos e dos poucos contatos, poucos amigos. Mas para essa benedicta rede social, é pouco, muito pouco. Então, vez ou outra, outra ou vez, eles me mandam umas sugestões de amizades.

Geralmente, não conheço nem 90% dessas pessoas que supostamente o Facebook acha que conheço. Eu gosto de pessoas, embora não pareça, mas o Facebook me manda cada gente estranha, não que sejam feias, mas são estranhas. Às vezes aparece uma bonitona, daí eu entro no perfil e vejo em letras brilhantes: "está em um relacionamento sério com Roberval". Meus parabéns, Roberval! Se tá em relacionamento sério, principalmente os que duram três meses, eu nem quero conta, passo pra próxima.

Não uma vez, mas várias, encontro pessoas que trabalham na VASP. Não só as novinhas, mas as graduandas também. Como é que pode? A pessoa parou no tempo, será? Pior são os que trabalham na empresa "não" e estudam no "ainda não". Fico imaginando como foi a entrevista de emprego desse ser vivente:
- Bom dia, Josefina. Por que você quer trabalhar na nossa empresa Não?
- Não é tudo pra mim!
Sai uma lágrima de emoção da entrevistadora:
- Me diga, você é formada em qual instituição?
- Ainda não.
Rios correm dos olhos da entrevistadora:
- Ahh, é uma de nossas filiais.Está contratada!

E se abraçam: a entrevistadora emocionada e a entrevistada sem saber o que aconteceu. Dois dias depois, Josefina é demitida, também sem saber porquê, mas isso não vem ao caso agora.
Trabalho na VASP
Imagem: Edição nossa
Eu acabo ignorando todas as sugestões do Facebook. Não uso o Face para conhecer gente nova, mas sim, para interagir com as que já conheço. Não busco mil contatos para ter de enfeite, mas sim alguns amigos para bater um bom papo até altas horas. O lado bom do Face é esse, de aproximar pessoas distantes, como por exemplo, das pessoas que moram em Goiânia, aquela terra onde o sabiá nem canta mais.
Enfim, Facebook, pare de sugerir!

3027: o ano do início - capítulo dois (final)

quarta-feira, 18 de junho de 2014
Peterson ficou apavorado. Aquela caricatura ainda falava. As palavras mal balbuciadas quase não podiam ser entendidas. "Pare com isso, você é um dos poucos que podem pa...". Mais nada foi ouvido. Ele acionou o alarme da sala e logo apareceu uma equipe de socorristas. Parecia que eles já estavam esperando isso acontecer. Não vestiam branco, mas negro bem escuro. Entraram na sala sem fazer nenhuma pergunta a Peterson, que apavorado, não conseguia nem olhar para a cara do recente defunto. Apenas lembrava da suas últimas palavras. Logo, a sala se esvaziou e ele ficou ali, ao lado da cadeira toda suja de sangue.


