Ontem, fui ao lago com azamigas (um amigo iria também, mas acabou não indo) e foi muito legal. Até mesmo a chuva que nos expulsou do local foi um atrativo a mais (é maneiro ver o povo fugindo das águas). O problema foi na hora de voltar, ao pegar o ônibus coletivo e me deparar com a juventude de hoje.
Realmente, estou preocupado com o país, já que as crianças de hoje são o nosso futuro. O que vai ter de zoeira mais pra frente é algo a se pensar. Imagina só, daqui a 10 anos um moleque de hoje (que lá terá seus 20 e poucos anos) fazendo uma entrevista de emprego:
- Então, Pedro, qual sua pretensão aqui na nossa empresa?
- O que é pretensão, coroa?
A juventude atualmente está burra. Isso mesmo, parece até contradição que numa época onde o conhecimento está tão disponível e as coisas tão precoces, as crianças utilizem todas essas facilidades apenas para besteiras, para zoeiras, para quererem se aparecer. Creio e torço para que no meio de tantos, existam uns poucos que saibam aproveitar o que anos de história e avanços os está proporcionando.
Voltando ao ônibus, sentei-me num banco perto da janela. A chuva já tinha me dado um baita banho e ainda assim aumentava cada vez mais. Nesse instante de observação (e preocupação), alguns "jovens" entraram no ônibus fazendo o maior barulho. Estavam "em casa", como se só eles estivessem ali. Não se importavam com os outros usuários do transporte. Gritavam e faziam de tudo para serem notados. Carência? Que nada! Falta de educação mesmo! Motivos? O mais gritante e evidente é a desestruturação da família e a estatização dos menores. Explico. Primeiro: já faz muito tempo que os pais deram à escola a obrigação de educar seus filhos. Escola é e sempre será um lugar de ensino, não de educação. É preciso saber diferenciar uma coisa da outra. E segundo: criaram-se leis idiotas de que criança (com 14 ou mais anos) não podem trabalhar, mesmo querendo. Aos pais foi proibido disciplinar. Nas escolas, o professor não pode mais ensinar ao alunos; tem-se que valorizar o cotidiano do mesmo. Tem um teórico (não me recordo o nome dele) que disse algo mais ou menos assim:
Se alguém chamasse a atenção dos adolescentes que estavam bagunçando no ônibus, provavelmente seria tachado como "limitador de criatividades", ou de um "antiquado, ultrapassado, que não deveria expor suas opiniões, pois elas não servem de nada". É assim que está. Não se pode mais pôr limites.
Se continuarmos assim, os ditos "futuro do nosso país" estarão ainda zoando nesse tal futuro, enquanto os velhos "antiguados e tudo mais" estarão ainda trabalhando.
Imagem: http://www.desfavor.com |
Voltando ao ônibus, sentei-me num banco perto da janela. A chuva já tinha me dado um baita banho e ainda assim aumentava cada vez mais. Nesse instante de observação (e preocupação), alguns "jovens" entraram no ônibus fazendo o maior barulho. Estavam "em casa", como se só eles estivessem ali. Não se importavam com os outros usuários do transporte. Gritavam e faziam de tudo para serem notados. Carência? Que nada! Falta de educação mesmo! Motivos? O mais gritante e evidente é a desestruturação da família e a estatização dos menores. Explico. Primeiro: já faz muito tempo que os pais deram à escola a obrigação de educar seus filhos. Escola é e sempre será um lugar de ensino, não de educação. É preciso saber diferenciar uma coisa da outra. E segundo: criaram-se leis idiotas de que criança (com 14 ou mais anos) não podem trabalhar, mesmo querendo. Aos pais foi proibido disciplinar. Nas escolas, o professor não pode mais ensinar ao alunos; tem-se que valorizar o cotidiano do mesmo. Tem um teórico (não me recordo o nome dele) que disse algo mais ou menos assim:
O papel da escola não é o de mostrar a face clara da lua, mas sim o de mostrar o que está na parte escura, onde a olho nu, não se pode ver.Em outras palavras, se o aluno vai para a escola aprender coisas do seu cotidiano, como pregam algumas filosofias, não há motivo para ele ir estudar. Está tudo errado. As coisas estão indo de mal à pior. As crianças estão crescendo mimadas e sem conhecimento dos limites e de suas obrigações. É porque "limitar as crianças é podá-las em suas criatividades", diria um teórico aqui. É porque "bater em uma criança, mesmo que para discipliná-la, a tornará traumatizada", diria outro teórico ali. E de dizeres em dizeres, vão tirando os poderes dos pais e dando para o Estado, que serve aos interesses ideológicos de quem está no poder.
Se alguém chamasse a atenção dos adolescentes que estavam bagunçando no ônibus, provavelmente seria tachado como "limitador de criatividades", ou de um "antiquado, ultrapassado, que não deveria expor suas opiniões, pois elas não servem de nada". É assim que está. Não se pode mais pôr limites.
Se continuarmos assim, os ditos "futuro do nosso país" estarão ainda zoando nesse tal futuro, enquanto os velhos "antiguados e tudo mais" estarão ainda trabalhando.