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A chata arte de fazer a barba

segunda-feira, 4 de abril de 2016
O dia já tava chato; e mais chato que o dia estava eu. Às vezes sou muito chato, confesso. Pra piorar as coisas, resolvi fazer a barba, e ocorreu tudo muito bem.

Imagem: www.materiaincognita.com.br

Pois é, o que poderia ser um problema, como sempre é, hoje não foi. Fiz a barba e não me cortei. Viva!! Mas, não estou satisfeito. Não com a barba, mas com sei lá o que...

Não reclame, esse texto terá excesso de "mas" e não tô nem aí pra isso.

Mas é chato mesmo fazer a barba. Você fica ali no banheiro, de frente pro espelho. Aquele cara, que é você mesmo, fica te encarando. Enche a cara de espuma branca. "Isso não é barba de Papai Noel não, cacilda!". Ele fica te olhando com o rosto meio virado pra cima, meio virado pro lado. O que tá querendo? Olha pra lá, boi!! Ele não olha, faz careta.

Aí depois de meia hora, ainda tem mais pelo na cara do que árvore na Amazônia. Como pode isso? Ainda sem nenhum corte. Isso é um milagre. Depois de um tempo, você desiste e deixa como está mesmo. Enxagua a cara, engole alguns pelos pelo nariz, entra espuma nos olhos, nos ouvidos. Tudo que você quer é que aquilo acabe logo. Você não consegue enxergar; lógico, está com os olhos fechados e ardendo. Decide tomar banho (é meio que obrigado a fazer isso).

Banho tomado, você se enxuga e... percebe que deixou o bigode lá. Sério, sobrou o bigode. Tá parecendo os tios de novelas mexicana. Mas, você tá com preguiça. Preguiça de tudo. Vai ficar assim mesmo.