Capítulo II 

Ficou horas, imóvel. Ninguém deu falta dele, nem seus companheiros de classe, nem seus tutores. Da janela, ele viu a sol se pondo no horizonte. Era um sol frio, sem cor nem calor. Sua luz em alguns dias era tão fraca que as ruas ficavam todas escuras ao meio dia. Dizia-se que isso era consequência de séculos de exploração que os humanos do passado fizeram. Peterson se sentiu sozinho quando o sol exibiu seu último raio naquele início de noite. A escuridão lhe fez ver que ele estava só todo este tempo. Seus tutores eram monótonos, agiam mecanicamente como se estivessem seguindo um script. Quando saía à rua, não via sentimentos expressos no rosto das pessoas. Os transeuntes caminhavam apressados, mal se olhavam, exceto para cumprirem praxes, e logo seguiam no deserto de seus pensamentos. Na escola, era tudo sistemático, pré-programado, desde a hora de entrar no prédio, até a hora de se despedir dos amigos. Amigos por convenção, pois não existiam traços de amizade. As conversas eram vagas, conteúdos sem essências. Peterson não entendia como as pessoas viviam assim. O que ele não sabia também é que neste novo mundo, praticamente as pessoas não viviam, apenas seguiam protocolos inconscientes.
Ele acabou adormecendo, mas logo acordou com um feixe de luz que subia a partir do andar de cima, que era o último do prédio. Eram aqueles feixes que ocorriam quase todas as noites, mas que ninguém sabia explicar os motivos. Ela pensou em subir para ver o que era, mas temeu, pois ninguém nunca havia subido no 11º andar. Pelo menos ninguém que ele conhecia. Mas aquela luz não parava e a curiosidade só aumentava. Alimentado pelas últimas palavras do subdiretor, ele resolveu ver o que era aquilo. Entrou no ascensor, mas não viu nenhum botão que indicasse o último andar. Procurou escadas, mas não tinha nenhuma. Voltou à sala do subdiretor, procurou na mesa dele alguma informação, como a planta do prédio, mas encontrou apenas um portátil digital. Ligou-o, mas este continha uma senha de acesso.  Ele achou estranho este gadget ter senha escrita, já que todos os outros eram acessado por meio do escaneamento da retina do usuário e autenticação do chip instalado sob a pele na mão esquerda. 
Conto: 3027: o ano do início - capítulo dois
Imagem: http://piniweb.pini.com.br
Desistiu do portátil e se aproximou da janela. O prédio todo era envolto de vidros escuros em forma de quadrado. Num desses quadrados, Peterson percebeu uma saliência que ficava próximo à parece lateral. Tentou retirar aquele vidro puxando-o para dentro da sala, mas não deu certo. Tentou outro vez, mas empurrando e isso estava dando certo, porém se ele empurrasse até o fim, o vidro, que tinha meio metro de largura e um de altura poderia despencar. Exitou por um momento, mas continuou a empurrar e para a sua surpresa, o vidro estava preso a uma espécie de alavanca. Dessa forma, a alavanca puxou o vidro para o lado quando ele se desprendeu da estrutura que o suportava. Peterson pôs a cabeça para fora e percebeu que ao lado tinha uma estrutura paralela ao prédio, como se fosse uma escada. Ele ficou com medo que alguém o visse, mas a luz que estava saindo do topo do prédio o ofuscaria. Tomou coragem e se debruçou no chão, com a cabeça e os braços para fora, tentando segurar a estrutura. Os ventos aumentaram e ele perdeu o equilíbrio, mas conseguiu segurar da estrutura e se pendurar. Escalou-a até o topo, onde encontrou outra saliência no vidro. Abriu-o e finalmente se encontrou no último andar daquela pirâmide.
Toda sua perspectiva caiu por terra, pois não viu nada na sala, além de uma escuridão total. O feixe havia desaparecido e a janela pela qual ele tinha entrado se fechado. Peterson ficou preso.
Dias se passaram e o ano de 3027 chegou com a promessa de que a eternidade traria um novo começo a todos os 499.999.999 habitantes desse caótico marrom novo mundo. As pessoas seguiram suas vidas desvividas sem saber de nada, sem questionar nada e apenas seguindo o que achavam ser o correto.
Para o sistema, Peterson havia deixado de existir desde o dia em que o questionou e violou suas diretrizes ao questionar o que estava posto.

Fim.

Rock com Ronaldinho

segunda-feira, 16 de junho de 2014
É tempo de Copa, é tempo de alegria. Então este post está dedicado à alegria de se ver e ouvir as coisas boas. Partindo deste ponto, e não de outro, compartilhamos com vocês a turma do Rock, com Ronaldinho no pandeiro e um outro lá na coreografia.
Aperte o play no vídeo abaixo e tenha minutos de risos eternos.

Rock com Ronaldinho e Ronaldo
Nasceram pra isso.


Chove lá fora

sexta-feira, 13 de junho de 2014
Enquanto escrevo, cai uma chuva "nervosa" lá fora. As previsões não estavam erradas: voltaria a chover na sexta. E aí está ela, a chuva, acompanhada de raios e trovões (dois em um, um em dois). Daqui a pouco o notebook queima e eu não acabo esse texto.
A chuva aumentou, pelo menos um friozinho está entrando pela janela semi-fechada. Alguns pingos também molham o meu quarto. Torcendo para que não chova muito, senão, por causa dessa abundância de água, podemos ficar sem água amanhã. É irônico, mas isso aconteceu no início dessa semana.
Esses evento climáticos nos mostram o quão pequenos e frágeis somos. Várias cidades do Paraná e algumas de Santa Catarina ainda estão se recuperando das últimas chuvas. É estranho ver de perto o que antes víamos pela TV, em outros estados ou países. O jeito é ficar atento para qualquer coisa fora do comum. Vida, temos apenas uma.
Imagem: http://cadeiranteemprimeirasviagens.wordpress.com

