Após duas semanas e dois dias de aula, onde você aprendeu várias coisas relacionadas ao trânsito, e principalmente aos agentes do trânsito (em especial, você como motorista), é marcada a bendita prova teórica, onde, após responder 30 perguntas de múltiplas escolhas, você fica apto ou inapto para próxima fase. E é deste meu dia de prova que irei falar neste post.
Confesso que fiquei um tempinho tentando achar uma forma legal de começar esse texto. Bom, então, como não quero ser teórico aqui e dizer quais foram os processos e etc, falarei como foi o dia em que fiz a prova.
Dia 3 de novembro. Um dia calmo na pacata cidade de Cascavel. Fazia calor moderado e mal sabiam os moradores que um ser estava um pouco nervoso. Ele era eu. Que coisa, não? E realmente ninguém tinha nada a ver com isso.
Às 13 horas, pega o ônibus com destino ao Marrocos. Mentira, destino ao Detran (embora seja quase a mesma coisa). No terminal, pergunto ao motorista de um ônibus se aquele parava lá:
- Mas nenhum ônibus para lá... Passa por lá. - Deu vontade de xingá-lo, mas eu não tenho muita prática nisso.
Me falaram o ônibus certo e logo ele chegou. No caminho, com o celular em uma mão no aplicativo de GPS, perguntei pra mulher do meu lado se ela conhecia o bairro. Ela respondeu afirmamente e me indicou o ponto certo para descer.
Chegando lá, quase fim de mundo, adentrei no prédio e aguardei a prova começar sentado numa cadeira ao lado da sala de prova. O local era legalzinho. Existiam as sessão de cadeiras pra quem aguardava a prova e pra quem aguardava tirar a foto. Mais ao lado, alguns biombos onde trabalhavam alguns funcionário. Na sala de prova, estava a pessoa responsável por supervisionar o exame, além de vários computadores equipados para o teste.
Como cheguei cedo, faltando uns 40 minutos para 15 horas, fiquei lá viajando no pensamento. Até que chegou uma loirinha. A princípio, confundi ela com outra pessoa, mas logo se esclareceu. Ela sentou-se ao meu lado e começou a falar. Disse que achava que me conhecia de algum lugar. Ela não me era estranha. Falamos de várias coisas, perguntei a idade dela, o que fazia e pretendia fazer. Falamos de religião, de alguns preceitos bíblicos, do fim dos tempos, dos sinais, das farsas também. Conversamos de tal jeito que parecia que já nos conhecíamos a tempos. Quem me conhece, sabe como sou um pouco tímido e difícil de conversar, principalmente com quem não conheço.
Conversa vai, conversa vem e a supervisora da prova nos avisa que já poderíamos entrar. Boa sorte desejada e começa a prova.
Estava difícil. Bateu o desespero. Das perguntas que respondi, tinha de 5 a 10 questões que já haviam caído no simulado do Detran. Então, tentei me acalmar. Reli a mesma pergunta várias vezes. Quando terminei, voltei na 1 para rever, corrigir e contar. É, o mínimo que eu deveria acertar era 21, então, fui vendo questão por questão e somando as respostas que eu tinha quase certeza que havia acertado. E, por fim, cliquei em FINALIZAR.
"O resultado está disponível na internet". Apareceu essa mensagem no computador. Levantei-me e fui até onde estava a supervisora para ela me falar a nota.
- Você acertou 26. Parabéns!
Fiquei feliz. A loirinha também foi aprovada e fomos até a saída do prédio comemorando. Depois dei tchau pra mulher que estava cuidando do lugar (acho que era guarda) e pra loirinha e fui embora.
Repararam que eu não disse o nome dela né? Não, não é por privacidade. É que o espertão aqui não perguntou. Não perguntou nome, nem Whatsapp, nem estado civil, nem se ela queria namorar comigo, nem nada. Perdi a oportunidade. apenas. Eu não tenho jeito mesmo.
Mas já bolei um plano (que provavelmente não vai dar certo, mas vamos lá). Na próxima vez que eu a ver (se tiver uma próxima vez), seu nome será a primeira coisa que perguntarei. Logo em seguida afirmarei o seguinte:
- Tive uma revelação: se nos vermos mais uma vez, é porque vamos casar.
