Esse título é sensacional e bem original, não é?! Talvez... Mas o problema não está nem tanto no título, mas mais no fato de fato: hoje não teve aula e eu fui à universidade crente que teria a última aula duma disciplina de mestrado. Não fui saltitante, pois o sedentarismo pelo qual tenho passado nos últimos seis meses me impediria disso. Fui olhando para o céu (e para frente), do mesmo jeito que eu ia em 2012, só que por outro caminho.
E a quem importa isso que estou escrevendo? Bom, creio que a ninguém, mas escrevo isto porque tenho um marcador aqui no blog chamado "Dia a dia", em que eu me dispus a escrever coisas interessantes que acontecem nos meus dias. Porém, ultimamente, não tem acontecido muita coisa interessante, salvo em alguns sonhos, mas estes só posso contar no meus outro blog. Então, seguindo o texto...Eu seguia para a universidade observando o céu e filosofando internamente. Eu pensava assim: o dia pode parecer ruim de início, mas ao levantar-se cedo, você é brindado com um dos mais belos espetáculos da natureza: o nascer do sol. Pensei mais ou menos isso, sorri e depois questionei o meu sorriso. Seria verdadeiro? Me vi em um vídeo ontem e não gostei da minha cara. Mas isso fica pra outra hora.
Imagem: http://www.capitalfm.com.br |
Chegando na bendita universidade, as coisas pareceram normais. As tias (que não são irmãs nem do meu pai nem da minha mãe) na cozinha; os camaradas que ficam na frente do caixa (parecem que esse é o trabalho deles); carros estacionados nos estacionamentos; tudo como sempre foi. Até que chego na porta de entrada do prédio de aula e um servidor me pergunta o que eu sou:
- Até agora, gente, e com muito orgulho. Por quê?
- Bla bla bla (não lembro o que ele falou).
Eu não queria parar pra conversar, afinal não me enviaram o script do que eu teria que falar com aquele ser. Ele me perguntou novamente outra coisa e respondi que era aluno do mestrado de letras e adentrei no prédio de aula me dirigindo para a minha sala. Não tinha ninguém no prédio, nem mesmo os cachorros universitários. Os pedreiros não estavam fazendo som de fundo, algumas luzes estavam apagadas. Resolvi subir no colegiado: fechado. Na sala ao lado, do centro do curso, vi a porta aberta. Passei pela porta (talvez em algum momento da graduação, eu já tenha tentado passar pela parede) e vi uma estagiária. Acho que era estagiária, bonitinha até. Eu podia ter conversado mais com ela, perguntado como ela estava, se queria companhia, se sabia o porque de nem sempre o mar ser azul, mas simplesmente perguntei se ela sabia se haveria aula. Ela me respondeu negativamente, justificando a paralisação dos docentes.
Voltei para a sala pra ver se não tinha ninguém lá, e depois, na saída do prédio, talvez eu tenha aparecido na reportagem da Catve. Talvez. Após isso, retornei para casa, (in)feliz.