Feliz dia de Copa

quinta-feira, 12 de junho de 2014
Nesse dia tão romântico - para os outros - nosso Brasil foi campeão no futebol, findando o jogo em 3 a 1. Admito que não gosto de assistir ao futebol, nem mesmo de jogá-lo, tanto física, quanto virtualmente. Mas nas Copas, abro uma exceção, ainda que bem pequena, para gastar um pouco de vontade ao torcer para a seleção brasileira.
Mas não torço apenas para o Brasil. Estou torcendo também para a Argentina, Itália ou Portugal. Mas por quê? Bom, torço pra Argentina porque tengo una amiga argentina, além disso gosto do país, é um lugar que um dia pretendo conhecer de norte a sul, pois tem um ecossistema quase que completo - desde desertos até neve. Torço para Itália porque minha mãe gosta muito deste país. O sonho dela é um dia conhecê-lo e eu também tenho essa vontade. E, finalmente, torço também para Portugal, pois é um país que venho conhecendo ultimamente - mesmo que virtualmente - e gostando do que estou vendo.
Sobre a Copa, não tenho muito o que falar. Sei que houve vaia para a Dilma, algo que achei ridículo. Mesmo eu não gostando da gestão dela, acho estranho pessoas pagarem um dinheirão - sei que as entradas foram bastante caras - para vaiar a presidente, como forma de protesto por uma coisa que eles pagaram para entrar. A Copa já começou, não há mais nada que possa ser feito para que ela seja cancelada. Como já disseram, tudo que tinha para ser roubado já foi. Infelizmente, praticamente todo o lucro desses jogos vai para a Fifa, mas quem está ganhando muito são as cidades sedes e vizinhas, que estão empregando pessoas nesse período. Tirando os bobos voluntários, muita gente está faturando também.
É proibido protestar, então? Não, mas, agora, para isto, é inútil. Devemos nos preocupar com os próximos eventos que ocorrerão aqui, como os jogos olímpicos. Devemos ficar de olho no dinheiro que será investido e no retorno que ele trará. Temos tempo para isso.
Pra finalizar, desejo a todos uma feliz Copa. Que sejamos, de fato, brasileiros, e não só nesses períodos, mas no ano todo. Que tenhamos orgulho de viver nessa terra e que possamos torná-la cada vez melhor. E em tempo, feliz dia dos namorados.
Copa do Mundo 2014
Imagem: http://pixabay.com

Um abraço apertado

quarta-feira, 11 de junho de 2014
Assim que a viu, ele desviou o olhar. Teve medo de ser ignorado, mas acabou ignorando ele mesmo a possibilidade de um abraço.
Sentou-se na primeira cadeira que viu, do mesmo jeito que fazia no seu tempo de escola, em que nos primeiros dias, por timidez, sentava na frente da sala e não olhava pra trás, com medo de enfrentar os olhares dos outros. Agora, crescido, talvez ele não fosse mais tão tímido, mas ainda cometia os mesmos erros.
Os segundos foram poucos, até que ele ouviu um barulho atrás dele. Seria ela? Não teve tempo pra pensar, mas já havia pensamentos pensados antes. Ele não esperava encontrá-la ali, achava que estavam brigados, pois não entendia ela, afinal, quem é que entende as mulheres? No meio segundo em que pensou em fazer alguma coisa, foi interrompido por um forte abraço. Um sorriso se fez em seu rosto e a vontade de retribuir o abraço, aquele mesmo que ele tinha perdido a chance de ter ao entrar na sala. Ela reclamou disso, e com toda a razão.
Depois de tantos desencontros, talvez ele tenha perdido a confiança em si próprio. Depois de tanto tempo, as coisas mudam. Os sentimentos são outros. Mas o abraço, este que tiveram, foi o mesmo que ele esperara há algum tempo. Ele não sabe muita coisa da vida, mas o que ele sabe é que um abraço é a melhor coisa que ele pode ter dela.
Imagem: http://santanakary.spaceblog.com.br

