Quando abrimos a página de login do Facebook, vemos esta frase bonitinha: "No Facebook você pode compartilhar o que quiser com quem é importante para a sua vida". De fato, o suposto papel das redes sociais é unir as pessoas. Atualmente, muitas redes dessas existem e com o advento dos gadgets portáteis, leia-se tablets e smartphones, algumas redes sociais próprias para esses equipamentos foram criadas. Desse modo, a pessoa "não compartilha com o mundo" apenas sentada na frente do computador. Agora, ela leva no bolso o seu computador pessoal compartilhando o mundo por aquela telinha.
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Eis que surge, então, o WhatsApp, que se populariza e está entre as maiores redes sociais do mundo. Nada contra a rede em si, até porque eu não a conheço. Meu celular nem sequer roda Android. É do tempo do epa, com sistema operacional que só a empresa que o produziu sabe, isso se ela ainda existe. O problema não é o uso desta rede. O problema está no usuário. O problema está em transferir muitas coisas que fazíamos antes, como desejar um feliz aniversário, para o virtual. Salvo as pessoas que estão a longa distância, como em Goiânia (por exemplo, e oportuno) não se justifica mandar um abraço em texto para a pessoa que mora do outro lado da rua...
A humanidade, grosso modo, se desenvolveu ao relacionar-se uns com os outros. A internet, como um todo, é apenas mais uma linguagem humana, mas para sermos humanos completos, devemos usar todas as outras nossas linguagens. Do jeito que a carruagem anda, ou do jeito que os bits são transmitidos, futuramente perderemos a capacidade de sorrir, de chorar, de abraçar, pois para tudo isso bastará enviar um smile.
O motivo de eu escrever esse post se deu depois de assistir a esse vídeo que mostra uma interação virtual entre um casal. Trata-se de uma ficção, mas com certeza, se eu fosse o editor deste curta, colocaria no começo, em letras gigantes: "Baseado em fatos reais", seguido de um .....