Vou direto ao ponto. Meio doido isso. Bom, é pra ser levado na brincadeira, mas vai que dá certo (risos).
A prova teórica do Detran |
Confesso que fiquei um tempinho tentando achar uma forma legal de começar esse texto. Bom, então, como não quero ser teórico aqui e dizer quais foram os processos e etc, falarei como foi o dia em que fiz a prova.
Dia 3 de novembro. Um dia calmo na pacata cidade de Cascavel. Fazia calor moderado e mal sabiam os moradores que um ser estava um pouco nervoso. Ele era eu. Que coisa, não? E realmente ninguém tinha nada a ver com isso.
Às 13 horas, pega o ônibus com destino ao Marrocos. Mentira, destino ao Detran (embora seja quase a mesma coisa). No terminal, pergunto ao motorista de um ônibus se aquele parava lá:
- Mas nenhum ônibus para lá... Passa por lá. - Deu vontade de xingá-lo, mas eu não tenho muita prática nisso.
Me falaram o ônibus certo e logo ele chegou. No caminho, com o celular em uma mão no aplicativo de GPS, perguntei pra mulher do meu lado se ela conhecia o bairro. Ela respondeu afirmamente e me indicou o ponto certo para descer.
Chegando lá, quase fim de mundo, adentrei no prédio e aguardei a prova começar sentado numa cadeira ao lado da sala de prova. O local era legalzinho. Existiam as sessão de cadeiras pra quem aguardava a prova e pra quem aguardava tirar a foto. Mais ao lado, alguns biombos onde trabalhavam alguns funcionário. Na sala de prova, estava a pessoa responsável por supervisionar o exame, além de vários computadores equipados para o teste.
Como cheguei cedo, faltando uns 40 minutos para 15 horas, fiquei lá viajando no pensamento. Até que chegou uma loirinha. A princípio, confundi ela com outra pessoa, mas logo se esclareceu. Ela sentou-se ao meu lado e começou a falar. Disse que achava que me conhecia de algum lugar. Ela não me era estranha. Falamos de várias coisas, perguntei a idade dela, o que fazia e pretendia fazer. Falamos de religião, de alguns preceitos bíblicos, do fim dos tempos, dos sinais, das farsas também. Conversamos de tal jeito que parecia que já nos conhecíamos a tempos. Quem me conhece, sabe como sou um pouco tímido e difícil de conversar, principalmente com quem não conheço.
Conversa vai, conversa vem e a supervisora da prova nos avisa que já poderíamos entrar. Boa sorte desejada e começa a prova.
Estava difícil. Bateu o desespero. Das perguntas que respondi, tinha de 5 a 10 questões que já haviam caído no simulado do Detran. Então, tentei me acalmar. Reli a mesma pergunta várias vezes. Quando terminei, voltei na 1 para rever, corrigir e contar. É, o mínimo que eu deveria acertar era 21, então, fui vendo questão por questão e somando as respostas que eu tinha quase certeza que havia acertado. E, por fim, cliquei em FINALIZAR.
"O resultado está disponível na internet". Apareceu essa mensagem no computador. Levantei-me e fui até onde estava a supervisora para ela me falar a nota.
- Você acertou 26. Parabéns!
Fiquei feliz. A loirinha também foi aprovada e fomos até a saída do prédio comemorando. Depois dei tchau pra mulher que estava cuidando do lugar (acho que era guarda) e pra loirinha e fui embora.
Repararam que eu não disse o nome dela né? Não, não é por privacidade. É que o espertão aqui não perguntou. Não perguntou nome, nem Whatsapp, nem estado civil, nem se ela queria namorar comigo, nem nada. Perdi a oportunidade. apenas. Eu não tenho jeito mesmo.
Mas já bolei um plano (que provavelmente não vai dar certo, mas vamos lá). Na próxima vez que eu a ver (se tiver uma próxima vez), seu nome será a primeira coisa que perguntarei. Logo em seguida afirmarei o seguinte:
- Tive uma revelação: se nos vermos mais uma vez, é porque vamos casar.
Vou direto ao ponto. Meio doido isso. Bom, é pra ser levado na brincadeira, mas vai que dá certo (risos).