Vazão das Cataratas do Iguaçu 30 vezes maior que o normal

terça-feira, 10 de junho de 2014
Com toda essa chuva que ocorreu esses dias no Paraná, as Cataratas do Iguaçu bateu um novo recorde na manhã de segunda-feira. Por segundo, passavam assustadores 46,3 milhões de litros de água. É inimaginável essa quantidade de água e para ser possível ter ideia, somente indo às Cataratas, ou visualizando alguns vídeos postados pelos internautas e passados nas mídias locais.
Imagem: http://www.megacurioso.com.br

Vídeos

Alguns internautas que estiveram nas Cataratas esta semana registraram algumas imagens que compartilhamos abaixo.

Vídeo: http://youtu.be/jQCLhnirCy0
Vídeo: http://youtu.be/p4iGdtIU66Y
Com informações do g1

3027: o ano do início - capítulo um

segunda-feira, 9 de junho de 2014
O novo governo mundial estava prestes a ser instaurado e todos os manifestantes contrários desapareceram de modo suspeito. Nos jornais da internet não se falava nada contrário ao novo regime. A liberdade, esta mesma que buscavam os habitantes do início do segundo milênio, os de agora não conheciam, nem sequer sabiam que estavam presos. Não viam, não ouviam, não sabiam de nada.

Capítulo I

Peterson era o único a questionar-se na sua casa, mas seus tutores, Robson e Luíz, diziam para ele ficar quieto, não buscar onde não devia, muito menos sair pelas ruas anunciando que estava insatisfeito com o sistema, visto que esse sistema foi resultado de buscas incorretas do passado, por tiranias camufladas de direitos. Talvez tenha sido esse o mal do século, mas ninguém lembrava mais, pois a memória coletiva pode ser manipulada, é dizer, pode-se criar uma memória e fazer com que todos compartilhem dela como única e verdadeira.
Abaixo da data de um dos poucos jornais impressos, podia-se ver em letreiros gigantes que o futuro já tinha passado e que agora se vivia a eternidade. De fato, os seres humanos chegavam a viver duzentos anos, mas para isso, aos cento e vinte, eles se submetiam a uma cirurgia que reconstituía noventa por cento  do material orgânico do cérebro, o que fazia com que muitos pacientes perdessem a memória longa - aquela em que lembramos de fatos distantes no tempo. Curiosamente, esta perda nunca ocorreu com os governantes do novo mundo.
Na campanha para a presidência do mundo, este era o slogan oficial do único partido concorrente: "Bem vindo ao novo mundo". Não se questionava nem sequer essa frase, visto que o mundo jazia há milhares de anos, não era novo, nem mesmo mais um mundo. Era uma bola no espaço tão caótica como nunca antes. O tom azulado dava lugar ao marrom escuro. Isso aconteceu na metade do segundo milênio, quando defensores da teoria do aquecimento global resolveram jogar uma substância, a qual nunca foi revelada a composição, em todos os mares do planeta que acabaram se tornando escuro, fazendo com que um terço das espécies marítimas morressem. As outras sobreviventes se adaptaram às águas escuras, sofreram mutações e algumas passaram a viver nas costas de todos os continentes. Depois disso, o planeta não pôde mais refletir os raios solares para o espaço e aí sim a temperatura global se elevou em níveis catastróficos. Mais de três bilhões de pessoas morreram em cinquenta anos devido a esse fator.
Porém, com todos esses dados, os habitantes desta bola marrom estavam felizes, pois de nada sabiam. Viviam em casas segmentadas, não haviam distinção entre elas, eram todas praticamente iguais. Não existia família, mas sim núcleos tutelares. As crianças nasciam por inseminação artificial e eram incubados em máquinas. Todo processo de criação de crianças era monitorado. Após completar-se três meses, dois tutores eram selecionados pelo Estado para cuidarem daquela nova criança.
Foi assim que Peterson nasceu, no dia 5 do mês de Hamà do ano de 3015. Foi entregue aos seus tutores que receberam por isso o direito de viverem numa casa no centro da cidade. Peterson era mais um. Seu número, 492.330.045 representava que ele era uma criança regulamentada e liberada para existir. No mundo, corrijo, no novo mundo, era permitida apenas a existência de 500 milhões de habitantes.
Aos dois anos, Peterson já estava estudando na escola secular. Era um prédio muito grande, ocupava dois quarteirões e no meio dele, tinha uma via em que circulavam os automotores. o prédio podia ser visto a longa distância, pois era muito alto e tinha o formato de uma pirâmide. No topo dele, apenas o reitor podia entrar. Em algumas noites, era possível ver feixes de luzes saindo do topo e entrando na estratosfera.
Quando Peterson estava prestes a concluir o  último ano nesta instituição, seu orientador educacional pediu para que ele fosse no penúltimo andar para conversar com o subdiretor. Ele ficou muito preocupado, pois nunca havia passado no terceiro andar, onde ficavam as salas de anatomia extra-humana. Ao acessar o ascensor, viu que o último número do display indicava até o andar 7, mas desta vez, quando o display apontou esse número, apareceram alguns caracteres. O emissor, que o estava acompanhando, tirou o óculos escuro e pôs sua cara próximo a um indicador. Após isso, o número 7 desapareceu e em seu lugar apareceu o número 10.
Após as portas se abrirem, Peterson seguiu o emissor até a sala 665, onde o subdiretor estava. Entrando lá, ele se sentou e ficou esperando o subdiretor virar a cadeira ao qual estava sentado para conversar com ele. Esta sala era muito grande para uma pessoa só ocupar. As paredes, lisas, refletiam muita luz, mas mesmo assim a sala era escura. Passado alguns minutos, Peterson achou estranha a atitude do subdiretor não virar-se para falar com ele. Ficou com medo de levantar a voz, mas mesmo assim indagou um "estou aqui", mas não teve resposta. Ficou desconcertado, olhando para todos os lados, até que olhou para os seus sapatos e viu um líquido vermelho. Tirou os pés do lugar e viu que aquele líquido era sangue e estava vindo da direção da cadeira do subdiretor. No mesmo momento, pensou em gritar e chamar alguém, mas por algum motivo, resolveu ir até a cadeira em que estava o subdiretor. Quando conseguiu ver o rosto dele, o mesmo estava todo desfigurado e no lugar dos olhos, haviam dois vãos escuros. Ficou espantado e imóvel, até que conseguiu ouvir uma voz sair daquela figura medonha que estava sentada a sua frente.
- Você tem que parar isso!
3027: o ano do início - capítulo um
Imagem: http://piniweb.pini.com.br

