novembro 2015 | Blog do Joanir -->

13:40

quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Um dia não nos veremos mais.
Não conversaremos mais.
Nem brincaremos com as mesmas palavras de sempre.
Nem aquele minuto só nosso fará sentido.

Mas, vale a pena estar fazendo essas coisas agora com você.

Dois corações. Um que bate, outro que sente.
Um poema só nosso

E Brenda...

terça-feira, 17 de novembro de 2015
Nunca fui de me apaixonar. Quem me conhece muito bem sabe que estou mentindo quando digo isso. Mas talvez as coisas tenham mudado desde que me mudei pra cá.

Casal abraçados sentados de baixo de uma árvore num pequeno morro.
Imagem: http://asrosasdeumagrandesaudade.blogspot.com.br

Eram três da tarde de um dia como qualquer outro quando percebi que alguém me faltava. E Brenda...

Quem era Brenda? Por que ela não me saía da cabeça? Seria mais uma de minhas idealizações como Fer foi? Mas não havia comparação, pois era Brenda a única que eu pensava.

Caminhei mais algumas ruas, era sábado. Vi algumas pessoas. Ouvi sorrisos vindo das casas. Automóveis correndo. O vento que não balançava as árvores. A pressa que não existia. E Brenda.

Liguei uma música no meu celular. Continuei andando. Tudo desapareceu, os sons, as pessoas, o vento, menos Brenda.

Antes de vir pra cá, nos víamos todos os dias, eu e ela. Primeiro, eram só olhares. Porém, depois, tomei coragem e falei algumas coisas pra ela. Nos tornamos amigos, rimos muito. Fui alguns sábados na casa dela. Éramos as pessoas na rua. O vento balançavam os cabelos dela. Corríamos para ver se chegávamos primeiro que os automóveis em um ponto. Éramos apressados em viver aquilo.

Quando foi que eu a perdi? Sempre víamos as mesmas coisas. Ouvíamos as mesmas músicas. Um dia, vimos uma pessoa estranha caminhando pela rua. Toda desligada, com fones nos ouvidos,  perdida de si, lentamente andando pela calçada.

Hoje, essa pessoa sou eu. E Brenda... Brenda está longe de mim.

Tenho uma namoradinha

terça-feira, 3 de novembro de 2015
Queridos amigos, venho, por meio desta postagem, informá-lo que tenho uma namoradinha. Ela já me acompanha há algum tempo, mas só agora estamos oficializando nossa união.

Desenho de um casal de namorados se beijando. O cenário é muito claro, parecendo que estão na neve, mas o dia está bem ensolarado.
Imagem: https://lojasvaral.wordpress.com

Não querendo fazer propaganda, mas se eu consegui, você também consegue. O que não deve é perder a esperança. Um dia, alguém cai na sua rede ou você cai na rede dela.

Tudo começou há um tempo atrás (...na ilha do sol). Eu estava praticando o deboísmo (ato de estar de boa) e, do nada, percebi que alguém me namorava. A princípio, pensei que era um equívoco. Quem sabe, ela estivesse interessada no carinha de trás. Mas não tinha ninguém atrás (nem o cachorro, nem a criança), era eu mesmo.

Papo vai, papo vem (mais vem do que vai) e eis que surge la pasión. Enamorados, nos namoramos. Mas, pra que esse texto todo faça sentido, precisa haver um problema. Já repararam que todo texto literário, toda novela mexicana e todo sertanejo universitário tem que ter um problema? Senão, não há o que se contar.

Então, prosseguindo, o problema começou quando ela se tornou possessiva. Controladora. Ciumenta. Pois é, essa é a minha namorada.

Não posso falar um "a" de arroz com outra moça que ela já me ataca. Se vou passar por um grupo de meninas que estão me olhando, pelo menos na minha imaginação (igual as de 2013), ela me faz alterar a rota. Ou me faz olhar pro lado, pra frente, pra cima.

E pras amizades, ela é mais ciumenta ainda. Ter amigas mulheres, nem pensar. Amigos homens, alguns, conhecidos de longa data.

Apesar dos pesares, esse é um namoro que já dura mais de 20 anos. E (olha que coisa romântica), de certa forma, ela me define. Se sou o que sou hoje, boa parte de culpa ela tem. A minha namorada, Timidez <3.