Eu sou uma pessoa de poucos amigos, mas de bons amigos, e como diz o ditado, melhor ter qualidade do que quantidade. No Facebook, não é diferente, tenho poucos contatos e dos poucos contatos, poucos amigos. Mas para essa benedicta rede social, é pouco, muito pouco. Então, vez ou outra, outra ou vez, eles me mandam umas sugestões de amizades.
Geralmente, não conheço nem 90% dessas pessoas que supostamente o Facebook acha que conheço. Eu gosto de pessoas, embora não pareça, mas o Facebook me manda cada gente estranha, não que sejam feias, mas são estranhas. Às vezes aparece uma bonitona, daí eu entro no perfil e vejo em letras brilhantes: "está em um relacionamento sério com Roberval". Meus parabéns, Roberval! Se tá em relacionamento sério, principalmente os que duram três meses, eu nem quero conta, passo pra próxima.
Não uma vez, mas várias, encontro pessoas que trabalham na VASP. Não só as novinhas, mas as graduandas também. Como é que pode? A pessoa parou no tempo, será? Pior são os que trabalham na empresa "não" e estudam no "ainda não". Fico imaginando como foi a entrevista de emprego desse ser vivente:
- Bom dia, Josefina. Por que você quer trabalhar na nossa empresa Não?
- Não é tudo pra mim!
Sai uma lágrima de emoção da entrevistadora:
- Me diga, você é formada em qual instituição?
- Ainda não.
Rios correm dos olhos da entrevistadora:
- Ahh, é uma de nossas filiais.Está contratada!
E se abraçam: a entrevistadora emocionada e a entrevistada sem saber o que aconteceu. Dois dias depois, Josefina é demitida, também sem saber porquê, mas isso não vem ao caso agora.
Imagem: Edição nossa |
Eu acabo ignorando todas as sugestões do Facebook. Não uso o Face para conhecer gente nova, mas sim, para interagir com as que já conheço. Não busco mil contatos para ter de enfeite, mas sim alguns amigos para bater um bom papo até altas horas. O lado bom do Face é esse, de aproximar pessoas distantes, como por exemplo, das pessoas que moram em Goiânia, aquela terra onde o sabiá nem canta mais.
Enfim, Facebook, pare de sugerir!