Continua.

Sem tempo para dizer 'adeus'

sábado, 7 de junho de 2014
Talvez a única certeza terrena que temos é que um dia não estaremos mais aqui. Mesmo assim, parece que nos achamos isentos dessa lei da natureza, até que o pior acontece: alguém a quem amamos morre. A morte vem sem avisar e em muitos casos, não dá tempo para que últimas palavras sejam ditas, nem sequer um último "adeus".
Já é ruim quando alguém parte para longe sem data para voltar, mas pior ainda é saber que alguém não vai mais voltar. Por isso, aquele pensamento de viver cada dia como se fosse o último é muito válido. Devemos, antes de fechar os olhos para dormir ter todas as nossas pendências fechadas. Não deixar para o dia seguinte aquilo que poderemos não fazer amanhã.
Imagem: reprodução

No vídeo abaixo, você pode conferir uma dramatização de como poderia ser essa despedida. Esse adeus.

As 6 melhores paródias do comercial do Bom Negócio

quinta-feira, 5 de junho de 2014
Muito se sabe que a zoeira não tem limites. Desde os primórdios das coisas primeiras, o povo sempre gostou de coisas que o fizesse rir. Creio que esse é um dos motivos do surgimento das paródias, que são imitações cômicas que se utilizam da ironia e do deboche. Dito isto, vamos apresentar as 6 melhores paródias do bomnegógio.com | A cada um minuto, quatro coisas vendem.
Bom negócio - Paródias engraçadas
Imagem: reprodução

6. Eu quero café

Ex-universitário.

5. Roseana Sarney

Explosão de sentimentos.

4. Didi

No céu tem pão?

3. Valdemiro Santiago

Ele só queria avisar uma coisa nunca antes dita por ele: está sendo perseguido.

2. Ronaldo Fenômeno e Pelé

Os filósofos da Copa.

1. Dilma

Faça um bom negócio nessas eleições: assista ao horário político, pesquise sobre seus candidatos e vote consciente.

'Oi amor, já estou em casa'

quarta-feira, 4 de junho de 2014
Um dia normal. As coisas como devem ser: o Sol lá em cima, as árvores em pé, os pedreiros cantando as transeuntes, tudo "sertinho"... até que eu recebo este e-mail:

E-mail: "Oi amor, já estou em casa / Ligo depois / Bjs
E-mail recebido

Depois disso, o dia virou: o Sol se escondeu atrás de umas vinte nuvens, algumas árvores caíram e as transeuntes começaram a cantar os pedreiros, dizendo que "homem bom é homem trabalhador". Como que pode uma tal de Andreia Rocha me mandar um e-mail desse? Está em que casa, se eu estava na minha casa? Eu tenho outra casa? Por que ela não ligou ainda? Estou com o celular carregado, até pus crédito, coisa que não fazia desde o final do ano passado (já que ninguém liga pra mim, nem mim liga pra ninguém).
Depois que cessei os questionamentos, fui pesquisar no google o endereço andy@mailvert.com.br e descobri que ela - a Andreia - enviou a mesma mensagem pra outras centenas de pessoas. Ou seja, além de eu ter um "amor" que nem sabia, esse meu amor é infiel. Que vida tirana. Que ordinária.

Passado o momento de desilusão, bloqueei esse e-mail e recomendo que você, caso tenha recebido a mensagem, faça o mesmo.

Spam

Deixando a brincadeira de lado, esse tipo de e-mail, conhecido também como spam, pode vir com algum vírus, ou links para vírus que podem se instalar no seu computador e roubar seus dados. Alguns e-mails vêm sem link nenhum, nem mesmo arquivos anexados, o que pode dar a impressão de que eles são originais. No caso desta mensagem, provavelmente o objetivo do remetente era que eu respondesse, assim ele poderia pegar meu IP e  acabar rastreando e hackeando meu computador. Por isso, jamais responda a qualquer e-mail suspeito. Se você já o fez, faça uma varredura na máquina com o seu anti-vírus. Fique atento!

Gmail

Atualmente, meu provedor de e-mails é o gmail.com. Sou suspeito de dizer que ele é o melhor, mas dos provedores que já tive - hotmail, r7, e outros que nem lembro mais - o Gmail é o que mais me agradou. Além disso, ele tem um filtro bem eficaz para detectar spam. Em algumas mensagens, até aparece uma tarja vermelha alertando que aquele e-mail pode ser malicioso.
Spam
Tarjas amarelas e vermelhas do Gmail

 Então, fique sempre ligado e com anti-vírus atualizado (até rimou).
Hasta la próxima.

Uma forma de expressão

terça-feira, 3 de junho de 2014
Não é só o texto escrito que nos diz algo. Qualquer coisa, abstrata ou não, icônica ou não, audível ou não, qualquer tipo de interação, enfim, qualquer coisa mesmo transmite algo. Às vezes, de maneira direta, ás vezes, não. Toda essa introdução foi necessária para eu apresentar pra vocês (ou apenas pra você) como que está minha inspiração, não só pra esse blog, mas para as outras coisas do cotidiano.
Dito isso,   eis como ela está:

























II Concerto de Música Vocal

domingo, 1 de junho de 2014
No dia 30 de maio deste ano, o Coral Municipal de Cascavel apresentou o II Concerto de Música Vocal, com regência de Luis de Oliveira. Além da apresentação do coral, houve também solos, duetos e trios.
Quem perdeu, poderá conferir as apresentações na lista de reprodução abaixo.
II Concerto de Música Vocal - Coral Municipal de Cascavel
Arte: J.R.P.

Destaque

Embora eu tenha gostado de todas as apresentações, a que mais me chamou a atenção foi a Mon Coeur s' Ouvre à Ta Voix, interpretada pela mezzo soprano Karol Schmidt. Esta canção é da ópera Sansão e Dalila. A obra por si só já é belíssima, mas a interpretação dada por Karol realmente me emocionou.

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